Vista Externa da Paróquia

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Vista Interna da Paróquia - 29/06/2024

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Festa dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo

PROGRAMAÇÃO MENSAL

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M A R Ç O / 2 0 2 5

Domingo, 16 de fevereiro de 2025.

 



«Domingo do Filho Pródigo»


(17° do Evangelho de Lucas)



2º Domingo do Triódion* Quaresmal  

9° antes da Páscoa - Modo 2









A Parábola do Filho Pródigo 


Na parábola do Filho Pródigo, o Senhor revela, de maneira forte e eloqüente, o perdão e a misericórdia de Deus, contextualizando personagens tão próximos em uma situação fácil de ser compreendida; por isso esta parábola é uma das mais conhecidas e meditadas pelos cristãos. Com muita freqüência é o texto mais lido no tempo da Grande Quaresma da Igreja. 

A parábola mostra a imensa misericórdia de Deus para com o homem pecador, mas também as disposições do pecador para encontrar a misericórdia. Deus é misericórdia, mas não invade a liberdade de seus filhos. 

A misericórdia Divina é diferente da do homem. 

«Os homens exercem a misericórdia na medida que podem. Em troca recebem-na de Deus de maneira copiosa. Pois não há comparação entre a misericórdia humana e divina. Entre elas há uma grande distância.» 

(S. João Crisóstomo) 

Jesus dá inicio a uma reveladora face do Pai que está pronto a perdoar. João Batista, preparava o povo insistindo que houvesse o arrependimento e a conversão, pois haveria um terrível juízo sobre a terra. No entanto, Jesus veio «não para condenar o mundo, mas para salvá-lo» e «veio não para os justos mas para os pecadores.» (Jo 12,47) 

Os destinatários desta misericórdia são os pobres, os estrangeiros, os miseráveis e os repudiados pela sociedade, aqueles que eram tidos como os mais pecadores entre os filhos de Israel. Para Jesus, o filho pródigo está sempre sendo esperado para ser acolhido. Deus espera-nos como o pai da parábola, estendendo para nós os braços. Mas é necessário que lhe abramos o coração, que tenhamos saudades do lar paterno, que nos maravilhemos e nos alegremos perante o dom que nos fez seus filhos. É preciso que nos deixemos, aconchegar pelo abraço misericordioso do Pai. 

«Não podemos conhecer a Deus segundo sua grandeza, mas podemos conhece-Lo segundo seu amor e sua misericórdia. O amor é identificado pela gratuita filiação e a misericórdia revela-se pelo ininterrupto perdão que nos é oferecido a cada queda.» 

(Santo Irineu) 

A vida humana é um constante voltar à casa do nosso Pai, pois somos pecadores e necessitamos deste retorno. «Levantar-me-ei e irei ter com meu pai... E lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho.» (Lc 15,18) 

Quando tomamos a decisão de retornar a casa do Pai, movidos pelo arrependimento, damos o primeiro passo para alcançar o perdão que nos é oferecido. A certeza deste perdão, só a teremos quando já estivermos dentro dos limites territoriais da casa. O perdão sacramental, que é a certeza absoluta do perdão divino, é dado quando já estivermos com nossos pés em solo familiar, isto é, na comunidade eclesial. 

«Senhor misericordioso,
recebe a confissão do teu servo
e não leves em consideração os seus pecados,
mas o arrependimento e a contrição de seu coração
absolve suas culpas e apaga suas iniqüidades,
pois, Tu disseste, ó Senhor:
«não desejo a morte do pecador,
mas que se converta e viva»;
e, também: que os pecados devem ser perdoados
até setenta vezes sete.
Tu, de majestade incomparável e misericórdia infinita,
se te fixares em cada transgressão à tua Lei,
quem poderia subsistir?
Pois, Tu és o Deus dos que se arrependem
e nós te glorificamos, Pai , Filho e Espírito Santo,
agora e sempre, pelos séculos dos séculos. Amém.» 

(Oração do rito bizantino da Penitência). 

A revelação que Jesus nos trouxe, mostrando um Pai que perdoa, tem sua continuidade na Igreja, através do sacramento da Reconciliação. «Tudo quanto ligares na terra será ligado no céu.» 

O perdão divino continua a ser exercido na Igreja por iniciativa e vontade de Deus e pelo poder que lhe deu o próprio Cristo. 

«A Igreja, corpo místico do Ressuscitado, abraça todos os filhos pródigos que voltam à casa paterna, oferecendo-lhes a roupa nova da reconciliação, o anel da filiação e a dignidade de sentar-se à mesa do Cordeiro.» 

(S. Agostinho de Hipona) 



Participando das riquezas da casa paterna, mas desejando uma completa independência, o mais novo dos filhos achou melhor dirigir sua própria vida, apossando-se do dinheiro que lhe pertencia, gastando com festas, amizades e alegrias vãs. O pecado do filho mais novo, não foi sair de casa, nem tomar a herança que legalmente era sua. O erro consistiu em gastar a sua herança, desfrutando de prazeres mundanos, desprezando sua família, pois achava que ela não tinha mais nada a lhe oferecer. Ele queria ser seu próprio senhor e se transformou em escravo. Ele desejava a liberdade e se transformou em prisioneiro das paixões mundanas. Quando o homem se deixa iludir pelas tentações, toma decisões equivocadas, pois seu coração se enche de orgulho e vaidade. 

