Vista Externa da Paróquia

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Vista Interna da Paróquia - 29/06/2024

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Festa dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo

PROGRAMAÇÃO MENSAL

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A B R I L / 2 0 2 5

Domingo, 13 de abril de 2025.

 




Domingo de Ramos





A «Entrada Triunfal de Jesus em Jerusalém»
(Domingo antes da Páscoa - Modo Próprio)




No ponto de vista litúrgico, o sábado de Lázaro se apresenta como a preparação do Domingo de Ramos; dia em que se celebra a entrada do Senhor em Jerusalém. Essas duas festas têm um tema em comum: o triunfo e a vitória. O sábado revelou o Inimigo que é a morte; o domingo anuncia a vitória, o triunfo do Reino de Deus e a aceitação pelo mundo de seu único Rei, Jesus Cristo. A entrada solene na cidade santa foi, na vida de Jesus, seu único triunfo visível; até aí, ele tinha recusado qualquer tentativa de ser glorificado e é apenas seis dias antes da Páscoa que ele não só aceitou de bom grado, como provocou mesmo o acontecimento. Cumprindo ao pé da letra o que dissera o profeta Zacarias )— "Eis o teu Rei que vem montado numa jumenta" (Zac. 9:9), ele mostra claramente que queria ser reconhecido e aclamado como o Messias, Rei e Salvador de Israel. O texto do Evangelho sublinha, com efeito, os traços messiânicos: os ramos, o canto de Hosanna, a aclamação de Jesus como Filho de Davi e Rei de Israel. A história de Israel chega ao seu fim: tal é o sentido deste acontecimento. O sentido desta história era o de anunciar e preparar o Reino de Deus, a vinda do Messias. Hoje é o dia em que isto se cumpre, pois eis que o Rei entra em sua cidade santa e nele todas as profecias e toda a espera de Israel encontram seu término: ele inaugura seu Reino.

A liturgia deste dia comemora este acontecimento; com os ramos nas mãos, nós nos identificamos com o povo de Jerusalém, com o qual saudamos o humilde Rei, recitando-lhe nossa Hosanna. Mas, qual é o sentido disto para nós, hoje?

Primeiramente, nós proclamamos que o Cristo é nosso Rei e nosso Senhor. Muito freqüentemente nós nos esquecemos que o Reino de Deus já foi inaugurado, que no dia do nosso Batismo nós fomos feitos cidadãos dele, e que nós prometemos colocar nossa fidelidade a esse Reino acima de qualquer outra. Não esqueçamos que, durante algumas horas, o Cristo foi verdadeiramente Rei sobre a terra, Rei neste mundo que é o nosso. Por algumas horas apenas e numa única cidade. Mas, da mesma maneira que em Lázaro nós reconhecemos a imagem de todo homem, podemos ver nesta cidade o centro místico do mundo e de toda a criação. Tal é o sentido bíblico de Jerusalém, a cidade, o ponto focal de toda a história da salvação e da redenção, a santa cidade do Advento de Deus. O Reino inaugurado em Jerusalém é, pois, um Reino universal, abraçando todos os homens, e a criação inteira. .. por algumas horas, e entretanto, essas horas são decisivas; é a hora de Jesus, a hora do cumprimento por Deus de todas as suas promessas e de todas as suas vontades. Essas horas são o término de toda a longa preparação revelada pela Bíblia e o cumprimento de tudo aquilo que Deus quis fazer pelos homens. E assim, este breve momento de triunfo terrestre do Cristo adquire uma significação eterna. Ele introduz a realidade do Reino de Deus no nosso tempo, em cada uma de nossas horas, fazendo deste Reino aquilo que dá ao tempo o seu sentido, sua finalidade última. A partir dessa hora, o Reino é revelado ao mundo e sua presença julga e transforma a história humana. E quando do momento mais solene da celebração litúrgica, nós recebemos um ramo das mãos do padre, nós renovamos nossa promessa a nosso Rei, e nós confessamos que o seu Reino é o único objetivo de nossa vida, a única coisa que dá um sentido a ela. Nós confessamos também que tudo, na nossa vida e no mundo, pertence ao Cristo, que nada pode ser subtraído ao único e exclusivo Mestre e que nenhum domínio de nossa existência escapa de seu império e de sua ação redentora. Enfim, nós proclamamos a universal e total responsabilidade da Igreja com relação à história da humanidade e nós afirmamos sua missão universal.

