Vista Externa da Paróquia

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Vista Interna da Paróquia - 29/06/2024

Vista Interna da Paróquia - 29/06/2024
Festa dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo

O U T U B R O

Domingo, 17 de setembro de 2023.

 



Domingo depois da Santa Cruz 









A crucifixão era uma forma de pena oriental que foi introduzida no Ocidente pelos persas. Foi pouco usada pelos gregos, mas muito utilizada pelos cartagineses e romanos.

Na literatura romana, a crucifixão é descrita como punição cruel e temida, não sendo aplicada aos cidadãos romanos, mas apenas aos escravos e aos não-romanos que houvessem cometido crimes atrozes, como assassinato, furto grave, traição e rebelião. Seguindo a forma romana de crucifixão Jesus provavelmente carregou somente a parte transversal da cruz, pois a parte vertical era deixada no local da execução à espera do condenado. Os braços eram inicialmente amarrados e somente ao chegar no local eram pregados ao madeiro. Acontecia o mesmo procedimento com as pernas e pés.

A vítima era suspensa pouco mais de um metro do chão para que as pessoas pudessem dar de beber uma mistura de água e fel ou vinagre para ser mantida o tempo inteiro consciente, sem haver possibilidade de desmaios (Mt 27,48). Os romanos crucificavam os criminosos inteiramente nus e não há motivo para se pensar que tenha sido feita alguma exceção para Jesus. As vestes do crucificado eram entregues aos soldados para serem divididas. As vestes de Jesus não foram divididas mas sorteadas pois era de tecido fino e sem costuras. Tal indumentária e feitio não poderiam ser destruídas, por isso preferiu-se lançar sorte. (Mt 27,35ss).

Uma inscrição com o nome do criminoso e a natureza do seu crime era feita sobre uma tabuinha, que o condenado levava pendurado no pescoço até o local da execução; essa tabuinha foi afixada acima da cabeça de Jesus na cruz. Por ironia de Pilatos, a inscrição de Jesus não indicava um crime, mas registrava simplesmente a expressão "rei dos judeus" (Mt 27,37). A inscrição era feita em três línguas: aramaico, o dialeto local; o grego, a língua do mundo romano e o latim, a língua oficial da administração romana.

A morte de Jesus foi muito rápida. Ele ficou suspenso à cruz algumas horas. Geralmente a morte dos condenados à cruz se dava depois de alguns dias após pregado. Este foi o caso dos dois ladrões que ladeavam Jesus: foram- lhe quebradas as pernas para que o fim fosse apressado pois a Páscoa judaica se aproximava (Jo 19,32ss).

No Novo Testamento, o simbolismo teológico da Cruz só aparece em uma afirmação do próprio Senhor e nos escritos de São Paulo. Jesus disse que aqueles que o seguem devem tomar a sua própria Cruz, perdendo assim a vida, para depois conquistá-la (Mt 10,38). Não se trata apenas de alusão à sua própria morte, mas também da afirmação de que seu seguimento exige a negação de si mesmo ( Mc 8,34), o total desprezo pela própria vida, pelo bem-estar, pelas posses pessoais, a tudo aquilo a que se deve renunciar para seguir Jesus.

Paulo pregava o Cristo crucificado, embora isto fosse escândalo para os hebreus e loucura para os gentios (1Cor 1,23). A linguagem da Cruz é absurda para aqueles que, sem ela, se perdem; entretanto é poder de Deus para aqueles que se salvam (1Cor 1, 18).

Ao encerrarmos a Festa da Exaltação da Santa Cruz, cabe-nos dar à Cruz seu devido valor. O sofrimento nos dá a possibilidade da redenção. Reclamar dele nos atesta que ainda precisamos crescer espiritualmente.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BÍBLIA – Bíblia de Jerusalém (Nona Edição Revista e Ampliada). São Paulo: Paulus, 2013.
MCKENZIE, John L. Dicionário Bíblico. São Paulo: Ed Paulinas, 1983.




Extraído do site: ecclesia.com.br.






