Vista Externa da Paróquia

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Vista Interna da Paróquia - 29/06/2024

Vista Interna da Paróquia - 29/06/2024
Festa dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo

O U T U B R O

Domingo, 3 de dezembro de 2023







14° Domingo de Lucas


«A Cura do Cego de Jericó»





Para chegar a Jerusalém, Jesus teve que atravessar o Rio Jordão e passar pela cidade das palmeiras, conhecida como Jericó. Dois grandes acontecimentos marcaram a presença de Jesus na cidade de Jericó: a cura de um cego e seu encontro com Zaqueu. Ambos o encontraram e viram-no como o Messias. Antes mesmo de enxergar, o cego reconheceu Aquele que já os profetas do Antigo Testamento anunciavam: «Ele mesmo virá até nós e nos salvará. Então se abrirão os olhos dos cegos, os ouvidos dos surdos serão desobstruídos e coxo saltará como um cervo e a língua do mudo dará gritos de alegria» (Is 35). Zaqueu, por sua vez, ao vê-lo de longe, não se conteve e subiu num sicômoro, para ter dele uma visão melhor.
O Evangelista Marcos nomeia este cego que também era mendigo, de Bartimeu- filho de Timeu (Mc 10, 46), Lucas prefere codinominá-lo de «o cego de Jerico». Não importa o nome ou a situação vivida por ele, e sim, que aquele a quem faltava-lhe a visão corporal, teve olhos suficientes para enxergar Deus diante de si. Ele reconheceu o Messias e revelou a sua identidade: era o Filho de Davi. Aquele que era tão aguardado pelo povo escolhido e profetizado por Jeremias: «Eis que outros dias virão; e nesses dias e nesses tempos farei nascer de Davi um rebento justo que exercerá o direito e a equidade na terra. Não faltará jamais a Davi um sucessor que ocupará o trono da casa de Israel» (Jr 33,14-17). Ele via o que os outros (a multidão) não conseguia ver. Além de reconhecê-Lo como o Filho de Davi, chamou Jesus de «Senhor». Antecipou em sua vida o que escreveu São Paulo à Comunidade de Filipos: «Por isso Deus o exaltou soberanamente e lhe outorgou o Nome que está acima de todos os nomes, para que ao Nome de Jesus se dobre todo o joelho no céu e na terra e nos infernos. E toda língua proclame que Jesus é o ‘Senhor’» (Fl 2, 10-12).
Seus gritos, chamando por Jesus, eram incômodos aos outros, porém reveladores. Seus gritos eram uma confissão messiânica: Jesus é um descendente legitimo de Davi. O povo o repreendia, não somente porque gritava mas, sobretudo, pelo quê gritava. Mas o som de sua súplica chegou até os ouvidos de Jesus e não passaram despercebidos. Jesus o curou, após ele mesmo pedir: «Senhor, que eu recupere a visão». Ele então revela: tua fé te salvou.

Após a cura, narra o Evangelista que ele louvou a Deus e seguiu Jesus.

Este é o itinerário que também nós, os cristãos batizados, precisamos fazer, o caminho que temos de trilhar: Reconhecer Jesus como nosso Salvador e Deus que atua no mundo também através de pessoas que por Ele são chamadas, dar-lhes glória pelos ofícios litúrgicos que com alma e verdade participamos e, em tudo, seguir seus ensinamentos.

Aquele que acabara de ser curado, sentiu-se o destinatário exato do anúncio feito pelo profeta ao falar sobre o nascimento do Filho de Deus entre nós: «O Povo que andava nas trevas viu uma grande Luz». Para ele que outrora só tinha a companhia das trevas, pela palavra de Deus, a luz tornou-se algo real e inseparável. O Natal fez-se novamente, pois nasceu a luz para iluminar as trevas de sua vida. A Criação então pode ser contemplada de maneira inédita para mais um filho que antes era privado de sentir a indescritível sabedoria daquele que fez plasmar tudo do nada. Diante daquele filho curado, duas realidades divinas puderam ser veneradas: a Criação e a Encarnação do Verbo. A presença de Deus na História do homem fez com que o impossível se tornasse realidade. Ele não era o «povo» e nem o representava, mas fazia parte dele, era integrante da estirpe que pode receber em seu meio a Palavra Encarnada.

