Vista Externa da Paróquia

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Vista Interna da Paróquia - 29/06/2024

Vista Interna da Paróquia - 29/06/2024
Festa dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo

O U T U B R O

Domingo, 18 de fevereiro de 2024.

 





17º Domingo de Mateus

Domingo da Cananeia 





«Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos!» (MT 15:27)


Mons. Irineo Tamanini
Arquimandrita



«A fé de uma Cananeia»

 

Mateus e Marcos narram este Evangelho, após o encontro de Jesus, nada agradável, com os Judeus que questionavam o procedimento dos discípulos de não lavarem as mãos antes de comer. Após Jesus ter rompido com a tradição e fazer muitas reservas a respeito de tantos atos que eles insistiam em observar cegamente, o Senhor foi abrigar-se em território pagão, mais precisamente na região de Tiro e de Sidônia. Jesus que estivera na Galileia, no norte de Israel, tendo atuado junto ao Mar de Genesaré, agora seguia em direção ao norte, para a Fenícia, na região de Tiro e Sidom, onde hoje fica o Líbano.

Ao retirar-se para uma área tida como impura, pelos Judeus, o Senhor mostra que Ele é livre e que porta uma mensagem igualmente livre, que Deus não faz distinções e que o dom de Deus está acessível a todos. Para os israelitas, os cananeus eram os piores pagãos, gente muito afastada de Deus. Uma mulher deste povo vai ao encontro de Jesus clamando por socorro por causa de sua filha. Ela, a mulher, não se dirige a Jesus como a um estranho. Chama-o de “Senhor, Filho de Davi”. “Filho de Davi” era um título atribuído ao Salvador esperado pelo povo de Israel.

Mais uma vez Jesus quebra as regras estabelecidas pelas tradições e vai conversar com uma mulher, com o agravante de ela ser cananeia.

Esta mulher pertencente a um povo do qual se dizia nada querer saber de Deus, pede ajuda a Jesus. Espera não estar excluída do Reino de Deus que se torna realidade em Jesus. Ela clama na esperança de ser atendida. Em seu clamor ela coloca toda a sua importância, incapacidade e desespero diante do mal que aflige a filha. Ele fica calado. Comporta-se como se nada tivesse escutado. Ele ouve, mas não responde. Sabe do sofrimento, mas não age. O silêncio de Jesus põe à prova e depura a fé da mulher. Os discípulos não suportam o silêncio de Jesus. Pedem que ele faça alguma coisa. Então ele responde: “Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel”.

A mulher pagã foi persistente no seu objetivo: a cura da filha atormentada por um demônio. A mulher não desiste. Ela se aproxima de Jesus e o adora. Continua clamando: “Senhor, socorre-me”. Ela não desanima; é persistente. Agora Jesus se dirige diretamente à mulher, falando com ela, usando um termo conotativo corriqueiro para se referir aos pagãos: “cães”. Nem por isso, se intimidou diante dos discípulos, nem de Jesus, até ver realizado o seu desejo. Nem a má vontade daqueles, nem a dureza das palavras do Mestre foram suficientemente fortes para fazê-la esmorecer. Ela, no entanto, ainda não desiste. Mas se vale do mesmo exemplo de Jesus para mostrar que apesar de ser indigna, espera ajuda. Ela quer ao menos uma migalha daquilo que os filhos recebem tão abundantemente. Essas migalhas valeriam para ela o pão todo.

A mulher cananeia reconhece que não é digna de ser socorrida. Sabe que não possui o direito de exigir, sabe que nada merece. Diferente dos antigos e atuais “fariseus”. Consideramo-nos merecedores de todo o bem, reclamamos e resmungamos quando algo não acontece como esperamos.

— Ela era uma mulher cananeia, uma mãe que suportava tudo, mas não suportava ver o sofrimento de sua filha.— Ela era uma mulher cananeia que viu a solução para o seu problema!

— Ela viu Jesus.

— Ela viu o Filho de Davi, o Messias.

— Ela O viu, foi até Ele e O adorou.

— Ela viu o Poder de Jesus e não os seus impedimentos.

 — Ela viu que não precisava de muito, apenas umas migalhas do amor de Jesus e o impossível seria realizado.

— Finalmente Jesus se deixa vencer. Só lhe resta a admiração: “Ó mulher, grande é a tua fé”. Em seguida a cura se concretiza. — Ela viu então a sua filha curada.

Que o Senhor aumente em nós a fé e a humildade. Amém.

 

Referências Bibliográficas: BÍBLIA
Bíblia de Jerusalém (Nona Edição Revista e Ampliada). São Paulo: Paulus, 2013.


Extraído do site: ecclesia.com.br






Vida dos Santos







Data de celebração: 18/02/2024

Tipo de festa: Fixa

Santo (a) do dia: 
São Leão, o Grande, papa de Roma (†461)

Biografia:

São Leão, Papa de Roma (440-461), era muito conhecido por sua devoção e por sua erudição. Como um verdadeiro pastor, defendeu incansavelmente os ensinamentos e a ortodoxia da fé cristã contra as heresias maniqueístas e de eutiques durante o Quarto Concilio Ecumênico, realizado na Calcedônia. No ano 452, São Leão com força de sua palavra deteve Atila, rei dos Hunos que tencionava devastar Roma. No ano 455, convenceu Genserico, rei dos Vândalos a não assassinar os romanos nem colocar fogo na cidade. Por causa de sua forte devoção e por defender a fé foi chamado de “Magno” ( o Grande). São Leão faleceu no ano de 461, deixando uma mensagem a Flaviano, Patriarca de Constantinopla, defendendo a dupla natureza de Jesus Cristo (Divina e Humana). Deixou diversos escritos, entre eles sermões e cartas. Suas santas relíquias estão em um altar lateral, na Catedral de São Pedro, em Roma.

II – Nasceu na Toscana, no final do século IV. É considerado um dos papas mais eminentes da Igreja dos primeiros séculos. Assumiu o governo da Igreja em 440, numa época de grandes dificuldades, políticas e religiosas. A fé católica estava ameaçada pelas heresias que grassavam no Oriente. São Leão procurou a todo custo preservar a integridade da fé, defendendo a unidade da Igreja. Em 451, durante o concílio da Calcedónia, a sua carta sobre as duas naturezas de Cristo foi aplaudida pelos bispos reunidos que disseram: Pedro falou pela boca de Leão. Enquanto homem de Estado, contemporizou a queda eminente do Império Romano, evitando com sua diplomacia que a ruína e os prejuízos materiais e culturais fossem ainda maiores. Para salvar a Cidade Eterna das pilhagens dos bárbaros, não se intimidou em enfrentar Genserico e Átila, debelando assim o perigo que parecia irreversível. Deixou escritos 96 Sermões e 173 cartas e numerosas homilias que chegaram até nós. São Leão Magno pontificou durante 21 anos.



Extraído do site: ecclesia.com.br



Hino do dia




Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)



Celebrações do dia



1. São Leão Papa Roma

2. Santos Leão e Parigorius, as Testemunhas de Jeová.

3. Queridos Todos, o Confessor e o milagroso Bispo de Syna

4. Santos Agripa, Victorine, Dorotheos e Theodoulos

5. São Pio

6. São Cosme de Yahrom

7. Patriarca de São Nicolau da Geórgia

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)


Leituras do dia



Matinas - Lucas 24, 1-12

Epístola II Coríntios 6:16-18;7:1

Evangelho - Lucas 15, 21-28

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)


Jejum




Livre

Permitido todos os alimentos

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)




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