Vista Externa da Paróquia

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Vista Interna da Paróquia - 29/06/2024

Vista Interna da Paróquia - 29/06/2024
Festa dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo

O U T U B R O

Domingo, 11 de agosto de 2024.

 







7º Domingo de Mateus









O evangelho do Sétimo Domingo de Mateus evoca, em palavras sucintas, mas dinâmicas, a chegada ao mundo do profeta que anuncia a instauração do Reino de Deus: Jesus de Nazaré. Para isso percorria as cidades e povoados, pregava o amor e o perdão, proclamava a Boa Nova, curava os enfermos, revelando em cada gesto, o amor misericordioso e a ternura do Pai.

É recorrente a situação de cura de deficiências físicas e outras enfermidades no Evangelho proclamado nas últimas semanas e nas que seguem. Jesus é o Divino Médico que, movido pela compaixão, restaura a integridade da pessoa humana.

Neste domingo, Jesus opera a recuperação da visão a dois cegos e solta a voz a um mudo que imploram por sua compaixão. Estes gestos revelam a origem do poder em nome do qual age. O texto parece mais revelador em Mt 11,20-24 quando o Senhor constata a incredulidade do povo face ao descaso e indiferença para com a manifestação de Deus naquele lugar. «Ai de Ti... porque se em Tiro ou em Sidônia tivessem sido realizados os milagres que em vós se realizam, muitos teriam se arrependido...»

Os milagres e as curas são um convite ao arrependimento e a conversão, tema central de sua mensagem: «Arrependei-vos porque está próximo o Reino de Deus» (Mt 4,17). Há uma estreita conexão entre as curas e a pregação do Reino de Deus.

A admiração do povo simples e dos discípulos diante da poderosa palavra do pregador e taumaturgo de Nazaré contrasta com a dos teólogos (escribas) vindos de Jerusalém (pois lá se encontravam e podiam ser estudados em profundidade os rolos completos da Sagrada Escritura de Israel) que levantam discussão acerca da origem diabólica ou não do poder de Jesus (w. 22-30).

Dizem que Jesus mantém aliança com Belzebu, chefe dos demônios, e recebe deste o poder de mandar nos maus espíritos. Jesus ridiculariza tal «explicação» (que provavelmente foi repetida pelos adversários de Jesus muitos anos depois de sua morte). Será que Satanás se expulsa a si mesmo? Um reino internamente dividido está fadado a se dissolver! Ou será que alguém pode saquear a casa de um homem valente sem amarrá-lo? Dá assim a a entender que seu poder não é do diabo, mas de quem é mais forte que este, e os ouvintes sabem que «Forte» é um título divino e messiânico. Jesus deixa os ouvintes tirarem a conclusão.

Quem tem o olhar puro e objetivo vê que Jesus está dominando Satanás. Mas a alguns falta o olhar puro para reconhecer isso. Os que criticam Jesus têm as vistas viciadas. Por isso, Jesus acrescenta:

«Em verdade, tudo pode ser perdoado às pessoas humanas, pecados e mesmo as blasfêmias que proferirem, mas quem blasfema contra o Espírito Santo (= o Espírito de Deus que age em Jesus) não recebe perdão nunca. Ele é réu de pecado para sempre».

Pelo menos, enquanto não retrai sua «blasfêmia», sua má vontade, incompatível com a graça e o perdão de Deus.

A libertação do mal, as curas das enfermidades são sinais reveladores do mundo futuro anunciado por Jesus, onde as pessoas totalmente de Deus «farão milagres como Jesus os fez ou até mesmo maiores».

Aos incrédulos e aos de coração duro, por mais que a glória de Deus se lhes manifeste, encontrarão sempre razões para justificar a resistência à fé, a incredulidade. Aos que se deixam mover pelo Espírito de Deus, porém, os acontecimentos mais simples do cotidiano são sinais do Reino já instaurado neste mundo. Somente os olhos inocentes vêem aquilo que se oculta aos soberbos: a presença de Deus que caminha do nosso lado, que é Emanuel (Deus conosco) e que é libertação de todo o mal.

