Grande Sexta-feira Santa
O tema da noite da Sexta-feira Santa é a descida de Cristo ao Hades, durante a qual o Evangelho do arrependimento e da reconciliação com Deus é compartilhado com todos aqueles que morreram antes da salvação do Cristo encarnado. O ofício se inicia com o lamento cantado enquanto o povo se põe perante a tumba de Cristo, recordando Sua punição injusta e o derramamento de Seu sangue inocente. Porém o ofício termina com um lampejo de alegria e esperança, com a leitura do livro do Profeta Ezequiel, no qual ele descreve sua visão de nossa ressurreição vindoura; no meio do desespero, ele nos diz que há esperança, pois nem mesmo a morte pode nos separar do amor incessante e do poder de Deus. A morte será vencida e a fidelidade recompensada.
Neste dia não se celebra a Divina Liturgia em sinal de luto pela morte e sepultamento do Jesus. A Igreja nos recorda a traição de Judas, a agonia no Monte das Oliveiras, a condenação de Jesus; a sua Crucifixão e o seu Sepultamento na espera da Ressurreição ao Terceiro Dia. Estas recordações estão distribuídas nos vários ofícios da Sexta-feira Santa, que são:
- Ofício da Paixão;
- As Grandes Horas;
- Ofício de Vésperas;
- Ofício do Enterro de Cristo. (ofício noturno no qual as Lamentações são cantadas no túmulo do Senhor e o santo epitaphios - sudário - é transportado em procissão e venerado por nós).
1. Ofício da Paixão
Na Sexta-feira, o Ofício da Paixão é a liturgia de MATINAS para a Grande e Santa Sexta-feira. Durante esse serviço, o relato da Paixão e Morte de Nosso Senhor é lido integralmente, de forma solene, e a santa Cruz é trazida para nossa veneração. Neste Ofício, que constitui o Orthros e se reza na quinta-feira à noite, lêem-se os Doze Evangelhos da Paixão e se representa a Crucifixão de Cristo, cantando-se o hino:
Hoje foi pendurado no madeiro
Aquele que pendurou a terra sobre as águas (3 x).
Aquele que pendurou a terra sobre as águas (3 x).
Uma coroa de espinhos foi colocada
sobre a cabeça do Rei dos Anjos.
Aquele que revestiu o céu com as nuvens
foi revestido de falsa púrpura.
Aquele que libertou Adão, no Jordão,
recebeu uma bofetada.
O Esposo da Igreja foi pregado com cravos
e o Filho da Virgem teve o lado aberto com uma lança.
sobre a cabeça do Rei dos Anjos.
Aquele que revestiu o céu com as nuvens
foi revestido de falsa púrpura.
Aquele que libertou Adão, no Jordão,
recebeu uma bofetada.
O Esposo da Igreja foi pregado com cravos
e o Filho da Virgem teve o lado aberto com uma lança.
Adoramos tua Paixão, ó Cristo (3 x).
Mostra-nos pois, a tua Ressurreição gloriosa.
Mostra-nos pois, a tua Ressurreição gloriosa.
2 - As Grandes Horas
Que substituem as Horas comuns do breviário: Prima, Terça, Sexta e Nona.
3 - Ofício de Vésperas
No qual se faz, simbolicamente, o embalsamamento e o sepultamento do Salvador que é realizado à noite e no qual se cantam os encômios. Neste dia não se celebra a Divina Liturgia em sinal de luto pelo Cristo Morto e Sepultado.
LEITURAS BÍBLICAS
Matinas:
Os 12 Evangelhos da Paixão:
- Jo 13: 31-18: 1
- Jo 18: 1-28
- Mt 26: 57-75
- Jo 18: 28-19: 16
- Mt 27: 3-32
- Mc 15: 16-32
- Mt 27: 33-54
- Lc 23: 32-49
- Jo 19: 25-37
- Mc 15: 43-47
- Jo 19: 38-42
- Mt 27: 62-66
1ª Hora:
- Zc 11: 10-13
- Gl 6: 14-18
- Mt 27: 1-56.
3ª Hora:
- Is 50: 4-11
- Rm 5: 6-11
- Mc 15: 16-41.
6ª Hora:
- Is 52: 13-54: 1
- Am 8: 9-12
- Hb 2: 11-18
- Lc 23: 32-49.
9ª Hora:
- Jr 11: 18-12: 5, 9:11, 14-15
- Hb 10: 19-31
- Jo 18: 28-19: 37.
