Vista Externa da Paróquia

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Vista Interna da Paróquia - 29/06/2024

Vista Interna da Paróquia - 29/06/2024
Festa dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo

D E Z E M B R O

Domingo, 14 de abril de 2024.




 

4º Domingo da Quaresma: 

«São João Climaco»

(3º antes da Páscoa - Modo 4)






São João Clímaco


São João Clímaco nasceu por volta de 579 e morreu no Egito, no ano 649. Aos 60 anos foi eleito abade do Mosteiro do Sinai. Seu nome "Clímaco" é um codinome derivado da obra escrita em grego, intitulada "Klimax tou Paradeisou". Sua obra ficou tão afamada que rapidamente o autor era referido como "João da Escada" ou, "João Clímaco".

Escreveu esta obra quando ainda era abade. Em 30 capítulos ou 30 degraus, como preferia chamar, explicava quais os vícios perigosos para os monges e quais as grandes virtudes que os distinguiam. O próprio João Clímaco comparava sua obra à escada de Jacó ou também aos 30 anos da vida de Jesus.

A obra encontrou aceitação e rápida divulgação: atesta-se a existência de 33 manuscritos gregos, muitas traduções latinas, siríacas, armênias, eslavas e árabes. Junto à obra, como apêndice, está um importante documento que orienta os abades a exercer santamente sua autoridade dentro do monastério.

Para São João Clímaco, o ideal monástico é uma vida hesycasta onde trava-se uma guerra invisível e constante contra os maus pensamentos para que eles não atrapalhem a vida de oração do monge. Ele era um bom conhecedor dos Antigos Padres - dos solitários do deserto egípcio aos Padres da Palestina. Considerava a vida monástica como necessária para a vida da Igreja, não só como um apostolado, mas como exemplo de vida a ser seguida.

Para João Clímaco, os monges devem influenciar a Igreja por viverem uma vida angelical, embora ainda possuíssem um corpo material e corruptível. Dizia que o chamado à vida monástica é para poucos e não para todos.

Após termos vivido as riquezas da celebração do "Domingo da Venerável e Vivificante Cruz", o domingo posterior nos convida a descobrir os valores da oração, do sacrifício e dos jejuns, tendo como exemplo São João Clímaco. Não é difícil encontrarmos cristãos que pensem que a prática da oração constante e do jejum seja um dever exclusivamente daqueles que abraçaram a vida religiosa.

Parece que num mundo tão materializado, a prática da oração e do jejum são relegados ao esquecimento. A Igreja enfatiza que tais práticas são extensivas a todos os cristãos, pois através delas encontraremos caminhos que nos levam à santidade. Embora a vida monástica não seja para todos, como dizia São João Clímaco, alguns exemplos porém, devem ser seguidos . Entre eles estão a oração e o jejum. Assim dizia a respeito:

«A Oração é o jejum da mente, pois quando rezamos afastamos dela pensamentos mundanos para nos elevar até Deus. O Jejum e a abstinência de certos alimentos é a oração do corpo, pois educamos nossa vontade corporal para se chegar à perfeição espiritual. O jejum refreia a tagarelice. Ele nos fará misericordiosos e dispostos a obedecer; destrói os pensamentos maus e elimina a insensibilidade do coração.O jejum é uma maneira de exprimir o amor e a generosidade; através dele, sacrificam-se os prazeres da terra, para obter as alegrias do céu».

No jejum, o homem fundamenta sua vida em Deus e não em si mesmo. Através de um corpo educado pela vontade, buscamos a Deus Uno e Trino, verdadeiro alimento e verdadeira água viva.

São João Clímaco definia a oração como uma profunda amizade com Deus. O amigo sente necessidade de estar com o seu amigo. Desta forma a saudade de se estar com Deus é amenizada pela oração. A oração é o oxigênio da alma. É o hálito do Espírito Santo que perpassa todo o interior da pessoa.

«Orai sem cessar», dizia São Paulo. Este conselho paulino não pode ser entendido como o afastamento completo de nossas responsabilidades nem como escusa no cumprimento de nossos compromissos. Devemos rezar em nossos momentos de trabalho. Fazer do nosso trabalho um ato de louvor ao Criador é um ideal.

Grandes monges de longa experiência de vida em oração, nos dão algumas orientações para que possamos chegar ao amadurecimento espiritual. Para iniciarmos uma vida de oração são necessários alguns cuidados: devemos esforçar para evitar tudo o que agita o nosso coração, tudo que é causa de falta de atenção, de super excitação, tudo o que desperta as paixões ou nos torna ansiosos. Na medida do possível, devemos nos libertar do barulho, da agitação e da inquietação. Basta termos certeza que a graça de Deus nos é suficiente e a Ele nos entregar.

Não menos importante é nos libertar das inquietações internas: nossa alma deve estar apaziguada, tranqüila e serena. Não podemos nos apresentar diante de Deus para rezar possuindo sentimentos de rancor, ódio, frieza no coração.

