Vista Externa da Paróquia

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Vista Interna da Paróquia - 29/06/2025

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Festa dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo

PROGRAMAÇÃO MENSAL

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A G O S T O / 2 0 2 5

Domingo, 3 de agosto de 2025.

 




8º Domingo de Mateus








«Jesus sacia a fome do povo»


No tempo do deserto, o povo de Deus passou fome. A questão da sobrevivência aparece imediatamente: "Jesus ergueu os olhos e viu uma grande multidão que vinha ao seu encontro. Então disse a Filipe: ‘Onde vamos comprar pão para eles comerem?’". Notemos que a primeira (e a única) preocupação de Jesus é com a sobrevivência do povo. Nada disso acontecia por ocasião da festa da Páscoa em Jerusalém. Bem ao contrário, como já pudemos constatar.

Jesus provoca seus seguidores, representados por Filipe: como resolver a questão da fome do povo? Filipe pensa como muita gente "de bem". Para ele, a fome do povo não tem solução: "Nem meio ano de salário bastaria para dar um pedaço a cada um". Filipe mostra muito bem que o comércio tomou conta dos bens que sustentam a vida. É preciso muito dinheiro para saciar a fome do povo! E isso parece ser um caso sem solução.

Surge, então, André. Já vimos que seu nome significa humano. Ele representa a nova proposta diante da fome do povo: "Aqui há um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixes. Mas o que é isso para tanta gente?". Pão de cevada e peixe eram a comida dos pobres. O rapaz recorda os pequenos que estão dispostos a servir e a partilhar os bens da vida, sem submetê-los à ganância do comércio. Uma dose de humanidade (André), o alimento dos pobres (pão de cevada e peixes), alguém disposto a servir e a partilhar (rapaz): será que isso vai resolver a questão da fome do povo? Será que a partilha resolveria para sempre a fome da humanidade inteira?

Jesus ordena aos discípulos que mandem o povo sentar. Naquele tempo, somente as pessoas livres é que sentavam para tomar refeição. O gesto de sentar, portanto, funciona como tomada de consciência da própria dignidade e liberdade. Jesus quer que os discípulos e o povo tomem consciência disso. Estar sentado contrasta com a prostração em que se encontravam os doentes em Jerusalém. O evangelho afirma que havia muita grama nesse lugar. Já vimos que o Templo de Jerusalém era chamado simplesmente de "o Lugar". O novo Templo em que Deus se encontra com a humanidade é lá onde acontecem a partilha dos bens da vida e a fruição da dignidade e da liberdade humanas. Jesus e o povo livre são o novo Templo! E isso vale para todos. De fato, estavam aí cinco mil pessoas. Esse número é simbólico e representa toda a comunidade do Messias.

Jesus pega o pão do povo e faz a oração de agradecimento. É muito estranho que ele não agradeça ao rapaz, e sim a Deus. Esse detalhe é importante, pois recoloca os bens que sustentam a vida dentro do projeto de Deus. De fato, lendo Gênesis 1, descobrimos que todas as criaturas de Deus têm sua porção de alimento que sustenta e garante a vida. Dando graças a Deus, Jesus está tirando os bens da vida das garras da ganância e do acúmulo (comércio) para colocá-los no âmbito da partilha e da gratuidade. Todos têm direito a esses bens, porque é isso que o projeto de Deus prevê. A proposta de Jesus, portanto, traz uma nova visão da economia: os bens que garantem e sustentam a vida não podem ser submetidos à ganância do comércio, pois Deus os destinou a todos. Não é culpa de Deus se o povo passa fome. Isso é resultado de uma economia "sem coração", que acumula a vida para poucos às custas da miséria de muitos.

Jesus distribui os pães e os peixes às cinco mil pessoas. Ele faz tudo sozinho porque é o Doador da vida para todos. Sua vida é entregue plenamente.

O povo se farta. E ainda sobra muita coisa. Disso aprendemos que, se os bens da vida forem partilhados entre todos, todos ficarão satisfeitos e ainda sobrará muita coisa. De fato, os doze cestos cheios lembram as doze tribos de Israel, ou seja, todo o povo de Deus do Antigo Testamento. A lição é muito clara: quando a vida é partilhada, todos a possuem plenamente, e ela transborda para todos.

Jesus manda recolher os pães que sobraram: "Recolham os pedaços que sobraram, para não se desperdiçar nada". O fato recorda Êxodo 16,20. No tempo do deserto não era permitido acumular o maná. O que Jesus quer dizer com isso é que sua comunidade não pode acumular, pois isso gera ganância. E o que é acumulado por alguns falta aos outros.

O povo reage ao sinal que Jesus realizou: "Este é mesmo o profeta que devia vir ao mundo", mas reage de modo passivo, pois quer fazê-lo rei. Quando mandou a multidão sentar, Jesus queria o povo livre. Este, agora, quer se tornar escravo de um rei. Por isso Jesus foge para a montanha, pois não se deixa manipular. O fato de Jesus se retirar para a montanha recorda Êxodo 34,3-4: Moisés subiu ao monte depois que o povo caiu na idolatria de querer fazer um deus à sua imagem. Jesus se retira sozinho para a montanha porque a grande idolatria nesse momento é querer que Deus resolva todos os nossos problemas sem a nossa contribuição.


