«Domingo
de Tomé» ou «Domingo Novo»
(2º
Domingo da Páscoa - Modo 1)
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Matinas
Tropário:
Embora
a pedra fora selada pelos Judeus, e os soldados guardassem Teu
puríssimo corpo, ressurgiste no terceiro dia, ó Salvador, dando a
vida ao mundo. Por isso, as potestades celestes a Ti, fator da vida,
clamaram glória à Tua ressurreição, ó Cristo, glória ao Teu
reino, glória à Tua providência, Tu que És o único filantropo.
Glória
ao Pai , ao Filho e ao Espírito Santo,
Embora
a pedra fora selada pelos Judeus, e os soldados guardassem Teu
puríssimo corpo, ressurgiste no terceiro dia, ó Salvador, dando a
vida ao mundo. Por isso, as potestades celestes a Ti, fator da vida,
clamaram glória à Tua ressurreição, ó Cristo, glória ao Teu
reino, glória à Tua providência, Tu que És o único filantropo.
Agora,
sempre e pelos séculos dos séculos. Amém.
Theotokion:
Gabriel
te trouxe a salvação, ó Virgem, o Senhor de todas as coisas se fez
carne em Ti, Tu és a arca santa de Seu poder, como disse o justo
Davi.
Ti
tornaste mais vasta que os céus, porque carregaste o Criador.
Glória
àquele que fez sua morada em Ti!
Glória
àquele que veio de Ti !
Glória
àquele que nos libertou pelo teu parto!
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Katisma:
Ó
Salvador, os soldados que guardavam Teu sepulcro, com os olhos
ofuscados pelo brilho da aparição do anjo tombaram como mortos,
enquanto as Santas mulheres proclamavam a Tua ressurreição.
Ó
destruidor da morte, prostrados a Teus pés, nós Te glorificamos a
Ti que ressuscitaste do sepulcro, porque és o nosso único Deus.
Glória
ao Pai , ao Filho e ao Espírito Santo.
Ó
Deus de misericórdia, livremente quiseste ser crucificado!
Ó
doador da vida, como um morto foste colocado no sepulcro!
Ó
poderoso, por Tua morte quebraste o império da morte. Ó amigo do
homem, os guardas diante de Ti, logo que despertaste aqueles que
estavam mortos há séculos!
Agora,
sempre e pelos séculos dos séculos. Amém.
Theotokíon:
Nós
te conhecemos como a Mãe de Deus e após o teu parto, nós vimos
brilhar tua virgindade . com amor, nós nos refugiamos em ti, ó toda
bondade . Nós, pobres pecadores, em ti encontramos, nosso único
refúgio, em ti depositamos nossa salvação em meio às provas,
porque és a única sem mancha.
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Ypakoí:
O
arrependimento do ladrão o fez ganhar o paraíso. O lamento das
portadoras de aromas proclamou a boa nova de que tinhas ressuscitado
dando ao mundo sua grande misericórdia, ó Cristo.
Antifona:
Clamo
à Ti, ó Senhor, no meu sofrer . Presta ouvidos à minha dor.
Verdadeiramente
a vida dos habitantes do deserto é feliz, porque eles são
conduzidos pela Tua divina paixão.
Glória
ao Pai , ao Filho e ao Espírito Santo. Agora, sempre e pelos séculos
dos séculos . Amém.
Pelo
Espírito Santo toda criação, visível e invisível, é preservada,
porque Ele é todo Poderoso e é verdadeiramente, uma das Três
Pessoas Divinas.
Prokimenon:
Agora
eu me levantarei, diz o Senhor; faço a salvação e a declaro. (
2 x )
Stichos:
As
palavras do Senhor, são palavras puras.
(
repete a 1ª. )
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Evangelho:
Mt
28, 16-20
Evangelho
de Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo o Evangelista São Mateus.
Naquele
tempo, os onze discípulos partiram para a Galiléia, para o monte
que Jesus lhes tinha designado. E, quando o viram, o adoraram; mas
alguns duvidaram. E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me
dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos
de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do
Espírito Santo; eEnsinando-os a guardar todas as coisas que eu vos
tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a
consumação dos séculos. Amém.
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Kondakion:
Na
Tua glória, ressuscitaste do túmulo, porque és Deus; o mundo
ressuscita contigo e os homens Te celebram como Deus; a morte
desaparece, Senhor; Adão, livre dos entraves, se rejubila; Eva, na
sua alegria clama: "Ó Cristo, dá a Tua ressurreição aos
homens".
