Vista Externa da Paróquia

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PROGRAMAÇÃO PAROQUIAL 2024

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Domingo, 16 de janeiro de 2022.








12º Domingo de Lucas






Os Dez Leprosos



«O homem atingido pela lepra andará com as vestes rasgadas, 
os cabelos em desordem e a barba coberta, gritando: 'Impuro! Impuro!' 
Durante todo o tempo em que estiver leproso será impuro; 
e, sendo impuro, deve ficar isolado e morar fora do acampamento» [...] 
(Lev 13, 45-46)



Esta era a situação a que os enfermos de lepra deveriam se submeter, segundo os códigos religiosos do Templo. Os doentes não tinham outra identidade além da lepra; a doença vergonhosa que os cobria desestruturava-os socialmente, fazendo com que fossem marginalizados. Estavam condenados a viver à distância, fora dos povoados, em bairros afastados do resto da população, não podendo manter contato com ela, nem assistir às cerimônias religiosas.

Além desta doença terrível, os samaritanos traziam o jugo do desprezo pelo simples fato de povoarem a região da Samaria, região central da Palestina. Entre samaritanos e judeus, existia uma forte rivalidade que remontava ao ano 721 a. C. Neste ano, o imperador Sargão II tomou militarmente a cidade da Samaria e deportou para a Assíria a mão-de-obra qualificada, povoando a região conquistada com colonos assírios, como conta o segundo livro dos Reis (cap. 17). Com o decorrer do tempo, estes colonos se misturaram com a população da Samaria, dando origem a uma raça mista que, naturalmente, mesclou também as crenças.

Por esta razão a Samaria era considerada pelos judeus como uma região diferente, com uma população de sangue misturado (por isso impuro) e sincréticos. Chamar um judeu de «samaritano» era um grave insulto.

Nada, no entanto, incomodava mais ao povo judeu do que a relação de Jesus com os samaritanos. Esse era um povo odiado pelos judeus. Suas relações eram tão hostis que o evangelista São João, o Teólogo, se vê obrigado a explicar: «...os judeus não se davam com os samaritanos» (Jo 4.9). Esta hostilidade não se enraizava nas diferenças sociais como acontecia nas suas relações com o povo romano. Não eram diferenças morais como no caso dos publicanos e prostitutas, nem tampouco diferenças geográficas, como as que nutriam em relação ao resto do mundo (os gentios). O que tornava essa relação tão amarga eram suas diferenças religiosas. Parece que nada divide tanto as pessoas quanto suas convicções religiosas.

Este é o panorama encontrado por Jesus, ao passar pela Samaria e Galiléia. Quando estava para entrar num povoado, dez leprosos vieram ao seu encontro. Pararam à distância, e gritaram: «Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!» E, ao vê-los, Jesus disse: «Ide apresentar-vos aos sacerdotes'. Enquanto caminhavam, aconteceu que ficaram curados».

Uma das funções do sacerdote do Templo era diagnosticar certas enfermidades que, por serem contagiosas, exigiam que o enfermo se retirasse por um tempo da vida pública para não contagiar outros com sua infecção. Uma vez curado, este devia apresentar-se ao sacerdote para que lhe desse uma espécie de certificado de cura que lhe permitisse a reintegração na sociedade, através de um ritual que exigia o sacrifício de um animal.

Mas o relato do Evangelho não termina com a cura. «Um deles, ao perceber que estava curado, voltou glorificando a Deus em alta voz; atirou-se aos pés de Jesus, com o rosto por terra, e Lhe agradeceu. E este era um samaritano. Então Jesus lhe perguntou: 'Não foram dez os curados? E os outros nove, onde estão? Não houve quem voltasse para dar glória a Deus, a não ser este estrangeiro?' E disse-lhe: 'Levanta-te e vai! Tua fé te salvou!'» (Lc 17, 11-17).

A consciência de ter sido curado fez do samaritano um homem agradecido. Enquanto os outros nove foram cumprir o preceito religioso de mostrar ao sacerdote sua cura, o samaritano privilegiou a ação de graças e o louvor. Coube a ele o reconhecimento mais perfeito, pois, liberto de sua enfermidade, estava livre para manifestar sentimentos de adoração agradecida, ajoelhando-se diante de Jesus para glorificar a Deus (vv.15-16).

