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Sábado, 20 de julho de 2019








Quinto sábado depois do Pentecostes








Vida dos Santos



Santo Elias, Profeta






Data de celebração: 20/07/2019

Tipo de festa: Fixa

Santo (a) do dia: 
Santo Elias, Profeta

Biografia:

O profeta Elias nasceu em Tisbé, sudeste da Terra Santa, e foi contemporâneo do rei Acab e da rainha Jezebel. Morreu depois deles, julgando-se que ainda vivia no ano 850 antes de Cristo. Era da Tribo dos Levitas, da geração de Aarão. Algum tempo antes de seu nascimento, o reino Hebreu se dividiu em duas partes: o Reino Judeu e o Israelita. O primeiro ficou com as Tribos de Judas e Benjamim, sendo a sua capital, a cidade de Jerusalém. Ocupava a região do meio-oriente, da Terra Santa. O reino de Israel estava na região setentrional e ficou com as outras 10 tribos, sendo sua capital a cidade de Samaria.

Nos tempos do Profeta Elias, o povo hebreu que habitava o reino de Israel começou a se distanciar da sua fé e a venerar os ídolos pagãos, como Baal entre outros mais. Durante o reinado do rei israelita Ajab (877-854 antes de Cristo), Elias se viu chamado a servir a Deus como seu Profeta, convertendo-se num fervoroso defensor da verdadeira fé.

Assim, o Profeta Elias buscou convencer o ímpio rei Ajab a renegar os ídolos e aderir ao verdadeiro Deus, mas o rei não quis ouvi-lo. O profeta então predisse que, durante três anos, Israel não veria nem a chuva nem o orvalho, e que a seca e a fome se abateriam sobre Israel. Retirou-se depois para um lugar afastados nas proximidades de um riacho e, neste lugar, era alimentado por um corvo. Ao cabo de um ano, o arroio secou e Elias se dirigiu a Serepta de Sidón, ao norte da Terra Santa lá se estabelecendo na casa de uma pobre viúva. Mesmo carecendo de alimentos, com sua última porção de azeite e farinha preparou-lhe uma refeição. Depois disso, graças às orações que o Profeta dirigiu a Deus, nunca mais faltaram na casa da pobre viúva a farinha e o azeite e, por muito tempo, pode alimentar seu filho e seu hóspede. Quando a viúva de adoeceu repentinamente e faleceu, o Profeta a trouxe de volta à vida (3Reis 17).

No reino de Israel, o principal local de adoração de Baal era o Monte Carmelo. Ao final de três anos e meio do início da grande seca, o Profeta Elias reuniu ali o rei Ajab, seus sacerdotes e o povo e disse-lhes: «Até quando ficareis mancando nas duas pernas? Se o Senhor é Deus, sigam a Ele, e se é Baal, então sigam Baal! Então, para que todos soubessem quem é o verdadeiro Deus, Elias propôs erguer dois altares, um para cada um deles, e que o novilho sacrificado fosse posto sobre eles, mas que o fogo não fosse aceso. Invocaria então, cada qual, seu Deus, para que enviasse do céu o fogo para acender as lenhas. O Deus invocado no altar em que o fogo fosse aceso seria adorado como Deus Verdadeiro. E todos concordaram com a proposta do Profeta. Primeiro, os sacerdotes de Baal invocaram seu deus, pedindo que lhes mandasse o fogo. Gritavam e dançavam em torno do altar durante um dia inteiro. Elias debochava deles dizendo que seu deus estava dormindo, e que deveriam gritar ainda mais forte. Ao anoitecer, Elias mandou que se reunissem todos diante de seu altar. Seguindo suas orientações, cavaram em torno do altar um buraco e encheram de água, molhando completamente a lenha a lenha preparada para o fogo. Assim foi feito para que ninguém tivesse qualquer dúvida do que aconteceria. Logo, o Profeta começou a rezar: «Escuta-me, Senhor, e faze que este povo também saiba que só Tu és o único Deus em Israel, e que eu sou teu servo». E desceu do céu um fogo, queimando toda lenha, as pedras do altar e o pó em torno do altar, fazendo evaporar toda a água que estavam na vala aberta em torno do altar. Ao presenciar o que acontecera, o povo aterrorizado caiu de joelhos e exclamavam: «O Senhor é Deus! O Senhor é Deus! Depois, capturaram todos os sacerdotes de Baal e os mataram, pois que, durante tanto anos, foram por eles induzidos ao engano. Pressionado pelo que havia acontecido, o rei Ajab e seu povo começaram a descer do monte. Então o céu se cobriu de nuvens e a chuva voltou, a primeira chuva depois de três anos de seca. Assim, muitos israelitas se converteram a Deus.

