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Quinta-feira, 9 de dezembro de 2021.








A festa da Concepção da Theotokos por Sant’Ana






Esta Festa, muito comentada pelos Santos Padres da Igreja dos primeiros séculos, entre os quais Santo Efrém (370), teve sua primeira celebração litúrgica na Palestina, no início do século VIII. Aos poucos a Festa estendeu-se a muitas Igrejas do Oriente e, no século X, já constava como celebração obrigatória em todos os calendários da Igreja Bizantina.

O abraço e o afeto que Joaquim e Ana trocam, é a representação iconográfica da grande Festa que a Igreja celebra.

Maria, descendia da família de Abraão e Davi da qual deveria nascer o Redentor, segundo a promessa de Deus, após a queda. Ela é o primeiro e mais belo fruto da Redenção, a obra-prima da Criação e concebida plenamente humana para dar à luz ao Senhor plenamente humano e plenamente Divino. As duas naturezas do Senhor (divina e humana) encontram fundamento teológico no pensamento da Igreja Oriental, porque Maria, a Mãe de Jesus, é filha da raça humana e por isso herdou dela a sua humanidade e por ser Filho de Deus, é de natureza divina.

Tirar de Maria as características que a fazem humana é tirar do Senhor a sua humanidade; é cair no monofisismo.

De acordo com o Terceiro Concílio Ecumênico, Concílio de Éfeso (431), consideramos também Maria a Mãe de Deus, a Theotokos. Ela é próxima de Deus e supera em dignidade todos os seres criados e os espíritos celestes. Esta é a razão porque a Igreja Ortodoxa venera a Mãe de Deus como sendo superior aos Querubins e Serafins. Nas celebrações da Divina Liturgia cantamos o hino que nos faz recordar esta verdade: «Verdadeiramente é digno e justo ...» (ver Hirmós acima)

Mesmo a Igreja prestando veneração a "Teotokos", Maria não é adorada como deusa e nem assim pode ser confundida pelos cristãos.

Sobre a sua mãe, Sant’Ana, a Tradição nos informa pouco. Ela é mais uma das santas mulheres que participa do grande enredo dos planos de Deus com o seu silêncio e humildade; não diminuindo, no entanto, sua importância.

Diz-nos a Tradição que Joaquim e Ana não tinham filhos. Eram, por isso, vistos como não agraciados por Deus. Joaquim não podia oferecer sacrifícios no Templo; Ana, por sua vez, sofria silenciosamente a exclusão que a sociedade lhe impunha por não poder dar continuidade à raça eleita de Israel. Joaquim era pastor e retirou-se para o deserto enquanto Ana ficou em sua casa. Tempos depois voltaram, pois sentiam em seus corações que Deus cumpriria sua promessa e lhes daria um filho. Esta criança foi Maria, nascida porque "os laços da esterilidade de Ana foram soltos por Deus" que ouviu seus clamores.

A Menina escolhida pelo Eterno para ser a Mãe do Filho de Deus é do Oriente. Lá viveu toda sua vida e por isso é compreensível que o amor e a devoção dedicados a ela tenham saído dali por primeiro em relação ao Ocidente. Foi no Oriente que, desde muito cedo, Maria foi piedosamente honrada pelos fiéis com devoção e entusiasmo. A introdução ou o desenvolvimento das festas marianas na Igreja do Ocidente muito se deve a São Sérgio I, de família Síria, oriunda de Antioquia, nascido em Palermo, Bispo e Papa de Roma em 687.

De todas as Igrejas Orientais a Igreja Copta é a que possui em seu calendário litúrgico maior número de festas em louvor à Maria, mas é nas Igrejas de rito bizantino onde estão os mais belos textos que superam ou transcendem a magnitude das liturgias a ela dedicadas.

