Vista Externa da Paróquia

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PROGRAMAÇÃO PAROQUIAL 2024

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SEMANA SANTA E PÁSCOA

M A I O

Domingo, 01 de novembro de 2020.

 







5º Domingo de Lucas




O Pobre Lázaro


A pobreza e a riqueza são tão antigas como as primeiras organizações sociais surgidas. As interpretações e soluções dadas a elas são várias: há os que associam a pobreza e a riqueza à sorte ou ao acaso. Há os que vêem na pobreza um sinal de incapacidade e desordem social e moral; e, na riqueza, um sinal de premiação, inteligência, capacidade e virtude. Para outros é justamente o contrário, defendendo a tese de que não há um homem honesto rico pois, para enriquecer-se, será preciso ser inescrupuloso, onde se dará a exploração de um pelo outro. O pobre neste caso sempre será a vítima.

Na Bíblia também encontramos diferentes interpretações para a pobreza e a riqueza. O Antigo Testamento vê na pobreza um sinal de maldição, escândalo e conseqüências de pecados. O rico é sinal visível da bênção divina e a característica dos amigos de Deus.

No Novo Testamento o próprio Senhor se faz pobre com os pobres e amaldiçoa os opulentos: «Ai de vós ricos...» Mt 5. Jesus vê na riqueza o perigo da auto-suficiência e do afastamento de Deus e a insensibilidade perante as carências.

O pobre é o primeiro destinatário da Boa Nova. A pobreza não é mais sinal de desgraça ou escândalo, mas é bem-aventurança.

A descrição que o Senhor nos faz nesta parábola usa estes fortes contrastes: a grande abundância para um e a extrema necessidade para o outro. Dos bens, em si mesmos, nada se diz. O Senhor apenas sublinha o mal uso que dele se faz: roupas luxuosas e banquetes diários.

Ao mendigo Lázaro nem se quer chegam as sobras. O Evangelho contrapõe a vida do rico banqueteador com a do pobre Lázaro. À primeira vista, parece não ter o primeiro outro pecado que o excessivo apego ao luxo e a boa mesa. Olhando atentamente, porém, observaremos um desinteresse absoluto para com Deus e para com o próximo. Vive para si como se Deus e os outros não existissem. Todas as suas preocupações limitavam-se a se banquetear esplendidamente cada dia, totalmente esquecido dos necessitados. Ele esqueceu-se de uma grande verdade que o Senhor nos lembra: nós não somos donos dos bens materiais que dispomos, apenas seus administradores.

Parece que os bens do rico não tinham sido adquiridos de forma ilícita e, tampouco, a pobreza do Lázaro era culpa sua. Não se opunha a Deus nem explorava os pobres. Contudo, estava cego ante as necessidades do outro. Poderia ser mais feliz não buscando satisfações efêmeras de alguns poucos elogios sobre as belas festas que dava aos seus convivas, mas repartindo com os mais necessitados. Seu erro foi administrar os bens de Deus de forma egoísta e, por isso, equivocada. Não soube compartilhar. Não foi sua riqueza que o impediu de entrar no Reino dos Céus, mas o seu egoísmo; da mesma forma, Lazaro entrou no Céu não por ser pobre, mas porque foi humilde e resignado.

A pobreza não é garantia de santidade, nem a riqueza é sinal de perdição. O egoísmo, que muitas vezes se concretiza na ânsia de usufruir sem medidas dos bens materiais, pode levar a tratar as pessoas como coisas, coisas sem valor.

Todos temos ao nosso redor alguém necessitado, se não de bens materiais, necessitados de afeto, calor humano, de uma palavra amiga, de generosidade, de cordialidade e de confiança. Do uso que façamos dos bens que Deus depositou em nossas mãos depende a vida eterna. Por isso o Senhor nos diz que é melhor dar do que receber.

Ganhamos mais dando do que recebendo: ganhamos a eternidade. Sendo generosos, descobriremos nos outros os filhos de Deus que necessitam de nosso apoio, de nossa companhia e solidariedade. A caridade é sempre realização do Reino dos Céus, e é a única bagagem que podemos levar.

Os filhos de Deus têm coração generoso e bom pois nosso Pai é generoso e bom!

Quem creu em Deus durante sua vida e n'Ele confiou, em Deus terá sua eterna herança. Mas quem somente se entregou aos prazeres da carne, comportando-se como se Deus não existisse, desprezando o Senhor na pessoa do irmão, permanecerá eternamente separado d'Ele.

O Senhor é minha fortaleza e o meu refúgio, 
para sempre é tua fidelidade. 
Pois fazes justiça aos oprimidos 
e dás de comer aos que tem fome. (Sl 145)


FONTE:
CARVAJAL, Francisco F. «Falar com Deus». São Paulo: Ed. Quadrante, 1991.



