C O N V I T E

C O N V I T E
Ordenações Episcopais em Brasília

Vista Externa da Paróquia

Vista Externa da Paróquia

Vista Interna da Paróquia - 29/06/2024

Vista Interna da Paróquia - 29/06/2024
Festa dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo

PROGRAMAÇÃO MENSAL

PROGRAMAÇÃO MENSAL
M A R Ç O / 2 0 2 5

Domingo, 2 de março de 2025.

 



Domingo do Perdão

(ou da Abstinência de Lacticínios)




(7º antes da Páscoa - Modo 4 Pl.)




Neste dia realiza-se, nas igrejas ortodoxas, um rito especial durante o qual todos, começando pelos sacerdotes, pedem perdão uns aos outros pelas ofensas cometidas, intencionais ou não. A Quaresma é um tempo de intensa luta contra o pecado e é muito importante começar o jejum com uma consciência limpa, sem o peso de saber que estamos em divida moral com alguém. O Evangelho nos diz que, se não perdoarmos aos outros as suas faltas, o Pai também não nos perdoará as nossas. Neste dia, vamos à Igreja para pôr em prática estas palavras, aproximando-nos uns dos outros e pedindo perdão. E ouviremos a resposta tradicional: «Deus perdoará!» Com o perdão, começamos o caminho rumo ao renascimento espiritual, e o Senhor nos ajudará a dar este primeiro passo. «Abençoai e perdoai-me, pais, irmãos e irmãs!»



Perdão: «doar amor através (per) do ofensor».


A Quaresma, é o tempo em que a Graça de Deus se manifesta com maior intensidade ante nossos olhos, uma vez que a liturgia, as orações, os jejuns e a penitência contribuem muito para que sintamos em nossas vidas a misericórdia divina, o perdão que nos é dado e um convite à conversão contínua. É o tempo da espera, da meditação, do silêncio. É um tempo onde o exterior torna-se secundário diante da realeza que se descobre ao penetrarmos nossa interioridade. É tempo de parar, de refletir, de meditar, de silenciar os ruídos do dia-a-dia, para ouvir atentamente o que o Senhor nos fala.

A Quaresma é o tempo do deserto e da ausência. Experienciamos o vazio, a solidão, o abandono das coisas mundanas, experenciamos a ausência do barulho e das preocupações que assolam a nossa vida, para nos encontrar conosco mesmos. É o retiro tão necessário para a edificação de nossa vida espiritual.

«Em cada pedra vejo um sinal da presença de Deus, e a ausência dos ruídos, que poderiam me afastar do Senhor. Em cada noite escura me agasalho na proteção do Altíssimo, sentindo apenas que o Senhor me envolve com sua mão poderosa» . (Santo Epifânio, monge e bispo de Chipre)

O tempo do «deserto» nos torna conscientes de nossa realidade mais essencial: somos filhos amados de Deus no seu Filho, feitos à imagem e semelhança, d'Ele, nosso Criador.

A necessidade de recuperarmos esta «imagem e semelhança» nos inquieta e nos move em direção ao "deserto". Necessitamos nos encontrar com o Pai e nos identificar com Ele. A Quaresma é o tempo propício para este encontro que nos faz recuperar a consciência de nossa verdadeira e mais profunda identidade. Não somos do mundo mas estamos no mundo, para transformá-lo. Fermento na massa, como disse Nosso Senhor. Tomar consciência de nossa verdadeira natureza nos faz pessoas diferentes.

O Perdão é o tema central do Evangelho deste Domingo que também é conhecido como «Domingo da Abstinência de Laticínios». A Igreja, Mãe e Mestra, propõe a seus filhos que se abstenham de certos alimentos, não para nos punir, mas para nos educar, porque nos ama a todos. Uma das grandes dimensões do amor verdadeiro, além das manifestações singelas de carinho e afeto, é a correção. A Igreja nos ama como filhos. Amando-nos nos corrige para nos levar à santidade. Se deixarmos nossas vontades agirem livremente, aos poucos, nos tornaremos seus escravos. Deixar de comer carne ou produtos derivados do leite não são apenas preceitos, mas atitudes que podem revelar o quanto somos dominados ou não pelas inclinações da carne. O excesso de comida ou de bebida «destrói a obra de Deus», nos diz o apóstolo Paulo. (Rm 14). Na Epístola deste domingo, o mesmo apóstolo nos admoesta:

«Despojemo-nos, pois, das obras das trevas e nos revistamos das armaduras da luz. Revesti-vos do Senhor Jesus e não façais caso da carne para satisfazer os apetites». (Rm 13).

O Pai misericordioso está sempre pronto a estender a todos o perdão divino. No entanto, a condição para merecê-lo, é que também nós estejamos prontos a estender o mesmo perdão aos nossos irmãos devedores. No gesto de perdão, revelamos nossa identidade de cristãos, manifestando a misericórdia de nosso Deus. Perdoar é alcançar o estágio mais elevado do amor pelo inimigo. É o amor que cura as feridas e restaura nossas dores a partir de dentro. Amar nossos inimigos, preceito máximo da doutrina de Jesus, é ser capaz de perdoar os que nos causaram o mal. O perdão substituiu a vingança e a justiça baseada nas mensurações puramente humanas, pelo amor. O perdão se baseia na lei do Amor, por isso muitas vezes não é compreendido.