A permanência do filho mais velho na casa de seu pai, no entanto, não lhe dava garantia de que seu coração fosse bom. Não bastou permanecer na casa do Pai para ser digno de participar do Banquete; era preciso saber perdoar. Não bastou nada ter feito de reprovável; era necessário esperar e desejar a volta daqueles que se afastaram. A Igreja não é a Comunidade daqueles que não erram, dos que não caem. Ela é a casa dos pecadores que se reconciliam com o Pai. È a casa daqueles que sentem imensa alegria em acolher os que retornam à convivência dos irmãos. 

«Alegrai-vos comigo,
pois teu irmão estava morto e reviveu; 
estava perdido e foi achado.» 

(Lc 15,32) 

A alegria é uma característica do cristão, uma vez que nossa fé está alicerçada na Ressurreição de Jesus. Esta alegria é sinônimo de júbilo quando vemos que um irmão se reconcilia com o outro e quando nos reconciliamos com Deus, através do sincero arrependimento, pela sacramento da Confissão. 

Sabemos o quanto este Sacramento, nos dias atuais, não é devidamente procurado por nós cristãos. A Igreja Bizantina empenha-se, principalmente neste tempo de preparação para a Páscoa, em proclamar o valor e a eficácia do sacramento da Reconciliação na vida dos fiéis. "É um verdadeiro tesouro da Igreja", diz-nos São João Damasceno. Tesouro este que deve ser redescoberto. 

O segundo domingo do «Triodion Quaresmal» nos relembra a face misericordiosa de Deus e da necessidade de nosso arrependimento para que possamos ser merecedores desta Divina Misericórdia. Que saibamos, então, «trilhar os caminhos que nos levarão a alegria que nos reconciliar com Deus, por meio de orações e súplicas, pois Ele já está a caminho com seus braços abertos para nos acolher em seu divino coração.» (Santo Atanásio) 



FONTES DE CONSULTA: 

GOMES, C. Folch, «Antologia dos Santos Padres». São Paulo: Ed. Paulinas. (3ª Ed.) 
SCHOKEL, Luis Alonso «Bíblia do Peregrino - Novo Testamento». São Paulo: Ed. Paulus, 2000. 





Vida dos Santos






Santo Panfilios








Data de celebração: 16/02/2024

Tipo de festa: Fixa

Santo (a) do dia: Santos Panfilios e companheiros*, mártires da Cesaréia (†309)

Biografia:
Em 309, época dos imperadores Valério Maximiano e Máximo, a perseguição aos cristãos, cujo início deu-se na época de Deocliciano, prosseguia. Cinco egípcios foram visitar os cristãos que, por professarem sua fé foram condenados a trabalhos forçados nas minas da Celícia. Ao regressarem os guardas os detiveram às portas da cidade de Cesaréia da Palestina. Os cinco confessaram que eram cristãos e revelaram o motivo de sua viagem. No dia seguinte, compareceram diante do governador Firmiliano, juntamente com Panfilio. O juiz, segundo o costume, ordenou que os cinco egípcios fossem torturados antes de serem julgados. Depois de muito sofrerem, foram interrogados pelo governador sobre seus nomes e nacionalidades. Um deles respondeu que se chamava Elias e que seus companheiros se chamavam Jeremias, Isaias e Daniel. Como Firmiliano insistiu em saber sobre sua nacionalidade, Elias respondeu que era cidadão de Jerusalém, referindo-se a Jerusalém Celeste, verdadeira Pátria de todos os cristãos. O governador então ordenou que torturassem Elias. E logo foi açoitado com as mãos atadas às costas e os pés amarrados a um tronco. Depois, o governador mandou que os cinco fossem decapitados. E a ordem foi executada imediatamente. Porfírio, jovem servo de Panfilio, prometeu que o corpo de seu senhor e de seus companheiros não ficariam sem sepultura. Firmiliano, quando soube da intenção de Porfírio, mandou que o prendessem. Por ter confessado que também era cristão e negado a oferecer sacrifícios aos deuses dos pagãos, o juiz mandou que fosse Porfírio fosse cruelmente açoitado, a ponto de seus ossos e entranhas ficarem expostos. Porfírio sofreu calado, sem exalar um suspiro. Em seguida, o governador mandou que acendessem um fogueira em forma de circulo e que o colocassem no centro. Lá permaneceu por muito tempo, sofrendo a ação das chamas enquanto entoava louvores a Deus e invocava o nome de Jesus, até que a morte pôs fim a seu lento e glorioso martírio. Um outro cristão chamado Seleuco assistia ao martírio de seu companheiro e elogiava sua fé Os soldados o denunciaram para o governador que ordenou sua decapitação.

Trad.: Pe. André


Extraído do site: ecclesia.com.br



Hino do dia


Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)


Celebrações do dia



1. São Panfilo e os outros mártires

2. São Flaviano, Patriarca de Constantinopla

3. São Maruthas, o bispo dos Santos Mártires em Martirópolis

4. São Flaviano

5. São Romano, o jovem Osiomartyr

6. Encontro do Santíssimo Theotokos "em Chipre"

7. São Tanco Bispo de Verdun

8. São Makarios Metropolitano de Moscou

9. São Elias, o Hieromártir

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)



Leituras do dia




Matinas - Mateus 28, 16-20

Epístola - I Coríntios 6, 12-20

Evangelho - Lucas 15, 11-32

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)



Jejum


Livre

Permitido todos os alimentos

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)


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