Vida dos Santos




Ss. Cosme e Damião, taumaturgos, anárgiros e mártires 





Data de celebração: 01/11/2020

Tipo de festa: Fixa

Santo (a) do dia: 
Ss. Cosme e Damião, taumaturgos, anárgiros e mártires e sua mãe Teodota (início do séc. IV)

Biografia:

Os santos taumaturgos e anárgiros Cosme e Damião da Mesopotâmia nasceram na Ásia Menor. Seu pai, que era pagão, morreu enquanto eles ainda eram crianças, e sua mãe, Teodota, os criou na fé cristã. Seguindo o exemplo de vida de sua mãe e em imitação a Nosso Senhor, os gêmeos tornaram-se homens justos e virtuosos. Ao alcançarem a idade a adulta, aprenderam medicina e as artes da cura e, por sua virtude, receberam do Espírito Santo o dom de curar as enfermidades do corpo e da alma através de sua oração. Por amor a Deus e ao próximo eles jamais cobraram por seus serviços, seguindo estritamente o mandamento de Nosso Senhor Jesus Cristo: «Recebestes de graça, de graça dai!» (Mt. 10:8). Eles tratavam até mesmo os animais. A fama dos Santos Cosme e Damião se espalhou por toda a região da Mesopotâmia, e o povo apelidou os irmãos de médicos anárgiros, ou seja, «aqueles que não recebem dinheiro».

Num certo dia os santos foram chamados para atender uma senhora acometida de uma doença incurável, de nome Paládia, a quem todos os médicos recusaram-se a tratar. Pela fé, oração e pelos santos dons dos irmãos, o Senhor curou a doença de Paládia, que logo em seguida levantou-se de seu leito, com perfeita saúde, para agradecer a Deus. Desejando recompensar seus médicos de algum modo, em um gesto de gratidão a idosa senhora foi conversar com Damião, e lhe presenteou com três ovos, dizendo «Aceite este pequeno presente em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo». Ao ouvir o nome da Santíssima Trindade, o santo médico não ousou recusar o presente. No entanto, quando Cosme soube o que acontecera, entristeceu-se, pois cria que seu irmão havia quebrado seu voto de caridade. Após certo tempo, chegou a hora de São Cosme repousar no Senhor. Em seu leito de morte, ele declarou que não gostaria de ser enterrado ao lado de seu irmão. Alguns meses depois, São Damião também veio a falecer. Todos os seus amigos e parentes ficaram preocupados, pois não sabiam onde deveriam enterrar São Damião. Porém, pela vontade de Deus, um anjo apareceu aos presentes, dizendo que não deveria haver dúvidas se os irmãos deveriam ser enterrados lado a lado, pois São Damião aceitara o presente da velha senhora não como pagamento, mas em respeito ao Nome de Deus e em caridade, para não humilhar a nobre senhora. E assim, os gêmeos foram enterrados lado a lado, em Theremam, Mesopotâmia, atual Síria, no ano de 303 a.D.
II – Santos Cosme e Damião

São Cosme e São Damião sofreram martírio em Ciro (na Síria), provavelmente durante a perseguição de Diocleciano, nos inícios do século IV. sabe-se que os dois irmãos curavam “todas as enfermidades, não só das pessoas, mas também dos animais”, fazendo tudo gratuitamente. Em grego são chamados de “anargiros”, isto é, sem dinheiro. Os dois irmãos foram colocados no paredão para que quatro soldados os atravessassem com setas, mas “os dardos voltavam para trás e feriam a muitos, porém os santos nada sofriam “. Foram obrigados a recorrer à espada para a decapitação, honra reservada só aos cidadãos romanos e somente assim os dois mártires, juntamente com outros três irmãos, puderam prestar seu testemunho a Cristo. Seus restos mortais, segundo consta, encontram-se em Ciro na Síria, repousando numa igreja a eles consagrada. Da Síria o seu culto alcançou Roma e dali se espalhou por toda a Igreja do Ocidente.


TROPÁRIO DA FESTA:

Santos anárgiros e taumaturgos Cosme e Damião,
curai-nos de nossas enfermidades.
Concedei-nos gratuitamente,
aquilo que de graça recebestes.

Trad.: Pe. André

Extraído do site: ecclesia.com.br



Hino do dia




Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)


Celebrações do dia



1. Santos Kosmas e Damianos, os Anargyros e milagres

2. São David que praticou em Evia

3. Santa Helena, a Virgem Mártir de Sinope

4. Santos Kyriaina e Iouliani

5. Santos César, Dasios e cinco outros mártires, Savvas, Savinianos, Agripa, Adriano e Tomé, o Menino

6. Santos João, o Bispo e Tiago, o Velho

7. São Hermingeldos

8. Santos Tiago, o novo Santo Mártir de Kastoria e seus dois alunos, Tiago, o Diácono e Dionísio, o Monge

9. São Davi, o Grande Comneno, o novo mártir e sua comitiva, Basílio, Jorge, Manuel, seus filhos e Aleixo, seu sobrinho

10. São Teólito

11. Santos Kyprianos e Iouliani

12. São Cosme de Verhotore

13. Lembrança do Milagre de São Spyridon

14. Reunião de todos os santos mártires em Nápoles

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)


Leituras do dia



Matinas - João 21, 1-14

Epístola - I Coríntios 12, 27-31; 13, 1-8

Evangelho - Mateus 16, 19-31

NOTA. Este Evangelho é lido somente no domingo que cai entre 30 de outubro e 5 de novembro.

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)



Jejum


Livre


Permitido todos os alimentos

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)















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