Vida dos Santos






Santas Mártires Sofia e suas três filhas: 
Fé, Esperança e Caridade






Data de celebração: 17/09/2023

Tipo de festa: Fixa

Santo (a) do dia: 
Santas Mártires Sofia e suas três filhas: Fé, Esperança e Caridade († c. 130)

Biografia:

Santa Sofia, nobre matrona romana cujo nome significa “Sabedoria Divina” teve por filhas as três virgens: Fé, Esperança e Caridade, nomes estes que ela escolheu no batismo pelo amor que dedicava a essas virtudes cristãs. Santa buscou sempre a perfeição evangélica, sendo agraciada por Deus com o Dom de contemplar as grandezas celestiais, educando suas filhas num reto amor pelas virtudes, numa época de intensas perseguições ao Cristianismo, por volta do século 130 d.C., sendo discípulas incondicionais de Nosso Senhor Jesus Cristo, viveram na época da perseguição do Imperador Romano Adriano e seu prefeito Antíoco, que martirizou as filhas em presença de sua mãe, visto que estas pregavam por toda cidade de Roma e arredores a mensagem do crucificado. Santa Sofia, cuja fé e fortaleza eram inabaláveis, animava suas filhas a perseverarem na virtude mesmo diante dos bárbaros tormentos que lhe foram infligidos pelo imperador, que fazendo sofrer as filhas, tencionava fazer à renegar sua fé cristã.

Santa Fé foi a primeira martirizada, sendo despida, atada de mãos e pés, cruelmente chicoteada tendo seus cotovelos e tornozelos esmagados à marteladas, em meio aos sorrisos e injúrias do Imperador, sua irmã Santa Esperança, também despida, foi lançada lentamente numa caldeira de betume derretido e por fim, Santa Caridade, de apenas 9 (nove) anos de idade, foi decapitada, seu corpo retalhado e lançado ao fogo. Santa Sofia, a tudo assistiu, elevando os olhos ao céu na certeza de que suas filhas já contemplavam a visão beatífica concedida aos mártires da fé, consumida pela dor, continuou sua vida de intensas penitências e virtudes exemplares, arrastando milhares de pessoas ao Cristianismo, nem mesmo a violência e a tirania contra os cristãos faziam-na desistir, estava também disposta a dar sua vida por Cristo Rei, por sua Igreja! Por amor a Jesus Cristo, Santa perdeu seus bens, sua liberdade e a própria família, dois meses se passaram em completa agonia, quando Jesus, o grande mestre, sentindo piedade de sua serva fiel a fez tombar sem vida sobre o túmulo de suas filhas, ali estava encerrada a vida desta heroína da Cruz, entrava agora na glória eterna acompanhada dos anjos em festa, recebendo do Senhor singulares dons, entre os quais o de curar pústulas venenosas, enfermidades e toda sorte de males. Em resumo, sua vida é modelo de fé e de virtudes colocadas em prática, Santa e venerada, faleceu aos 30 de setembro do ano 130, em cujo dia voou a mansão celestial, tornando-se uma das santas mais populares na Igreja do Oriente, sendo à ela dedicada a magnífica basílica de Santa em Istambul na atual Turquia, hoje dominada pelos muçulmanos que a transformaram em museu nacional, seu Santuário na Itália localiza-se na cidade de Poderia-Salerno, e no Brasil na cidade do Rio de Janeiro, no bairro de Cosmos, Igreja esta construída pelo então comendador Serafim , grande devoto desta santa.


Fonte: Site Pai de Amor

Extraído do site: ecclesia.com.br



Hino do dia



Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)



Celebrações do dia




1. Hagia Sophia e suas três filhas Fé, Esperança e Amor

2. Agia Agathoklia

3. Santos Máximos, Teódoto e Asclepiota

4. Santa Lúcia a viúva e Geminianos seu filho

5. São Teódoto "de Nicéia"

6. Santos Péleas e Hieromártires e Bispos do Nilo

7. Santos Patermouth e Elias, o glorioso

8. Santos Cem Mártires, os Egípcios

9. Cinquenta Santos Mártires da Palestina

10. Santos Charalambos, Pantoleão e sua comitiva

11. Santos Herakleides e Myron, bispos de Tamassos no Chipre

12. Santo Anastácio, o milagreiro "ὁ ἐν Κύπρῳ"

13. Santo Euxifios

14. São Joaquim I, o Patriarca de Alexandria

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)



Leituras dos dia


Matinas - Lucas 24, 1-12

Epístola - Gálatas 2, 16-20

Evangelho - Marcos 8, 34-38; 9, 1

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)

Jejum


Livre

Permitido todos os alimentos

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)



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