Ikós:
Cantemos
o ressuscitado do terceiro dia o Deus Todo-Poderoso,
aquele
que destrói as portas do inferno e eleva o túmulo
os santos,
seus fiéis!
Benevolentemente,
Ele
apareceu as santas mulheres,
dizendo: "Alegrai-vos",
e revelou a alegria aos apóstolos, Ele é o único
doador da vida.
As
mulheres clamavam, anunciando aos discípulos
a
boa
nova, os sinais
da vitória. O inferno geme, a morte se lamenta e o
universo
se rejubila.
Ó Cristo, toda criação se alegra, pois
Tu deste
a
todos a ressurreição.
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Exapostilarion:
Vamos
com os discípulos para o Monte da Galiléia para ouvir o Cristo
dizer: "Toda autoridade me foi dada no céu e na terra"; e
aprender a batizar em nome do Pai, do Filho e do
Espírito
Santo; e ouvir a promessa de que Ele estará com seus eleitos até a
consumação do mundo.
Theotokion
Ó
Virgem Mãe de Deus, tu que te alegraste quando viste com os
discípulos, o Cristo se levantar do túmulo, após três dias, como
Ele havia predito; e aparecer-lhes para ensinar os bons atos; e
ordenar o batismo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Fazendo-te acreditar na Sua ressurreição e glorificando-te.
Laudes:
1º
- Cada criatura deve louvar o nome do Senhor. Louvai, pois, o
Senhor, do alto dos céus.
Louvai
o Senhor das alturas; porque Ele merece ser louvado eternamente.
2º
- Louvai o Senhor, todos os seus anjos e sua força, pois Ele merece,
para sempre ser louvado. Esta glória será para todos os seus
justos.
Ó
Cristo, nós cantamos Tua paixão salutar e glorificamos Tua
ressurreição.
3º
- Cantem-lhe salmos com tambores e cítaras.
Tu
que padeceste na cruz, venceste a morte e ressuscitaste dos mortos,
preserva nossas vidas, ó Senhor que És o único Todo-Poderoso.
Louvai-O
com a lira e a harpa; louva-O com adufes e danças.
4º
- Ó Cristo que despojaste o inferno e elevaste o homem, por Tua
ressurreição, concede-nos um coração puro para cantar para Ti e
glorificar-te.
Louvai-O
com címbalos sonoros.
5º
- Ó Cristo, nós cantamos a Ti e glorificamos Tua
divina humilhação.
Tu
que nasceste da Virgem sem Te separar do Pai, sofreste como um
mortal, por Tua própria vontade, padeceste na Cruz, ressurgiste do
túmulo como de um leito nupcial para salvar o mundo.
Glória
a Ti Senhor !
6º
- Louvai-o com címbalos retumbantes.
Na
hora em que foste pregado no madeiro da Cruz as forças inimigas
foram condenadas à morte; a criação tremeu de temor e Teu poder
despojou o inferno; ressuscitaste os fiéis de seus túmulos e
abristes as portas do paraíso.
Ó
Cristo, nosso Deus, glória a Ti.
7º
- Todo ser que respira, louve o Senhor.
As
Santas mulheres, portando mirra, dirigiram-se, às pressas, ao Teu
sepulcro, chorando.
Elas
encontraram a porta aberta e aprenderam do anjo, a história do novo
e maravilhoso milagre;
Elas
anunciaram a boa nova aos discípulos: O Senhor ressuscitou e
concedeu ao mundo a grande misericórdia.
8º
- Louvai-O com instrumentos de corda e de sopro. Louvai-O com
címbalos sonoros.
Ó
Cristo, nosso Deus, nos adoramos as chagas de Tua divina paixão.
E
este grande sacrifício que celebraste em Sião, onde Deus se
manifesta até o fim dos tempos.
Porque
Tu, ó Sol da Justiça, brilhaste sobre aqueles que dormiam nas
trevas para levá-los à luz que não se acaba.
Ó
Senhor, glória a Ti.
9º
- Confesso a Ti, ó Senhor, de todo coração e observo todos os Teus
milagres.
Escutai,
ó judeus e dizei-nos: Onde estão os selos do túmulo? Onde estão
as muralhas?
Como
vendeste aquele que não tem preço? Como roubaste o tesouro?
Judeus
sem fé, porque caluniar a ressurreição do crucificado ?