No entanto, nós sabemos, o Rei que os judeus aclamam hoje, e nós com eles, se encaminha para o Gólgota, para a cruz e para o túmulo. Nós sabemos que este breve triunfo é apenas o prólogo de seu sacrifício. Os ramos em nossas mãos significam, desde então, nosso ardor em segui-lo no caminho do sacrifício, nossa aceitação do sacrifício e nossa renúncia a nós mesmos, em que reconhecemos a única estrada real que conduz ao Reino.

E, finalmente, os ramos, essa celebração, proclamam nossa fé na vitória final do Cristo. Seu Reino ainda está oculto e o mundo o ignora. O mundo vive como se o acontecimento decisivo jamais tivesse ocorrido, como se Deus não tivesse morrido na cruz e como se, nele, o homem não tivesse ressuscitado dentre os mortos. Mas nós, cristãos, cremos, na chegada desse Reino onde Deus será tudo em todos, e onde o Cristo aparecerá como o único Rei.

As celebrações litúrgicas nos relembram acontecimentos passados; mas todo o sentido e toda a virtude da liturgia consistem precisamente em transformar a lembrança em realidade. Neste Domingo de Ramos, a realidade em questão é a nossa própria implicação neste Reino de Deus, é nossa responsabilidade a seu respeito. O Cristo não entra mais em Jerusalém; ele o fez de uma vez por todas. Ele não cuidou do "símbolo" e, certamente, não foi para que nós possamos perpetuamente "simbolizar" sua vida, que ele morreu na cruz. O que ele espera de nós, é um real acolhimento do Reino que ele nos trouxe. . . e se nós não estivermos prontos a sermos totalmente fiéis ao juramento que renovamos a cada ano, o Domingo de Ramos, se de fato não estivermos decididos a fazer do Reino a base de toda nossa vida, então nossa celebração é vã, vãos e sem significado são os ramos que levamos da igreja para nossas casas.



FONTE:
Alexandre Schmémann, Olivier Clément. 
«O Mistério Pascal - Comentários Litúrgicos»


Extraído do site: ecclesia.com.br




Vida dos Santos






São Martinho, o confessor, papa de Roma, mártir






Data de celebração: 13/04/2025

Tipo de festa: Fixa

Santo (a) do dia: 
São Martinho, o confessor, papa de Roma, mártir († 655)

Biografia:

Nasceu na Itália central, tendo sido eleito papa de Roma num momento em que a heresia monofisita havia entrado na Igreja. Infelizmente, nesta época, a Igreja de Constantinopla estava sob o patriarca Paulo II, um defensor dessa posição junto com o imperador Constantino II. São Martinho defendeu a fé ortodoxa e, através de cartas e delegados especiais enviados ao patriarca Paulo, tentou fazê-lo voltar à verdadeira fé, à doutrina ortodoxa. O patriarca, influenciado pelo imperador insistiu em defender o monofisismo, exilando em diferentes ilhas os enviados do papa. O patriarca ordenou que São Martinho fosse levado cativo para Constantinopla e, posteriormente, exilado em Kherson, na Ucrânia. São Martinho morreu em 16 de setembro de 655, depois de ter governado a igreja durante seis anos. O mais importante, porém, é que a morte o encontrou lutando pela verdadeira fé e «ensinando corretamente a palavra da verdade»

Trad.: Pe. André Sperandio


Extraído do site: ecclesia.com.br


Hino do dia




Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)


Celebrações do dia



1. São Martinho, Papa de Roma e dois Bispos

2. São Zoilos, o Romano

3. Santos Kintillianos, Maximos e Dadas

4. São Eleftherios, o persa

5. Santo Teodósio


6. Reconstrução das relíquias sagradas de São Jorge, o Novo Mártir em Chipre

7. Santa Teodósia, a rainha, e o Ancião, seu servo

8. Arcebispo de São Arsenios Elassonos

9. São Cristóvão, o Santo Mártir

10. Santo Estêvão, o Jovem, o Hieromártir

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)




Leituras do dia


Matinas - Mateus 21, 1-11; 15-17

Epístola - Filipenses 4, 4-9 

Evangelho - João 12, 1-18

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)


Jejum


Peixe

Abster-se de carne, laticínios e ovos

Permitido Peixe, azeite e vinho

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)



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