Vésperas
- Ex 33: 11-23
- Jó 42: 12-17 LXX
- Is 52: 13-54: 1
- 1Cor 1: 18-2: 2
- Mt 27: 1-38; Lc 23: 39-43; Mt 27: 39-54; Jo 19: 31-37; Mt 27: 55-61
«A Grande Sexta-Feira Santa»
Na luz da grande Quinta-feira passamos às trevas da Sexta-feira, o dia da Paixão do Cristo, de sua morte e de sua sepultura. A Igreja primitiva chamava a este dia "A Páscoa da Cruz," porque ele é de fato o começo desta Páscoa ou Passagem cujo sentido nos será revelado progressivamente; primeiro na paz do grande e santo Sabbat, depois na alegria do dia da Ressurreição.
Mas antes, as trevas. Se ao menos pudéssemos realizar que as trevas da Sexta-feira Santa não são puramente simbólicas e comemorativas! É muito freqüentemente com o sentimento de nossa própria justiça e de nossa própria integridade que contemplamos a tristeza solene destes ofícios. Há dois mil anos, sim, homens "maus" mataram o Cristo, mas hoje nós "o bom povo cristão" levantamos suntuosos túmulos em nossas igrejas; não é esta a prova da nossa justiça? E no entanto, a Sexta-feira Santa não concerne somente ao passado. É o dia do Pecado, o dia do Mal, o dia no qual a Igreja nos ensina a aprender a terrível realidade do pecado e seu poder no mundo. Pois o pecado e o mal não desapareceram: ao contrário, permanecem a lei fundamental do mundo e de nossa vida. Nós que nos dizemos cristãos não entramos freqüentemente nesta lógica do mal que conduziu o Sinédrio e Pilatos, os soldados romanos e toda a multidão a detestar, torturar e matar o Cristo? De que lado nós teríamos ficado se tivéssemos vivido em Jerusalém no tempo de Pilatos? Esta é a pergunta que nos é feita por cada uma das palavras do ofício de Sexta-feira Santa. É de fato "o dia deste mundo," de sua condenação real e não somente simbólica, e do julgamento real e não somente ritual, de nossa vida. . . É a revelação da verdadeira natureza do mundo que preferiu então e continua a preferir as trevas à luz, o pecado ao bem, a morte à vida. E condenando o Cristo à morte "este mundo" condenou-se a si mesmo à morte, e na medida em que aceitamos seu espírito, seu pecado e sua traição a Deus, estamos também condenados.
Este é o primeiro significado, terrivelmente realista, da Sexta-feira Santa: uma condenação à morte...
No entanto, este dia do Mal cuja manifestação e triunfo estão em seu paroxismo, é também o dia da Redenção. A morte do Cristo nos é revelada como uma morte salvífica para nós e para nossa salvação. Ela é uma morte salvífica porque é o supremo e perfeito sacrifício. O Cristo dá sua morte a seu Pai e no-la dá também. Ele a dá a seu Pai porque não há outro meio de destruí-la e libertar os homens dela; ora, é a vontade do Pai que os homens sejam salvos da morte. O Cristo nos dá sua morte porque na verdade é em nosso lugar que Ele morre. A morte é o fruto natural do pecado, um castigo iminente. O homem escolheu não mais estar em comunhão com Deus, porém como ele não tem a vida nele mesmo e por ele mesmo, morre. Em Jesus Cristo, entretanto, não há pecado, logo não há morte. É somente por amor a nós que ele aceita morrer; Ele quer assumir e compartilhar de nossa condição humana até o fim. Ele aceita o castigo de nossa natureza, exatamente como assumiu o fardo inerente à natureza humana. Ele morre porque se identifica verdadeiramente conosco, tomou sobre si a tragédia da vida do homem. Sua morte é então a revelação suprema de sua compaixão e de seu amor. E porque sua morte é amor, compaixão e co-sofrimento, nela a própria natureza da morte foi mudada. Ela não é mais um castigo, mas um esplendoroso ato de amor e de perdão, o termo de toda ausência de comunhão e de toda solidão. A condenação é transformada em perdão.
Enfim, a morte do Cristo é uma morte salvífica porque destrói a própria fonte da morte: o mal. Aceitando-a por amor, entregando-se a seus carrascos e permitindo-lhes uma vitória aparente, o Cristo manifesta que em realidade esta vitória é a derrota decisiva e total do mal. Com efeito, para ser vitorioso, o pecado deve aniquilar o bem, deve provar que ele é toda a realidade da vida, arruinar o bem e, numa palavra, mostrar sua própria superioridade; mas ao longo de sua Paixão, é o Cristo e somente ele que triunfa. O mal nada pode contra ele pois que não pode levar o Cristo a aceitar o mal como verdade. A hipocrisia se revela hipocrisia, o assassinato, assassinato, e o medo, medo. E enquanto o Cristo avança silenciosamente para a Cruz e para seu fim, quando a tragédia humana está em seu apogeu, seu triunfo, sua vitória sobre o mal e sua glorificação aparecem progressivamente em luz plena. A cada passo esta vitória é reconhecida, confessada, proclamada: pela mulher de Pilatos, por José, pelo bom ladrão, pelo centurião. Quando ele morre na cruz, tendo aceito o supremo horror da morte, a solidão absoluta (Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?)" não resta senão confessar: "Verdadeiramente este homem era o filho de Deus!" Assim esta morte, este amor e esta obediência, esta plenitude de vida destroem aquilo que faz da morte o destino universal. "E os túmulos foram abertos" (Mt. 27:52). Já aparecem os primeiros clarões da Ressurreição...