Ele
ressuscitou, livre entre os mortos, concedendo ao mundo sua grande
misericórdia.
Eothino
Glória
ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.
Para
os discípulos que foram ao Monte que Ele designara, o Senhor se fez
presente, antes de se desprender das coisas terrenas; ao verem O
adoraram, entenderam toda autoridade de que o Senhor estava
investido, receberam a missão de anunciar a Sua ressurreição
dentre os mortos e Sua ascensão ao céu.
Receberam
a promessa da presença divina entre eles, como Salvador de nossas
almas, até a consumação dos séculos.
Agora,
sempre e pelos séculos dos séculos. Amém.
Theotokion
Bendita
e venerável és Tu, ó Mãe de Deus, em cujo seio se encarnou Aquele
que visitou o inferno, libertando Adão e Eva da maldição,
destruindo a morte e dando a vida a todos nós.
Por
isso bendirei o Cristo em qualquer tempo, e sempre o Seu louvor
estará em minha boca (2 vezes).
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Hoje
é a salvação do mundo. Louvemos Aquele que ressuscitou do túmulo,
dando-nos origem a uma nova vida, porque anulou a morte com a Sua
morte e nos concedeu a misericórdia de obter essa grande vitória.
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Divina
Liturgia
Issodikon:
Bendizei
a Deus nas vossas assembléias
Bendizei o Senhor, filhos de Israel!
Salva-nos, ó Filho de Deus, que ressuscitaste dentre os mortos, a nós que a Ti cantamos: Aleluia!
Bendizei o Senhor, filhos de Israel!
Salva-nos, ó Filho de Deus, que ressuscitaste dentre os mortos, a nós que a Ti cantamos: Aleluia!
Tropário
da Ressurreição - 1º tom:
Embora
a pedra fora selada pelos Judeus, e os soldados guardassem Teu
puríssimo corpo, ressurgiste no terceiro dia, ó Salvador, dando a
vida ao mundo. Por isso, as potestades celestes a Ti, fator da vida,
clamaram glória à Tua ressurreição, ó Cristo, glória ao Teu
reino, glória à Tua providência, Tu que És o único filantropo.
Tropário
de São Tomé – Modo Grave:
Do
sepulcro selado ressurgiste, ó Vida; e as portas estando fechadas,
entraste no meio dos discípulos, ó Cristo Deus, ressurreição de
todos, e renovaste em nós, por seu intermédio, o espírito de
retidão, segundo tua grande misericórdia.
Tropário
de São Pedro e São Paulo:
Príncipes
dos apóstolos e doutores do Universo, São Pedro e São Paulo, rogai
ao Mestre de todas as coisas que dê a paz ao mundo e às nossas
almas a sua grande misericórdia.
Kondakion
– 1º tom:
Glória
ao Pai , ao Filho e ao Espírito Santo.
Tu,
sendo Deus, te levantaste do túmulo, e devolveste a vida ao mundo; a
natureza humana, por isso te louva: a morte foi vencida, Adão se
regozija, ó Mestre, e Eva, liberta agora das cadeias da morte, com
alegria exclama: Tu, Cristo, és o que a todos dá a Ressurreição!
Theotokion:
Agora,
sempre e pelos séculos dos séculos. Amém
Quando
Gabriel te saudou, ó Virgem, dizendo: "alegra-te!" e com
sua voz, o Salvador encarnou-se em ti, tabernáculo santo; e, como
falava o Justo Davi: "veio do céu trazendo o Criador de tudo",
glória Àquele que habita em ti, glória Àquele nascido de ti e que
nos libertou!
Kondakion
de São Tomé:
Ó
Cristo Deus, Tomé pôs sua mão incrédula no
teu lado que dá a vida, pois,
quando entraste, estando as portas fechadas,
ele
aclamou com os outros discípulos: És meu senhor e meu Deus!
Kondakion
da Páscoa – Modo 2
Tendo
descido ao túmulo, ó Imortal, Tu
destruíste o poderio dos infernos e
levantaste-te como vencedor, ó Cristo Deus,
Tu, que disseste às mulheres miróforas: rejubilai! E aos apóstolos, dás a paz, Tu que ressuscitas aqueles que sucumbiram.
Tu, que disseste às mulheres miróforas: rejubilai! E aos apóstolos, dás a paz, Tu que ressuscitas aqueles que sucumbiram.