São João Clímaco também nos orienta que para se viver uma vida de oração verdadeira é preciso antes sermos obedientes à voz de nossa alma. Devemos obedecer à voz de nossa alma quando nosso corpo exige que se satisfaça suas vontades. A obediência é um instrumento indispensável, na luta contra a própria vontade.


"Ela é a condenação à morte dos membros do nosso corpo, em benefício da vida do espírito. Ela é ainda a sepultura da vontade própria, e a ressurreição da humildade"

(Escada, Degrau 3:3).


Por mais que façamos jejuns e ofereçamos nossa oração a Deus, é necessário termos consciência de que Deus não precisa do nosso jejum, nem tem necessidade da nossa oração. Ele é perfeito, nada lhe falta, e não pode precisar de coisa alguma que nós, suas criaturas, possamos lhe oferecer. Nada temos para lhe dar; mas, diz São João Crisóstomo, «Ele aceita que lhe apresentemos as nossas ofertas, para nossa própria santificação».

A maior oferenda que podemos apresentar ao Senhor, somos nós mesmos; e, só o poderemos fazer, entregando-lhe nossa vontade. Aprendemos isso pela obediência; e aprendemos a obedecer pela prática. Estar ciente destas verdades e ainda assim sermos pessoas de oração e de jejuns significa que o orgulho e a vaidade foram dominados.

A oração é uma das asas que nos erguem para o céu; a outra é a fé. Com uma asa só, não se pode voar: a fé sem a oração é tão vã quanto a oração sem a fé. Mas, se nossa fé for frágil demais, é bom clamarmos: "Senhor, dai-nos a fé!" . Sem a oração, não esperemos encontrar o que tanto procuramos: Deus. A vida de oração é exercitada pela prática constante. Podemos iniciar a passos lentos mas profundos. Cada passo um após o outro deverá ser sinal de progresso na vida espiritual. O tempo é o que menos conta, a qualidade de nossa oração é que faz a diferença.

Quando oramos, nosso "eu" deve calar-se. Segundo São Basílio, nossa oração deve conter quatro elementos: adoração, ação de graças, confissão dos pecados e pedido de salvação. Tanto a oração e o jejum nos auxiliam para a nossa salvação e santificação. A Igreja nos convida a prosseguir nesta caminhada de riquezas que nos fazem sentir encorajados a prosseguir rumo à perfeição. Que Deus nos ilumine e nos dirija nestes santos propósitos.



BIBLIOGRAFIA:

BERARDINO, Ângelo. Dicionário Patrístico e de Antiguidades Cristãs. Petrópolis: Ed. Vozes, 2002



Extraído do site: ecclesia.com.br




Vida dos Santos




Santos Aristarco, Prudente e Trófimo, apóstolos [dos 70] séc. I)





Data de celebração: 14/04/2024

Tipo de festa: Fixa

Santo (a) do diaSantos Aristarco, Prudente e Trófimo, apóstolos [dos 70] séc. I)

Biografia:
Estes santos fazim parte do grupo dos 70 apóstolos, colaboradores de São Paulo. O Apóstolo refere-se a Aristarco em sua Epístola aos Colosenses: «Aristarco, que está preso comigo, vos saúda, e Marcos, o sobrinho de Barnabé, acerca do qual já recebestes mandamentos; se ele for ter convosco, recebei-o» (Cl 4,10); e em sua Epistola a Filemon: «Marcos, Aristarco, Demas e Lucas, meus cooperadores». (Fm 1,24). Na segunda Epistola a Timóteo faz referência a Prudente,com base na qual pode-se afirmar que ele era um de seus colaboradores, em Roma: “Procura vir antes do inverno. Éubulo, e Prudente, e Lino, e Cláudia, e todos os irmãos te saúdam” (2Tm 4,21). O apóstolo Paulo conheceu Trófimo em Éfeso. Depois de conhecer as palavras de Nosso Senhor, Trófimo tornou-se companheiro de Paulo nas viagens que fez a Jerusalém e a Roma. São Paulo se refere a Trófimo em sua carta a Timóteo: «Erasto ficou em Corinto, e deixei Trófimo doente em Mileto». (2Tm 4,20). Na terrível perseguição de Nero aos cristãos, os três foram martirizados, sendo decapitados por causa de sua fé e do reino de Deus que anunciavam, conforme escreve Paulo: «Colaboraram comigo em prol do reino de Deus». (Cl 4,11)


Trad.: Pe. Pavlos Tamanini


Extraído do site: ecclesia.com.br



Hino do dia




Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)



Celebrações do dia



1. Santos Aristarco, Poudis e Apóstolos dos Alimentos dos anos setenta

2. Saint Thomas

3. São Ardalion, o Mimos

4. São Demétrio, Peloponeso

5. Santos Antonios, Ioannis, os irmãos, e Efstathios, as Testemunhas de Jeová.

6. Encontro dos Santos Teotokos em Vilensk

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)


Leituras do dia


Matinas - Mateus 28, 16-20

Epístola - Hebreus 6, 13-20 

Evangelho - Marcos 9, 17-31

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)


Jejum


Vinho

Permitido Vinho e azeite.

Abster-se de carne, peixe, laticínios e ovos

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)


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