O Espírito Santo nos faz livres da possessão do mal. «O Espírito comunica a vida, e onde se acha o Espírito do Senhor, aí está a liberdade». 2Cor 3,6-17

Na leitura dos Apóstolos, São Paulo exorta à Comunidade de Roma daquele tempo e também às nossas comunidades cristãs de hoje, para que haja unanimidade, que os mais fortes suportem as fraquezas dos mais fracos e cooperem na sua edificação. A unanimidade (unidade), é característica fundamental da comunidade cristã. E lembra-nos que, em tudo, devemos ser imitadores do Senhor: na concórdia, na fidelidade, na paz e na harmonia.

Como cristãos é dever proclamar com a vida o Reino que anunciamos com palavras. Diz-nos São João Crisóstomo que [...] «Cristo deixou-nos na terra para que sejamos faróis que iluminam, doutores que ensinam; para que cumpramos o nosso dever como o fermento [...]. Nem sequer seria necessário expor a doutrina se a nossa vida fosse tão radiante, nem seria necessário recorrer às palavras se as nossas obras dessem tal testemunho. Já não haveria nenhum pagão, se nos comportássemos como verdadeiros cristãos». (Homilias sobre a primeira Epístola a Timóteo, 10)


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BÍBLIA – Bíblia de Jerusalém (Nona Edição Revista e Ampliada). São Paulo: Paulus, 2013.

FONTE:
KONINGS, Johan. Descobrir a Bíblia a partir da Liturgia. São Paulo: Ed Loyola.



Extraído do site: ecclesia.com.br




Vida dos Santos





São Niphon II, Patriarca de Constantinopla





Data de celebração: 11/08/2024

Tipo de festa: Fixa

Santo (a) do dia: 
São Niphon II, Patriarca de Constantinopla

Biografia:

SÃO NIPHON II ocupou o Trono Patriarcal de Constantinopla por 3 vezes: a) 1486-1489. b) 1497-1498 e c) 1502. Era natural do Peloponeso, na Grécia, e seus pais se chamavam Manuel e Maria. Seu nome secular (vida civil) era Nicolau e, certa vez, influenciado por um certo monge Antônio, de um monastério de Epidauros, tornou-se ele também monge recebendo o nome de Niphon. Depois da morte do seu pai espiritual Niphon foi para o Castelo de Nardas onde conheceu um outro monge da Santa Montanha (Monte Athos), retirando-se logo depois ao Monastério da Virgem Maria em Ajrida. Quando o monge Zacarias foi eleito Arcebispo de Ajrida, Niphon foi ordenado diácono e, em seguida, sacerdote no Monastério de Dionisos. Pouco tempo depois tornou-se o Metropolita de Tessalônica e, após a morte de Simeão, foi entronizado como Patriarca Ecumênico de Constantinopla. Por duas vezes foi deposto e enviado ao exílio, em Blajia e depois ao Monastério Dionísio em Monte Athos. Na terceira vêz, porém, tendo sido novamente chamado a ocupar o Trono Patriarcal, não mais se transferiu para Constantinopla, permanecendo no Monastério até sua morte.


Trad.: Pe. André


Extraído do site: ecclesia.com.br



Hino do dia




Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)



Celebrações do dia



1. Santo Euplos o Diácono, o Grande Mártir

2. São Nifão, Patriarca de Constantinopla

3. Santos Anastasios Paneras e Dimitrios Begiazis

4. Comemoração da inauguração da Igreja da Virgem da Misericórdia

5. Uma história sobre a imagem pintada à mão do Senhor Jesus Cristo

6. Santos Neófitos, Zeno, Gaius, Mark, Makarios e Gaius

7. Santa paixão

8. Lembrança do Milagre de São Spyridon

9. São Teodósio "na caverna"

10. Santos Basílio e Teodoro, os Santos Mártires na Caverna

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)



Leituras do dia



Matinas - João 20, 1-10

Epístola - Romanos 15, 1-7

Evangelho - Mateus 9, 27-35


Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)



Jejum



Vinho

Abster-se de carne, peixe, laticínios e ovos. 

Permitido azeite e vinho

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)




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