Kondakion
de São Pedro e São Paulo:
Levaste,
Senhor, para descansar e gozar de teus bens, os dois infalíveis
pregadores de fala divina, os príncipes dos apóstolos; pois
preferiste suas provações e morte a qualquer sacrifício, Tu, o
único conhecedor dos segredos dos corações.
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Prokimenon:
Grande
é o Senhor nosso Deus e poderosa a sua força; sua sabedoria não
tem limites. Louvai o Senhor, porque ele é bom!
Agradável
é o louvor a nosso Deus.
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Epístola
At
5, 12-20
Leitura
do livro dos Atos dos Apóstolos.
Naqueles
dias, realizavam-se entre o povo pelas mãos dos apóstolos muitos
milagres e prodígios. Reuniam-se eles todos unânimes no pórtico de
Salomão. Dos outros ninguém ousava juntar-se a eles, mas o povo
lhes tributava grandes louvores. Cada vez mais aumentava a multidão
dos homens e mulheres que acreditavam no Senhor. De maneira que
traziam os doentes para as ruas e punham-nos em leitos e macas, a fim
de que, quando Pedro passasse, ao menos a sua sombra cobrisse alguns
deles. Também das cidades vizinhas de Jerusalém afluía muita
gente, trazendo os enfermos e os atormentados por espíritos imundos,
e todos eles eram curados. Levantaram-se então os sumos sacerdotes e
seus partidários (isto é, a seita dos saduceus) cheios de inveja, e
deitaram as mãos nos apóstolos e meteram-nos na cadeia pública.
Mas um anjo do Senhor abriu de noite as portas do cárcere e,
conduzindo-os para fora, disse-lhes: Ide e apresentai-vos no templo e
pregai ao povo as palavras desta vida.
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Aleluia!
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Aleluia!
Aleluia,
aleluia, aleluia!
Vinde,
regozijemo-nos no Senhor; cantemos
as glórias de Deus, nosso Salvador!
Aleluia, aleluia, aleluia!
Aleluia, aleluia, aleluia!
Porque
o Senhor é grande, é
o grande Rei de toda a terra.
Aleluia, aleluia, aleluia!
Aleluia, aleluia, aleluia!
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Evangelho
Jo 20, 19-31
Evangelho
de Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo o Evangelista São João.
Na
tarde do mesmo dia, que era o primeiro da semana, os discípulos
tinham fechado as portas do lugar onde se achavam, por medo dos
judeus. Jesus veio e pôs-se no meio deles. Disse-lhes ele: A paz
esteja convosco! Dito isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os
discípulos alegraram-se ao ver o Senhor. Disse-lhes outra vez: A paz
esteja convosco! Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio a
vós. Depois dessas palavras, soprou sobre eles dizendo-lhes: Recebei
o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão
perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos. Tomé,
um dos Doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus.
Os outros discípulos disseram-lhe: Vimos o Senhor. Mas ele
replicou-lhes: Se não vir nas suas mãos o sinal dos pregos, e não
puser o meu dedo no lugar dos pregos, e não introduzir a minha mão
no seu lado, não acreditarei! Oito dias depois, estavam os seus
discípulos outra vez no mesmo lugar e Tomé com eles. Estando
trancadas as portas, veio Jesus, pôs-se no meio deles e disse: A paz
esteja convosco! Depois disse a Tomé: Introduz aqui o teu dedo, e vê
as minhas mãos. Põe a tua mão no meu lado. Não sejas incrédulo,
mas homem de fé. Respondeu-lhe Tomé: Meu Senhor e meu Deus!
Disse-lhe Jesus: Creste, porque me viste. Felizes aqueles que crêem
sem ter visto! Fez Jesus, na presença dos seus discípulos, ainda
muitos outros milagres que não estão escritos neste livro. Mas
estes foram escritos, para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho
de Deus, e para que, crendo, tenhais a vida em seu nome.
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Hirmos:
Nós
te glorificamos com hinos, ó
candelabro brilhante! Mãe de Deus e glória resplandecente, tu que
és mais elevada que todas as criaturas.
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Kinonikon:
Glorifica
o Senhor, Jerusalém! Celebra o teu Deus, ó Sião.
Aleluia, aleluia, aleluia!
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Aleluia, aleluia, aleluia!
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Observações:
Logo
após "Bendito seja o reino do Pai ...", o sacerdote canta:
"Cristo ressuscitou dos mortos..." e o coro repete duas
vezes. Em vez de: "Vimos a verdadeira luz ...", "Cristo
ressuscitou..." (uma vez).