Depois deste acontecimento, Jezebel, a esposa de Ajab, começou a perseguir o Profeta que teve de esconder-se no deserto e, finalmente, chegou ao monte Horeb, próximo do Sinai. Neste lugar Elias teve uma visão; primeiro sentiu uma brisa suave, e logo viu Deus que lhe ordenou que ungisse Eliseu, que o sucederia como profeta (3Rs 19). Sua vida, como Profeta, teve um fim extraordinário: foi transportado ao céu numa carruagem de fogo (4Rs 2,11) na presença do profeta Eliseu que recebeu a capa do Profeta Elias com a qual realizou seu primeiro milagre. E, Elias, como o seu ancestral Henoc, foi conduzido em vida, alma e corpo, para o céu (Gn 5,24). Diz-se que, tanto o profeta Elias como Henoc retornarão à terra antes do final do mundo, para acusar o anti-Cristo, e serão martirizados em suas mãos.

Elias, com seus grandes feitos, ajudou no estabelecimento da verdadeira fé, junto ao povo Israelita, destruindo a idolatria e preparando, portanto, a vinda de nosso Salvador ao mundo. A sua fervorosa defesa da fé, a sua absoluta obediência à vontade de Deus, a pureza e castidade de sua vida, a dedicação à oração e a contemplação dos mistérios divinos, são qualidades que distinguem este grande Profeta. Na Sagrada Escritura o profeta Elias aparece como o homem que caminha sempre na presença de Deus. O seu lema era «ardo de zelo pelo Senhor Deus dos exércitos». Seus contemporâneos o chamavam «O homem de Deus». «Então surgiu um profeta como um fogo cujas palavras era um forno aceso» (Ecl 48,1).

                                                                                                                        Trad.: Pe. André



Santo Elias, profeta, séc. IX a.C.

O profeta Elias nasceu em Tisbé e foi contemporâneo do rei Acab e da rainha Jezabel. E morreu depois deles, julgando-se que ainda vivia no ano 850 antes de Cristo. Mas pouco mais se sabe. A sua memória perdurou como a de um homem de Deus.

«Então surgiu um profeta como um fogo cujas palavras era um forno aceso» (Ecle. 48,1). O profeta é Elias. A Ordem do Carmo reconhece-o como seu pai e inspirador espiritual. Na verdade o primeiro grupo de Carmelitas ao fixar-se no Monte Carmelo escolheu viver no lugar junto à fonte de Elias. Este lugar forneceu o nome ao grupo – Carmelitas – e marcou profundamente o seu carisma. Elias, porém não foi um legislador ou organizador, não foi um chefe com inclinações para estruturar fosse o que fosse. Não escreveu nada sobre oração, não o vemos a passar longas horas em oração (embora certamente as tenha passado). Porém, o seu amor aos lugares solitários fez com que os habitasse e os enchesse de sentido com a sua presença de homem de Deus. No Carmelo um homem de Deus – Elias –, viveu apenas para Deus porque a única ocupação que vale a pena é contemplar a beleza de Deus.

Para o peregrino que visitava a Terra Santa, o Monte Carmelo era o lugar onde Elias vivera. Elias escolhera a Montanha do Carmelo para, no silêncio e na solidão, saborear a presença de Deus; aí levou uma vida eremítica e travou uma grande e decisivo duelo contra os profetas de Baal, que levavam o povo de Israel à idolatria. No ponto mais alto do monte Elias venceu o desafio e provou aos israelitas (rei incluído) que Jahvé, o Senhor Deus, é o único e verdadeiro Deus.

Elias é líder espiritual, mas essencialmente é um profeta e um homem de Deus. As suas primeiras palavras são como que um grito de guerra que saem da sua boca para afirmar: «Vive Deus!». Ao escolher viver no Monte Carmelo, nas proximidades da fonte de Elias, os Carmelitas exprimiam o desejo de imitar o Profeta, pois também eles desejam adorar o único Deus verdadeiro e mostrá-lo ao povo. O nome Elias significa «Deus é meu o Senho». A sua fé no único Deus – fé amadurecida na provação – impressionou muitíssimas gerações de homens e mulheres crentes. Na Sagrada Escritura o profeta Elias aparece como o homem que caminha sempre na presença de Deus…

O seu lema era «ardo de zelo pelo Senhor Deus dos exércitos».



Extraído do site: ecclesia.com.br



Hino do dia





Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)



Celebrações do dia



1. Profeta Elias, o Tessalonicenses

2. Lembrança da inauguração do templo do Santo Prodromos do Mosteiro de Stoudiou

3. São Abraão de Cook

4. Socorro das Santíssimas Relíquias de Santo Atanásio Abade do Mosteiro de Brest

5. Assembléia dos Santos Russos da França terminou


Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)



Leituras do dia




Epístola - Tiago 5, 10-20

Evangelho - Lucas 4, 22-30

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)



Jejum



Livre

Permitido todos os alimentos.

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)














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