FONTES CONSULTADAS:

ABBUD, Pe. Issaia. Doutrina Cristã Ortodoxa. São Paulo: 1957 
JUNG Helene Hoerni. Maria, Imagem do Feminino. São Paulo: Ed. Pensamento 
THOMAS, P.C. Os Concílios da Igreja. São Paulo: Ed. Santuário, 2000


 
«Hinos sobre Maria», nº 7

Santo Efrém, o Sírio (c. 306-373


Vós todos, que sabeis discernir, vinde e admiremos
A Virgem que é mãe, a filha de David. […]
Vinde e admiremos a Virgem puríssima,
Maravilha em si mesma, única em toda a criação.
Ela deu à luz sem ter conhecido homem,
Sua alma pura inteiramente deslumbrada.
A todo o momento seu espírito se entregava ao louvor,
Porque se alegrava com a dupla maravilha:
Mantida a virgindade, ter o filho de todos mais amado!
Jovem pomba (Cant 6, 9), transportou a águia
O Ancião dos dias (Dan 7, 9), cantando os seus louvores:
«Meu Filho, Tu, de riqueza sem igual, quiseste crescer
Num ninho miserável. Harpa melodiosa,
Permaneces em silêncio como criança de berço.
Permite-me, pois, que cante para Ti. […]
Tua morada, meu Filho, é mais que todas as outras,
Todavia quiseste que fosse eu tua morada.
O céu é pequeno para conter tua glória,
Eu, porém, o mais humilde dos seres, Te trago em mim.
Permite a Ezequiel vir ver-Te no meu colo,
Reconhecer em Ti Aquele que os querubins
Transportavam no carro (Ez, 1) […]; hoje sou eu quem Te transporta […]
E com grande tremor os querubins exclamam:
‘Bendita seja a glória de Deus no lugar onde ela repousa!’ (Ez 3, 12).
Esse lugar é em mim, meu seio é Tua morada;
Meus braços são o trono da tua grandeza. […]
Vem ver-me, Isaías, vê e alegremo-nos!
Eis que concebi, permanecendo embora virgem (Is 7, 14).
Profeta do Espírito, de visões tão ricas,
Vê agora o Emanuel que de ti permaneceu escondido. […]
Vinde, pois, todos vós que sabeis discernir,
Vós que, pela vossa voz, dais testemunho do Espírito. […]
Erguei-vos, rejubilai, porque eis aqui a colheita!
Olhai: tenho nos braços a espiga da vida».



Vida dos Santos



Concepção de Sant’anna, 
Mãe da Theotokos e 
Santa Profetisa Ana





Data de celebração: 09/12/2021

Tipo de festa: Fixa

Santo (a) do dia: 
Festa da Concepção de Sant’anna, Mãe da Theotokos e Santa Profetisa Ana

Biografia:

Não se faz referências sobre a mãe da Santíssima Virgem Maria, nem nos Evangelhos, nem nos outros escritos do Novo Testamento. O que se sabe a respeito de Santa Anna nos vem dos escritos apócrifos. Segundo estas narrativas, que coincidem com a Tradição da Santa Igreja, o sacerdote Matthan, que residia em Belém, teve três filhas: Maria, Sobi e Ana. Maria, após casar-se em Belém, deu à luz Isabel, mãe de João Batista. Ana se casou com Joaquim da Galiléia; após muitos anos de casados, geraram a Santíssima Virgem Maria. A Tradição nos relata que seus pais a consagraram ao serviço do Templo de Jerusalém. Quando Maria Santíssima contava com apenas três anos de idade, seus pais faleceram. Santa Anna era uma mulher honrada desde muito cedo, como se conclui pelos escritos dos Santos Padres da Igreja, hinos sacros e antigos escritos em honra à mãe da Virgem Maria. Também existem referências apontando que no ano de 550, o imperador Justiniano consagrou um templo em Constantinopla em seu nome. Peçamos, pois, a intercessão de Santa Anna pela salvação de nossas almas.


Trad.: Pe. Pavlos

Extraído do site: ecclesia.com.br



Hino do dia





Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)



Celebrações do dia



1. Detenção de Santa Ana

2. A justa Ana, a profetisa, a mãe do profeta Samuel

3. São Sositeos

4. Οσιος Στέφανος ο νεολαμπής «ὁ ἐν τῷ Ἁγίῳ Ἀντίπᾳ κειμένου»

5. São Narsis o Persa

6. Santo isaac

7. Agia Vassa

8. São Gulhilda

9. Agios Eassios

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)



Leituras do dia



Epístola - Gálatas 4, 22-27

Evangelho - Lucas 8, 16-21

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)


Jejum



Peixe

Abster-se de carne, laticínios e ovos

Permitido Peixe, azeite e vinho

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)












































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