Na
Semana de S. Tomé:
1
- Antífonas e Issodikón: da Páscoa;
2
- Apolitíkion do santo , do padroeiro da Igreja e de São Tomé;
3
- Hirmós: "Verdadeiramente é digno e justo ...";
4
- Kinonikón: do dia da semana;
5
- Depois da Comunhão: "Cristo ressuscitou dos mortos...".
Durante
todo o Tempo Pascal, depois da Bênção final, diz-se: "Cristo
ressuscitou dos mortos..." em vez de "Pelas orações...".
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Sinaxe
Ainda é o Domingo da Nova
Páscoa. Os discípulos estão reunidos no Cenáculo e Jesus entra
«estando às portas fechadas», trazendo-lhes a Paz [Jo 20,19]. As
portas trancadas do Cenáculo ainda são sinais da ausência do
Mestre e do medo que todos sentiam.
Os discípulos estão reunidos
na sala, onde cearam com o Senhor, na ocasião em que ele ensinou o
Mandamento Novo e lavou os seus pés. O ambiente no qual aconteceu a
manifestação de humildade de Jesus, ao lavar os pés dos seus
apóstolos, o lugar onde foi o palco do ensinamento mais profundo
sobre o amor, torna-se também o recinto do encontro entre o
Ressuscitado e seus seguidores mais próximos. Parece ser o espaço
cedido às grandes manifestações do divino, aonde concretizou toda
a missão do Filho do Homem de maneira sucinta. O cenáculo é o
lugar da Oração, o lugar da Catequese por excelência; o Cenáculo
é o ambiente do esvaziamento e da humildade, é o espaço da
Celebração da Eucaristia, onde Ele se oferece e é oferecido. Mais
do que isso, o Cenáculo tornou-se ambiente sagrado, pois Jesus
apareceu Ressuscitado, enquanto os apóstolos rezavam.
Hoje, o novo Cenáculo é a
Igreja, aonde o Senhor se dá na forma de pão e vinho, Corpo e
Sangue d'Ele oferecidos, no Altar, isto é, na Pedra removida da
Ressurreição. Outrora os seus seguidores se reuniam no Cenáculo
por medo, agora se reúnem para manifestar a grande alegria da Nova
Páscoa.
São Cipriano nos ensina que a
Igreja é o ambiente sagrado onde a Celebração Eucarística revive
a Ressurreição de Cristo no sacrifício incruento oferecido pelo
sacerdote: «O sacrifício do sacerdote é a repetição do
sacrifício de Cristo na Ceia e ambos são representação do
sacrifício único da Cruz».
Jesus «entra», atravessando as
barreiras externas (as portas) e internas (a dúvida) daquele
ambiente. A razão e a fé têm provas daquilo que Maria de Magdala
anunciava tão efusivamente: «Jesus Ressuscitou!» Jesus se
apresenta com os sinais da Paixão; as marcas das perfurações em
seu corpo, ainda são nítidas, talvez para sacar qualquer duvida
sobre sua identidade: aquele que crucificaram, estava ali. Jesus
transmite os dons pascais resumidos na paz, na reconciliação e na
fé, aos que estavam reunidos em seu Nome. Jesus, ao transmitir seus
dons aos homens, transforma estes homens em «homens novos», em
«homens pascais»; é uma nova identidade, uma maneira peculiar de
ser e de agir, movidos pelo espírito da Ressurreição. Mostra-lhes
as mãos e o lado com os sinais da Paixão e diz: "Como o Pai me
enviou, também eu vos envio" (Jo 20, 21). Depois dessas
palavras, soprou sobre eles dizendo: "Recebei o Espírito Santo.
A quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; a quem não os
perdoardes, serão retidos" (Jo 20, 22-23). Jesus lhes dá o dom
de perdoar os pecados, um dom que brota das chagas de suas mãos e de
seus pés e, sobretudo, de seu lado perfurado, donde jorram os
sacramentos da Igreja.
«A paz seja convosco!» Mais do
que um cumprimento, esta saudação sintetiza a própria obra
redentora do Ressuscitado. Por meio da Cruz, Ele anulou a inimizade e
anunciou a paz aos que estavam longe e aos que estavam perto.