Quando o samaritano não mais viu suas feridas em seu corpo, seu olhar fixou naquele que o curou . O agradecimento ou ação de graças brotou, então, de um coração também curado, um coração novo, liberto das feridas e das chagas, capaz de reconhecer o agir divino e de atitudes concretas de agradecimento.

Um coração contrito e humilde é o que quer o Senhor nosso Deus e não sacrifícios e holocaustos. O agradecimento brota do coração do homem simples, humilde e contrito, ciente dos limites que lhe são próprios. Por isso, nelas Deus se faz morada. O orgulhoso não tem tempo para agradecer, preferindo mostrar aos outros sua cura externa, ocultando o verdadeiro autor deste prodígio. Para este será sim necessário oferecer sacrifícios em holocausto, pois não se encontra liberto da velha lei que oprime. Sua cura exterior se realizou, mas o coração que carrega o orgulho e a vaidade, continua doente, não se abriu à graça da cura. Para o samaritano, sua contrição e humildade substituíram qualquer outro sacrifício.



FONTES DE CONSULTA:
WACH, Joaquim. Sociologia da Religião. São Paulo: Ed. Paulinas, 1990.
GUTIERREZ, Gustavo. O Deus da Vida. São Paulo: Ed Loyola, 1990.



Extraído do site: ortodoxia.org





Vida dos Santos





Veneração das correntes de S. Pedro Apóstolo







Data de celebração: 16/01/2022

Tipo de festa: Fixa

Festa do dia: 
Veneração das correntes de S. Pedro Apóstolo

Biografia:

Neste dia, comemoramos e honramos as correntes do apóstolo São Pedro que as aceitou para a glória do Senhor. O apóstolo Lucas, nos Atos dos Apóstolos, nos relata: «Naquele tempo, o rei Herodes, prendeu alguns da igreja a fim de maltratá-los. Tiago, irmão de João, foi morto à espada. Ao ver que isto agradava aos judeus, decidiu também prender Pedro. Isto se sucedeu durante as Festas do Pão Ázimo. Depois de ser capturado, Pedro foi colocado na prisão sob a vigia de quatro grupos de quatro soldados cada um. Herodes tencionava levá-lo a juízo após a Páscoa até quando ficaria preso. A igreja orava constante e fervorosamente a Deus por ele. Nas vésperas do julgamento, à noite, Pedro dormia acorrentado sob a vigia dos soldados. Também alguns guardas vigiavam a entrada da prisão. De repente apareceu um anjo do Senhor e uma luz resplandeceu na cela. Pedro acordou ouvindo a voz do anjo que lhe dizia: ‘Ide depressa, levanta-te’. Neste momento as correntes se partiram nas mãos de Pedro».

Estas correntes que se partiram sob a intervenção do Arcanjo estão abençoadas e realizou muitos milagres. Aqueles que a veneram com fé são curados de todos os tipos de doenças. E para que fossem protegidas, eram repassadas entre os cristãos até que, muitos anos depois, os reis cristãos a guardaram na Igreja de São Pedro em Constantinopla.


Trad.: Pe. André


Extraído do site: ecclesia.com.br



Hino do dia




Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)


Celebrações do dia



1. Adoração da Sagrada Corrente do Santo e glorioso Apóstolo Pedro

2. São Nicolau, o Novo Mártir em Mitilene

3. Santos Peusipo, Elasippos, Messippos os irmãos e Neonilli sua mãe

4. São Danax o Leitor

5. São Damasceno, jovem Hieromártir

6. São Rômulo do Monte Athos e com ele Nestor, Martin, Daniel, Sisoi, Zosimas e Gregory

7. São Onoratos arcebispo Arelatis

8. São Máximo de Totma

9. Saint Foursas

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)



Leituras do dia



Matinas - João 20, 11-18 

Epístola - Colossenses 3, 4-11

Evangelho - Lucas 17, 12-19

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)



Jejum


Livre

Permitido todos os alimentos

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)

























































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