Artur da Távola, teólogo e filósofo da atualidade, em crônica publicada no jornal O Dia do Rio de janeiro em 28 de março de 2002 com título: «Como é difícil perdoar!» nos faz uma triste constatação logo no início: diz o autor: «Pouca gente, mesmo entre cristãos, compreende o sentido profundo do perdão. A maioria pensa que é forma de anistia do sentimento, ato interno capaz de compreender o ofensor e desculpá-lo no fundo do coração misericordioso. Este primeiro degrau do perdão já é difícil de ser galgado. E a propósito da Semana Santa, quero dizer o seguinte: O verdadeiro sentido da revolução cristã do perdão, porém, é outro, e bem mais radical: mais que ausência de ódio no coração do ofendido, o perdão é ação de amor na direção do ofensor. O cristianismo é tão revolucionário que exige do ser humano não apenas a grandeza de compreender e desculpar o ofensor, mas a capacidade de amá-lo. Perdoar é per+doar, isto é, "doar amor através (per) do ofensor».



«Perdoar é doar amor através do ofensor»


Quem doa amor ao ofensor dá-lhe as condições profundas de contrição, compunção, compaixão e arrependimento, os quatro caminhos através dos quais o ser humano pode renascer de si mesmo e das trevas, trocando a morte pela vida.

Por ser o gesto mais difícil e elevado, o perdão é a única forma de permitir ao ofensor a entrada de amor no seu coração. Qualquer forma de cobrança, punição e vingança aferra a crueldade do ofensor e, de certa forma, fá-lo sentir-se justificado. A doação objetiva e concreta de amor poderá não ser eficaz, adiante, porém é a única forma através da qual o ofensor tem a chance de se arrepender sinceramente e reencontrar um caminho que lhe faz falta e é a única maneira de se redimir, crescer como pessoa, transformar-se.

Ser bom, fazer-se seguidor das religiões, sentir-se justo, fraterno, solidário, honesto, tudo isso - embora exija esforços - é relativamente fácil e em geral alimenta o ego. Difícil é perdoar o ofensor, não apenas desculpando-o, mas sendo capaz de o amar na integralidade do seu ser. Por isso, aliás, o cristianismo em essência encontra tanta dificuldade de se implantar entre os homens: exige a descoberta da grandeza humana, da virtude no sentido de exercício da única força capaz de mudar o mundo: o amor real. Não há revolução maior. Quem é capaz?


Ruben Alves

 

Extraído do site: ecclesia.com.br





Vida dos Santos





São Nicolau de Plana







Data de celebração: 02/03/2025

Tipo de festa: Fixa

Santo (a) do dia: 
São Nicolau de Plana († 1932)

Biografia:

Nasceu em Naxos, em 1851, e seus pais se chamavam João Plana e Augustina Melisurgu. Desde menino, dedicava-se ao serviço da Igreja. Aos 12 anos, ajudava os sacerdotes no santo altar, manifestando já sua caridade e amor pela Igreja. Do pão que sua mãe lhe dava repartia com os meninos pobres de sua aldeia e, frequentemente, repartia com eles também as suas roupas. Na década de 1870-1880 foi a Atenas e lá contraiu matrimônio com Helena Protheleguiu, da cidade de Kizara. Em 1880, tiveram seu único filho que recebeu o nome de João. Sua mulher faleceu pouco tempo depois. Em 22 de julho de 1879, foi ordenado diácono na Igreja da Transfiguração do Senhor, no bairro de Plakas em Atenas; em 1884 foi ordenado sacerdote. Trabalhou na Igreja da Transfiguração do Senhor durante pouco tempo e depois foi transferido para trabalhar em uma capela dedicada a São João, o Precursor, no monastério de Sina. Sua vida foi dedicada inteiramente a ajudar o próximo e são numerosos os milagres dedicados à sua intercessão. Faleceu em 02 de março de 1932, em Atenas, e foi sepultado em frente a Igreja a qual serviu durante 50 anos. Foi canonizado em 1992.


Trad.: Pe. Pavlos Tamanini


Extraído do site: ecclesia.com.br



Hino do dia



Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)



Celebrações do dia




1. São Eliseu, o Senador 

2. São Teodoto, Bispo de Cirene, Confessor de Chipre e Hieromártir 

3. Santa Eutália, o virgem mártir 

4. Agios Nikolaos Planas 

5. São Quintus, o Confessor e o Milagreiro 

6. Santos Nestor e Trivimios 

7. Santíssima Trindade e suas vantagens 

8. Santos Andronikos e Atanásia 

9. São Joaquim Ítaca 

10. Saint Chade 

11. Patriarca de Santo Ambrósio da Geórgia 

12. Santos Varsanufios, Savvas, sábados e Eufrates da Rússia 

13. Santo Arsênio Bispo de Tver, Rússia 

14. São Arethas, o Ampliado 

15. São Avramos da Rússia 

16. São Arseniano da Rússia 

17. Sínodo da Virgem Maria do Entron

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)


Leituras do dia


Matinas - Marcos 16, 9-20

Epístola Romanos 13, 11-14; 14, 1-4 

Evangelho - Mateus 6, 14-21 

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)



Jejum


Laticínios

Abster-se de carne. 

Permitido Laticínios, ovos, peixe, azeite e vinho.

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagens mais visitadas

Pesquisar este blog

Total de visualizações de página