Os cristãos reunidos, no «Novo
Cenáculo», a Igreja, no mesmo dia da Ressurreição de Cristo, isto
é, no Domingo, celebram juntos os Mistérios da Morte e Ressurreição
do Filho de Deus para, ante o Mistério da Ressurreição,
transformarem-se em novas criaturas, em novo homem. A Igreja
Bizantina celebra a Ressurreição do Senhor, única e exclusivamente
aos Domingos pela manhã, exceto nas grandes Festas, para testemunhar
a seus fiéis que Jesus Ressuscitado é o «Kyrios» (Senhor), o
«Dominus» (Domingo).
Assim nos diz Eusébio de
Cesaréia: «Nós, os filhos da Nova Aliança, celebramos a cada
Domingo a nossa Páscoa e somos saciados, em todo o tempo, com o
Corpo Ressuscitado do Salvador e participamos, em todo o tempo, de
seu Sangue. Cada Domingo somos vivificados pelo corpo santificado do
mesmo Cordeiro Pascal, que é a nossa Salvação e nossa alma é
selada pelo seu precioso sangue».
Esta celebração se faz com a
Comunidade de fiéis que, juntos confirmam sua fé em Deus e buscam
n'Ele, através da Eucaristia, a vida Nova, força para vencer o
pecado, símbolo da morte. Quando não conseguimos contemplar o
Ressuscitado, fatalmente haverá a dúvida, a incerteza, os
questionamentos oriundos de um coração alicerçado ainda nas raízes
da “velha criação”. Foi o que aconteceu no Cenáculo, com
aquele que era conhecido como o «Dídimo».
Tomé estando ausente não
testemunhou a Nova Páscoa... A Igreja reunida viu o Senhor
Ressuscitado no Cenáculo e comunicou a Tomé a grande notícia, mas
não foi o suficiente para que ele acreditasse na voz da Igreja (Os
apóstolos). Era necessário que seus olhos vissem e seus dedos
tocassem as chagas.
Ainda hoje, como Tomé, muitos
são os que ainda exigem as mesmas condições para crer e viver as
verdades proclamadas pela Igreja. Nem mesmo o fundamental (a
Ressurreição) está isento de dúvidas. Prefere-se mesclar esta
verdade de fé com outras doutrinas e crenças que lhes parecem mais
aceitáveis pela «razão», mais agradáveis aos sentidos. É uma
necessidade infantil e ingênua acalentar uma esperança de se ter
nova chance, uma nova oportunidade para se viver. Tais pensamentos
geram confusão e aumenta a incredulidade. É preciso purificar o
conteúdo de nossa fé cristã.
Novamente o Ressuscitado
aparece, desta vez com Tomé presente, para que ele não tenha
dúvidas que são de fato aquelas mãos que acolhia os pecadores e
protegia as crianças, que abençoava os alimentos e retirava os
espíritos impuros; são de fato os pés do Messias itinerante, do
Ungido sem endereço fixo, do Missionário andarilho. Carne e ossos
de uma humanidade aceita por amor, mas que estavam ali ressuscitados,
elevando a dignidade humana aos patamares cobiçados até mesmo pelos
anjos. O Senhor se apresenta no meio de todos, não dedicando a Tomé
uma aparição exclusiva, ensinando-nos que, para aqueles de «pouca
fé», a ajuda da comunidade reunida é essencial.
A dúvida, a insegurança, a
incerteza e o medo nascem dos momentos onde a presença de Deus é
encoberta. Basta descobri-la para nos tornarmos corajosos,
desbravadores, seguros e convictos cristãos, como São Tomé, depois
da aparição do Ressuscitado.
Todos nós que cremos e vivemos
sob a ótica da Ressurreição de Cristo, recebemos uma nova criação,
pois ela transforma nosso interior e nos faz pessoas diferentes.
Assim aconteceu com Pedro, Madalena e Tomé. Antes da Ressurreição,
Pedro negou Jesus por três vezes; depois, ele afirma que ama o
Senhor e sofre as conseqüências deste amor: de temeroso homem,
torna-se o «apascentador das ovelhas de Cristo», missionário,
evangelizador e mártir. Madalena, anteriormente, amedrontada chorava
a perda de seu Mestre; agora ela torna-se a Evangelizadora por
excelência, a propagadora pioneira da Boa Nova. Tomé, da boca que
proferia palavras de descrença e dúvidas, verbaliza a mais bela
exclamação de reconhecimento perante o Jesus Ressuscitado: «meu
Senhor e meu Deus».
FONTE:
ALTANER,
B. / STUIBER, A: Patrologia. Vida Obras e Doutrina dos Padres da
Igreja, II. São Paulo: Ed. Paulinas, 1988.
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