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Santo Sínodo elege dois bispos para o Brasil

Vista Externa da Paróquia

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Vista Interna da Paróquia - 29/06/2024

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Festa dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo

PROGRAMAÇÃO MENSAL

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J A N E I R O / 2 0 2 5

Domingo, 11 de fevereiro de 2024.

 







16º Domingo de Mateus






«Servo mau e preguiçoso. Tu sabias que eu colho onde não plantei e que ajunto onde não semeei? Então devias ter depositado meu dinheiro no banco, para que, ao voltar, eu recebesse com juros o que me pertence.... » (Mt 25:26-27)


Mons. Irineo Tamanini​
Arquimandrita






«Parábola dos Talentos»







Durante nossa existência, a cada dia, recebemos de Deus talentos para administrarmos segundo nossa capacidade. Ainda crianças, recebemos o Batismo, a Crisma e a Eucaristia, sacramentos da iniciação cristã. Há quem prefira deixar escondidos estes talentos, por motivos tão diversos. Há quem trabalhe esses talentos fazendo prosperar e multiplicar esses dons, pondo-os à serviço da Igreja viva, dos irmãos, principalmente os mais necessitados.

Como na parábola, a cada um é dado os dons segundo a sua capacidade. Esses dons devem ser compreendidos à luz da fé e à luz da disposição em servir. É preciso que estejamos atentos ao tempo oportuno para nos dispormos à entrega, ao oferecimento pelo outro. Os dons nos foram dados, mas não somos proprietários destes dons. O Único senhor é Deus e a Ele devemos devolver estes dons, não como recebemos simplesmente, mas transformados. Para isso a luta é necessária, o combate à indolência, à preguiça, ao comodismo devem conduzir nosso espírito aos desafios. Um cristão consciente de sua condição filial divina, é alguém que está pronto para os grandes desafios; é alguém que se põe a frente, que ocupa
os lugares de vanguarda, abrindo trincheiras no meio dos obstáculos. São Paulo escreve a Timóteo a este respeito: “Suporta os trabalho a ti confiados como bom soldado de Cristo. Nenhum atleta será coroado se não tiver bem
competido. É preciso que o lavrador trabalhe com afinco se quiser boa colheita” (2Tm 2,4-6).

Conforme nossa capacidade em administrar os dons, Deus vai nos dispondo outros. É imperioso, no entanto, frisar que quanto mais forem o número de dons a nós confiados, tanto maior nos será exigido bons resultados. Os primeiros talentos, se bem trabalhados, nos fazem aptos a receberem outros. A alguns é dado o dom da profecia,a outros, o dom da cura, a outros o dom das línguas, a outros o dom da pregação, a outros o dom de saber escutar, a outros o dom da misericórdia. Mas quais sejam esses dons, todos devem ter como base a caridade. Sem ela de nada valem os dons; sem ela nos anulamos e aniquilamos a graça depositada em nós. ( 1Cor 12). “Acima de tudo revesti-vos da caridade que é vinculo da perfeição” (Cl 3,14). Por isso não devemos nos vangloriar pelos dons que temos recebido; não devemos ser alvos dos holofotes, pois quem sempre deve ser manifestado é Cristo e não nós . Somos meros instrumentos nas mãos de Deus e, se na sua misericórdia e bondade infinitas, nos confiou dons diversos e expressivos é para que manifestemos a Sua gloria. Não devemos cobiçar as glórias vãs, nos provocando inveja, separações, divisões. Os talentos não nos foram distribuídos para este fim. (Gl 5).

Outrossim, não nos deve assolar a tristeza ou a melancolia quando percebemos que não somos possuidores de vários dons e talentos para administrar. Pois o “Senhor é justo e seus julgamentos são corretos; com justiça e verdade Ele ordena tudo o que existe” (Sl 118). E também; «O Espírito distribui seus dons a quem ele quer e como quer».


Extraído do site: ecclesia.com.br






Vida dos Santos





São Brás





Data de celebração: 11/02/2024

Tipo de festa: Fixa
Santo (a) do dia: São Brás, hieromártir, bispo de Sebaste na Armênia († c. 316)
Biografia:
São Brás (ou Blásios), bispo e mártir, nasceu em Sebaste, na Armênia, e ficou muitíssimo conhecido em todo o mundo cristão pelos milagres que operou para a glória e honra de Deus. A pureza de seus costumes, sua natural doçura, sua humildade, prudência e, sobretudo, sua grande misericórdia lhe fizeram dele um homem muito estimado de todos. Os primeiros anos de sua vida foram dedicados, com grande proveito, ao estudo da filosofia. Seu conhecimento acerca da natureza humana o inclinaram para à medicina que exerceu com perfeição. Os estudos da medicina fez dele um conhecedor das doenças e da fragilidade da vida, o que o levou a uma profunda reflexão sobre a razão, mérito e solidez dos bens eternos. Tomado pela lucidez, decidiu prevenir-se de um eventual remorso pelo qual passam a maioria das pessoas no momento da morte, e optou por viver uma vida de santidade, exercitando nas virtudes cristãs. Pensava retirar-se ao deserto, mas quando faleceu o Bispo de Sebaste, o elegeram como seu sucessor, sob o aplauso de toda a cidade. A nova função serviu para ressaltar suas virtudes e obrigá-lo a viver uma vida ainda mais santa. Quanto mais se ocupava da salvação das almas de seu rebanho, mais aumentava seu desprendimento em relação a sua própria vida. Ocupou-se então de instruir seus fiéis, valendo-se mais de exemplos do que de palavras. Tão grande era seu desejo de viver recluso e de aperfeiçoar-se que sentiu a necessidade de retirar-se e passou a viver em uma gruta, situada no alto do Monte Argeu, um pouco distante da cidade. Depois de alguns dias, Deus manifestou-se através da santidade de seu fiel servo operando vários milagres por seu intermédio. Não somente pessoas de todos os lugares vinham a ele buscando a cura do corpo e da alma, como também os animais selvagens aproximavam dele para receberem do santo bispo as suas bênçãos de cura de suas enfermidades.