FONTE:
BORTOLINI, José. Como ler o Evangelho, São Paulo: Ed Paulus (5ª ed.), 1994.



«Com os pedaços que sobraram, encheram doze cestos»


Num piscar de olhos, o Senhor multiplicou um pedaço de pão. Aquilo que os homens fazem em dez meses de trabalho, fizeram-no os Seus dedos num instante. [.] Contudo, não foi com o seu poder que comparou este milagre, mas com a fome dos que tinha diante de Si. Se o milagre tivesse sido comparado com o seu poder, seria impossível de avaliar; comparado com a fome daqueles milhares de pessoas, o milagre ultrapassou os doze cestos. O poder dos artesãos é inferior aos desejos dos respectivos clientes; eles não conseguem fazer tudo aquilo que se lhes pede; pelo contrário, as realizações de Deus ultrapassam todo o desejo [...]

Saciados no deserto, como outrora o tinham sido os Israelitas pela oração de Moisés, eles exclamaram: "Este é o profeta do qual está dito que viria ao mundo." Aludiam às palavras de Moisés: "O Senhor suscitará para vós um profeta", que não será um profeta qualquer, mas "um profeta como eu" (Dt 18,15), que vos saciará de pão no deserto. Tal como eu, caminho u sobre as águas, surgiu numa nuvem luminosa (Mt 17,5), libertou o seu povo. Entregou Maria a João, como Moisés entregara o seu rebanho a Josué. [.] Mas o pão de Moisés não era perfeito; apenas foi dado aos Israelitas. Querendo significar que o seu dom é superior ao de Moisés e o chamamento às nações ainda mais perfeito, Nosso Senhor disse: "Se alguém comer o Meu pão viverá eternamente", porque "o pão vivo que desceu do céu" é dado a todo o mundo (Jn 6,51). 


Santo Efrém, o Sírio (c. 306-373), 
Diatesseron, 12, 4-5, 11 


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BÍBLIA – Bíblia de Jerusalém (Nona Edição Revista e Ampliada). São Paulo: Paulus, 2013.



Extraído do site: ecclesia.com.br






Vida dos Santos






Santo Estevão, Papa de Roma




Data de celebração: 03/08/2025

Tipo de festa: Fixa

Santo (a) do dia: 
Santo Estevão, Papa de Roma

Biografia:

Santo Estevão nasceu em Roma por volta do ano 253 e foi o sucessor do Papa São Lúcio I. O acontecimento mais marcante de seu episcopado foi a controvérsia sobre a validade do batismo administrado pelos hereges. São Cipriano e os bispos africanos sustentavam a invalidade de um batismo em tais condições, defendendo que, ao converter-se um herege à ortodoxia, deveria rebatizado. Muitos bispos da Ásia também compartilhavam desta mesma opinião. Santo Estevão defendeu a validade do batismo administrado sob a fórmula prescrita pela Igreja, mesmo que administrado por hereges. Firmiliano de Cesaréia da Capadócia combateu duramente a esta posição defendida por Santo Estevão. Tanto São Cipriano como Santo Estevão acabaram cedendo à impaciência nesta controvérsia. Santo Estêvão declarou: «Guardemo-nos de introduzir inovações na Tradição que recebemos», negando-se a receber os delegados africanos defensores das posições de São Cipriano. O santo bispo chegou até mesmo a ameaçar de excomunhão os defensores da opinião contrária. Entretanto, como escreve Santo Agostinho de Hipona, «cheio da compaixão, que é fruto da caridade, julgou ser mais prudente manter o vínculo da unidade, e a paz de Cristo triunfou nos corações».Lamentavelmente, a questão não chegou a uma solução. De acordo com alguns historiadores, o Santo foi martirizado durante as perseguições do imperador Valeriano, enquanto que para outros, foi decapitado pelos soldados de Décio, nos primeiros dias do mês de agosto de 257, durante uma cerimônia religiosa realizada na Catacumba de São Calisto em que explicava o significado de compartilhar o cálice e o pão, e a santidade e grandeza de se servir a Deus.


Trad.: Pe. André


Extraído do site: ecclesia.com.br



Hino do dia



Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)


Celebrações do dia



1. Santos Dalmatios, Faustus e Isaac

2. Agia Salomi, a Portadora da Mirra

3. Santo Estevão, Hieromártir do Papa de Roma e seus associados

4. São João, o Confessor, abade do Mosteiro de Patelaria

5. São Theoklito, o milagreiro

6. Santos Teodora de Aegina e sua filha Theopisti

7. Santos João e João, os Novos Bispos de Éfeso

8. Santo Antônio, o milagroso romano da Novogordia

9. São Olímpico, o prefeito, mártir

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)


Leituras do dia


Matinas - João 20, 11-18

Epístola - I Coríntios 1, 10-17

Evangelho - Mateus 14, 14-22

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)



Jejum



Vinho

Permitido Vinho e azeite.

Abster-se de carne, peixe, laticínios e ovos

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)


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