Este é o duplo mistério desta grande Sexta-feira; os ofícios deste dia no-lo mostram e nos fazem participar dele. De um lado, eles insistem constantemente sobre a Paixão do Cristo enquanto pecado de todos os pecados, crime de todos os crimes. Nas matinas, as doze leituras do relato da Paixão nos fazem seguir passo a passo o Cristo em seus sofrimentos; nas Horas (que substituem a divina Liturgia, pois a interdição de celebrar a Eucaristia neste dia significa que o sacramento da presença do Cristo não pertence "à esta criação" de pecado e de trevas, mas que ele é o sacramento do "mundo que há de vir"); na véspera, enfim, o ofício da descida da Cruz, as leituras e os hinos estão cheios de solenes acusações contra aqueles que voluntária e livremente decidiram matar o Cristo justificando seu crime em nome de sua religião, de sua lealdade política, de suas considerações práticas e de sua obediência profissional.
Por outro lado, encontramos desde o começo do ofício o segundo aspecto do mistério deste dia: o do sacrifício de amor que prepara a vitória final. Desde a primeira leitura do Evangelho, onde ressoa a advertência solene do Cristo: "Agora o Filho do Homem foi glorificado e Deus foi glorificado nele," até aos Stycherons do final da Véspera, a luz se faz cada vez mais viva e, ao mesmo tempo, crescem a esperança e a certeza de que a morte será vencida pela morte: "'Ó tu, Redentor de todos, quando foste colocado num túmulo novo para todos os homens, o Hades que não respeita ninguém, te viu e tremeu de medo. As trancas foram quebradas, as portas se abriram, os mortos levantaram-se. Então Adão, exultante de reconhecimento, gritou a Ti: "Glória à tua condescendência, ó tu misericordioso!"
E quando no final da Véspera, a imagem do Cristo no túmulo é colocada no centro da igreja, quando este longo dia chega a seu fim, sabemos que a longa história da salvação e da redenção chega também a seu fim. O sétimo dia, o do repouso, o Sabbat abençoado desponta e, com ele, a revelação do túmulo que dá vida...
FONTE:
Alexandre Schmémann, Olivier Clément, «O Mistério Pascal - Comentários Litúrgicos»
A SEXTA-FEIRA SANTA
A realização do Ofício de Matinas da Sexta-feira Santa é comumente antecipada para a noite da Quinta-feira Santa. A principal característica deste ofício é a leitura dos 12 textos selecionados dos Santos Evangelhos, relatos da Paixão de Cristo. A primeira dessas doze leituras é extraída de João 13:31 a 18.1. Trata-se do extenso discurso de Jesus com seus discípulos, finalizando com a designada "Oração Sacerdotal". A última das doze leituras é um relato de como a tumba de Cristo foi selada e a disposição de guarda para vigiá-la (Mateus 27, 62-66).
Estas doze leituras dos Evangelhos sobre a Paixão de Cristo são recitadas durante o Ofício de Matinas, que são intercalados pela entonação de diferentes hinos e salmos. Toda a hinologia está relacionada aos sofrimentos de Cristo e se fundamenta, em grande parte, em textos evangélicos, nos escritos proféticos e salmos. Após a leitura do quinto Evangelho, o sacerdote carrega a Cruz em uma procissão solene ao redor do templo, enquanto proclama o hino:
«Hoje foi elevado sobre um madeiro Aquele que levantou a terra sobre as águas...»
A cruz é colocada no meio do templo, adornada com coroas de flores e velas, para que os fiéis a venerem. É o momento mais alto da solenidade. A cruz permanece ali até a celebração de Vésperas, cantada na manhã da Sexta-feira.
Após a leitura do sexto Evangelho, são cantadas as Bem-aventuranças (Mateus 5), com ênfase especial na salvação concedida ao bom ladrão que foi reconhecido no Reino de Cristo.