Fazendo uso da admiração e da gratidão que o curado pudesse sentir, a Liturgia das Horas em suas Vésperas, tenta descrever tal realidade em alguns versos na chamada «Sétima Oração»:

«Grande e Altíssimo Deus, Único e Imortal que habitas na luz inacessível, que criaste todas as coisas com sabedoria, separando a luz das trevas, dispondo o sol para reger o dia e as estrelas para iluminarem a noite; que nos concedeste a nós pecadores estar na tua presença com o coração contrito e apresentar nossa doxologia vespertina… Reveste-nos das armadura da luz, livra-nos do temor noturno e de todo o mal que se move nas trevas…»

 

Mons. Irineo Tamanini​

Arquimandrita


Extraído do site: ecclesia.com.br






Vida dos Santos





São Sofonias, profeta







Data de celebração: 03/12/2023

Tipo de festa: Fixa

Santo (a) do dia: 
São Sofonias, profeta (séc. VII a.C)

Biografia:

Durante o longo reinado do ímpio rei Manassés (698-643 a.C), quase todos os profetas de Judá foram aniquilados ou viveram na clandestinidade. É possível afirmar que Sofonias tenha sido o primeiro profeta que levantou sua voz após meio século de silêncio dos enviados divinos. Sofonias pregou durante o reinado do piedoso Josias, rei de Judá (640-609 a. C.), vinte anos antes da destruição de Jerusalém. Os antepassados de Sofonias eram de origem nobre. Supõem-se que, induzido pelo profeta, o rei iniciou, aos poucos, uma difícil reforma religiosa, cujas bases foram lançadas na época do rei Manassás. Sofonias observava com dor o crescente esmorecimento espiritual do povo e sua adesão às crenças pagãs. O profeta acusava severamente os dirigentes da vida pública (príncipes, juízes e sacerdotes) de serem maus exemplos: «Ai da cidade rebelde, contaminada e opressora! Não obedeceu à sua voz, não aceitou o castigo; não confiou no Senhor; nem se aproximou do seu Deus. Os seus príncipes são leões que rugem no meio dela; os seus juízes são lobos da tarde, que não deixam os ossos para a manhã. Os seus profetas são levianos, homens aleivosos; os seus sacerdotes profanaram o santuário, e fizeram violência à lei. O SENHOR é justo no meio dela; ele não comete iniqüidade; cada manhã traz o seu juízo à luz; nunca falta; mas o perverso não conhece a vergonha» (Sf, 3,1-5)

Sem duvida, o objetivo destas severas censuras era prevenir das desgraças que ameaçavam o povo judeu. Sofonias predisse o castigo que Deus impetrou aos povos vizinhos, não para aniquilá-los, mas para que voltassem à fé no Deus único: aos moabitas e amonitas, ao leste e ao norte os assírios e ao sul os etíopes. Termina Sofonias seu livro com a descrição dos tempos messiânicos e a regeneração espiritual do mundo. «Naquele tempo então darei uma linguagem pura aos povos, para que todos invoquem o nome do SENHOR, para que o sirvam com um mesmo consenso (sf 3,9). O conteúdo de seu livro se resume neste esquema: Juízo divino sobre Jerusalém (1, 2-3 e 3,1-8); Juízo sobre os povos vizinhos (2,4-15); o Messias e a salvação do mundo ( 3,9-20).


Trad.: Pe. Pavlos


Extraído do site: ecclesia.com.br



Hino do dia




Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)



Celebrações do dia



1. Profeta da Sabedoria

2. São Teodoro Hieromonk Arcebispo de Alexandria

3. São Teodoulos, o cipriota, o salão

4. São Teodoulos "o prefeito"

5. São João Batista, Bispo de Colônia

6. Santos Agapios, Selefkos, Mamas, Indis, Domna, Glykerios e 40 mártires "em Sofiana"

7. São Gabriel Hieromártir Patriarca de Constantinopla

8. Agios Aggelis o médico novo mártir de Argos

9. São Jorge de Chernika

10. São Birino (inglês)

11. São Moisés o Tesoureiro

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)


Leituras do dia



Matinas - Lucas 24, 1-12

Epístola - Efésios 5, 8-19

Evangelho - Lucas 18, 35-43

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)



Jejum



Peixe

Abster-se de carne, laticínios e ovos

Permitido Peixe, azeite e vinho

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)



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