Encontravam-no sempre em oração e esperavam pacientemente à porta da gruta, sem interrompê-lo, e só saiam de lá depois que recebessem de São Brás a sua bênção. No ano 315, chegou a Sebaste o governador da Capadócia e da Armênia Menor, Agricolao, enviado pelo imperador Licínio. Veio com ordem de executar todos os cristãos da região. Decidido a cumprir tal mandato, ao entrar na cidade ordenou que fossem jogados às feras todos os cristãos que estavam nas prisões. Para tanto, enviou soldados aos bosques à caça de leões e tigres. Os enviados do governador entraram pelo monte Argeu e se depararam com a gruta habitada por São Brás. A entrada da gruta estava rodeada por animais selvagens e, entre as feras, São Brás orava sobre eles. Os soldados, vendo aquilo, ficaram impressionados e foram logo contar ao governador. Surpreso com a notícia, o governador ordenou que retornassem ao lugar e que o tal bispo fosse trazido à sua presença. Mal os soldados chegaram ao local, São Brás docemente lhes disse: «Vamos, meus filhos, derramar nosso sangue por meu Senhor Jesus Cristo. Há muito tempo que desejo o martírio, e esta noite o Senhor me deu a entender que se dignou aceitar meu sacrifício». Logo que se soube que São Brás estava sendo levado da cidade de Sebaste, a multidão tomou as ruas desejando receber dele suas bênçãos e o alivio dos males. Uma pobre mulher, desesperada e aflita, passou como pode em meio à multidão e, cheia de confiança, ajoelhou-se aos pés de São Brás apresentando-lhe seu filho que estava sofrendo com uma espinha que lhe havia atravessado a garganta e o sufocava. Vendo a dor da pobre mão o bispo ficou compadecido, elevou seus olhos e ergueu as mãos ao céu, pedindo fervorosamente: «Senhor meu, Pai de misericórdia e Deus e todo o consolo, digna-te ouvir a humilde prece de teu servo e concede a graça da saúde a este menino, para que o mundo creia que só Tu és o Senhor dos vivos e dos mortos. Tu que és o Soberano e a todos ofereces a tua misericórdia, te suplico humildemente, que todos os que vem a mim para alcançar a cura de doenças, pela intercessão deste teu humilde servo, sejam benignamente ouvidos e favoravelmente atendidos». Mal tinha terminado a oração, o menino expeliu a espinha de sua garganta e ficou totalmente curado. Por este fato, São Brás é conhecido por todos e é venerado como protetor dos males da garganta e sufocamentos. Quando chegaram, São Brás foi apresentado ao governador que, sem demora e ali mesmo, determinou que oferecesse sacrifício aos deuses. São Brás exclamou: «Ó Deus! Por que dás esse nome aos demônios que só têm poderes para fazer o mal? Não há outro Deus senão o Único e verdadeiro Deus, Todo Poderoso e Eterno, e é este Deus que eu adoro». Irritado com estas palavras, Agricolao ordenou que fosse cruelmente açoitado até a morte. São Brás, porém, expressava alegria em seu semblante e sua força espiritual o sustentava. Foi depois levado para a prisão onde operou vários milagres, o que despertou ainda mais a ira do governador que ordenou que esfolassem seu corpo, parte por parte. Escorria muito sangue por todos os lados e algumas mulheres vieram limpar seus ferimentos. Foram, por isso, presas e forçadas a oferecer sacrifícios aos ídolos, sob pena de suas vidas. Elas pediram então para que trouxessem os ídolos, mas retrocederam e jogaram as oferendas nas águas de uma lagoa. Esta atitude lhes rendeu a coroa do martírio, sendo degoladas juntamente com seus filhos. O governador, sentindo-se vencido e envergonhado, mandou que jogassem São Brás no fundo da lagoa onde as oferendas haviam sido jogadas. Protegendo-se com o sinal da cruz, São Brás começou a caminhar sobre as águas como se estivesse andando em terra firme. Chegou até a metade da lagoa e sentou-se serenamente, mostrando aos pagãos que seus deuses não tinham nenhum poder sobre ele. Alguns corajosos e incrédulos jogaram-se nas águas para tirar a prova do que estava acontecendo, mas se afogaram. Naquele momento, São Brás ouviu uma voz que vinha do fundo das águas e lhe dizia que iria receber em breve a coroa do martírio. Ao sair para terra firme o governador ordenou imediatamente que lhe cortassem a cabeça. Isto aconteceu no dia 11 de fevereiro do ano 316.

Trad.: Pe. Pavlos



Extraído do site: ecclesia.com.br



Hino do dia


Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)



Celebrações do dia



1. São Vlasios, bispo de Sevastia

2. Santa Teodora a Rainha

3. Santos dois filhos

4. Santos Sete Mulheres

5. Encontrando as relíquias do Profeta Zacarias, pai de João Batista

6. São Jorge, o Novo Mártir da Sérvia

7. Lembrança de um milagre do Santíssimo Theotokos em Parga de Nikópolis

8. São Gregório do Sinai

9. São Gabriel o Rei

10. São Demétrio da Rússia

11. 
São Cassiano da Rússia

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)



Leituras do dia



Matinas - Marcos 16, 9-20

Epístola - II Corintios 6, 1-10

Evangelho - Mateus 25, 14-30

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)


Jejum


Livre

Permitido todos os alimentos

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)


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