Na Sexta-feira Santa pela manhã, são celebradas as Horas Reais (Primeira, Terceira, Sexta e Nona), relendo-se os relatos dos Evangelhos da Paixão de Cristo, as leituras das Profecias do Antigo Testamento sobre a redenção do homem e as Cartas de São Paulo sobre a sua salvação pelos sofrimentos de Cristo. Os Salmos lidos neste contexto também são proféticos (p. ex.: 2, 5, 22, 109, 139 etc.). Neste ofício, é feita a "Descida" do crucificado da cruz e depositado em seu túmulo (Epitáfio), onde permanecerá até a noite em que a Igreja cantará os lamentos fúnebres ou Encômios.
Vale ressaltar que a Divina Liturgia não é celebrada na Sexta-feira Santa pela mesma razão que não deve haver Celebração Eucarística nos dias de jejum da Grande Quaresma.
FONTE:
Publicação da Sacra Arquidiocese Ortodoxa de Buenos Aires e Exarcado da América do Sul – Patriarcado Ecumênico
Tradução de Pe. André Sperandi
Vida dos Santos
São João, discípulo de São Gregório, o Decapolita
Data de celebração: 18/04/2025
Tipo de festa: Fixa
Santo (a) do dia: São João, discípulo de São Gregório, o Decapolita († C. 850)
Biografia:
São João foi um dos mais queridos discípulos de São Gregório, o Decapolita. Ainda muito pequeno, compreendeu o valor do amor a Jesus Cristo. Posteriormente, conservando este sentimento em seu coração, aproximou-se de São Gregório, o Decapolita, que lhe consagrou monge para que ele pudesse melhor se exercitar na luta espiritual e obter assim a salvação de sua alma, para glória de Deus. João cresceu espiritualmente na prática da obediência, a ponto de São Gregório agradecer a Deus por considerá-lo digno de ter um bom discípulo. Quando São Gregório faleceu, o crescimento espiritual de João não se estagnou, ao contrário, procurou cada vez mais aprofundar-se neste caminho. «A quem tem sede, darei de beber gratuitamente a água da vida» (Ap 21,6) Isto é, os que querem crescer intelectual e espiritualmente Deus os sacia com sua água, fonte de vida. João viajou por muitos lugares e cidades, incluindo Jerusalém onde descansou em paz no monastério de Xariton.
Trad.: Pe. Pavlos Tamanini
Extraído do site: ecclesia.com.br
São João, discípulo de São Gregório, o Decapolita
Data de celebração: 18/04/2025
Tipo de festa: Fixa
Santo (a) do dia: São João, discípulo de São Gregório, o Decapolita († C. 850)
Biografia:
São João foi um dos mais queridos discípulos de São Gregório, o Decapolita. Ainda muito pequeno, compreendeu o valor do amor a Jesus Cristo. Posteriormente, conservando este sentimento em seu coração, aproximou-se de São Gregório, o Decapolita, que lhe consagrou monge para que ele pudesse melhor se exercitar na luta espiritual e obter assim a salvação de sua alma, para glória de Deus. João cresceu espiritualmente na prática da obediência, a ponto de São Gregório agradecer a Deus por considerá-lo digno de ter um bom discípulo. Quando São Gregório faleceu, o crescimento espiritual de João não se estagnou, ao contrário, procurou cada vez mais aprofundar-se neste caminho. «A quem tem sede, darei de beber gratuitamente a água da vida» (Ap 21,6) Isto é, os que querem crescer intelectual e espiritualmente Deus os sacia com sua água, fonte de vida. João viajou por muitos lugares e cidades, incluindo Jerusalém onde descansou em paz no monastério de Xariton.
Trad.: Pe. Pavlos Tamanini
Hino do dia
Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)
Celebrações do dia
1. São João, o Hesicasta, discípulo de São Gregório, o Decapólito
2. São Savvas, o Sem Strat, o Gótico
3. Oásis de Aegina ou o milagreiro
4. São João o Raptis, o novo mártir de Ioannina
5. São Cosme, o Confessor Bispo de Chalkidona
6. São Tomás, o Amir, o Mártir
7. Agios Ioannis os Koulikas
8. Agios Akakios o segundo bispo de Melitene
9. São Eutímio, o Wonderworker
10. São Nacrácio, os Stoudites
11. São Cirilo, o sexto mártir
12. Saint Euthymius o Farol da Carélia
13. São Mateus
14. Santo Antônio e Filika
15. Basil o Wonderworker na Geórgia
16. Assembléia dos Santíssimos Theotokos de Maximus
Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)
Leituras do dia
Epístola - 1 Coríntios 5, 6-8
Evangelho - Mateus 27, 62-66
Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)
Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)
Jejum
Rigoroso
Abster-se de carne, laticínios, ovos, azeite, peixe e vinho
Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)
Rigoroso
Abster-se de carne, laticínios, ovos, azeite, peixe e vinho
Abster-se de carne, laticínios, ovos, azeite, peixe e vinho
Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)
Nenhum comentário:
Postar um comentário