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PROGRAMAÇÃO PAROQUIAL 2024

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SEMANA SANTA E PÁSCOA

Domingo, 28 de maio de 2023.

 






«Domingo dos Santos Padres do
1° Concílio Ecumênico de Nicéia (325)»



(7º domingo da Páscoa - Modo 2º pl.)










Os cristãos orientais conservam viva a memória do solene evento realizado no ano 325 em Nicéia, em que foram condenados os erros de Ário. O fato de celebrar este acontecimento entre as festas da Ascensão e Pentecostes é um incentivo a reavivar a nossa fé no Verbo de Deus, verdadeiro homem, e que voltou para o Pai celestial donde nos enviou o Paráclito. 

É sabido que, entre os Padres dos Sete Concílios ecumênicos do primeiro milênio, o grupo dos bispos orientais formavam a maioria, mas não é tanto a eles que são elevados hinos de louvor; mais se insiste sobre a importância da Igreja, liberta dos erros, e se agradece com gratidão a Deus por tal acontecimento, como é claramente expresso no tropário principal, que é comum também às outras duas comemorações dos Padres dos Concílios. 

Remetemos à apresentação detalhada da comemoração de outubro em que será dado também o texto do tropário que começa com as palavras: "Infinitamente glorioso és tu, ó Cristo nosso Deus...". Ao Evangelho lê-se a Oração sacerdotal de Jesus (Jo 17,1-13). É uma súplica já bastante repetida entre os ecumenistas e que nos faz pensar nas muitas Igrejas agora separadas entre si, mas que têm em comum a fé professada no Concílio de Nicéia, doutrina fundamental e essencial para todos os cristãos. 

Na sexta-feira se conclui o Pós-festa da Ascensão e no sábado, vigília de Pentecostes, celebra-se a comemoração de todos os fiéis defuntos. 

FONTE: 
DONADEO, Madre Maria, O Ano Litúrgico Bizantino. São Paulo: Editora Ave Maria, 1990 





O Domingo dos Santos Padres do1° Concílio Ecumênico de Nicéia 

Protopresbítero Nicolás Milus 



A comemoração dos Santos Padres dos Concílios realiza-se no domingo após a festa da Ascensão do Senhor. Com a expansão da Igreja, surgiram interpretações dúbias da doutrina cristã, daí nasceram os Concílios Ecumênicos, reuniões universais de Bispos que decidiam junto aos Patriarcas (cinco em total) o que era ou não, a verdadeira fé. O primeiro concílio ocorreu em 325 e o sétimo e último, em 787, transcorrendo quase 500 anos de uma era conturbada dentro da Igreja. 

O Primeiro Concílio Ecumênico realizou-se na cidade de Nicéia, no ano 325, atendendo a um pedido do imperador Constantino Magno. Deliberou sobre o erro de Ário, sacerdote de Alexandria, que se referia a Jesus Cristo somente como um homem inspirado por Deus e não a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade. Assim as idéias de Ário foram condenadas como doutrina errônea e foram criados os sete primeiros pontos do Credo que professamos. 

O Segundo Concílio Ecumênico realizou-se no ano 381, conhecido como Constantinopla I, que foi convocado pelo imperador Teodósio e que condenou outro erro grave de Macedônio, Arcebispo de Constantinopla, que negava que o Espírito Santo fosse Deus, quer dizer, a Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, que é a base da fé cristã. Neste Concílio completou-se o Credo - " Niceno-Constantinopolitano", o que se professa até hoje. 

O Terceiro Concílio Ecumênico realizou-se em Éfeso, no ano 431, convocado pelo imperador Teodósio II, no seu nome e do imperador Valentiniano III do Império Romano Ocidental, para condenar Nestório, Arcebispo de Constantinopla, que propagava a crença de que a Virgem Maria não era Mãe de Deus, quer dizer da Segunda Pessoa de Deus, mas somente de um homem chamado Jesus, mais uma vez negando a divindade do Senhor Jesus. De acordo com Nestório, o homem chamado Jesus era simplesmente unido a Deus de modo espiritual e não era necessariamente o seu Filho. 

O Quarto Concílio Ecumênico realizou-se em Calcedônia, no ano 451, convocado pelo imperador Marquiano, no seu nome e do imperador do Império Romano Ocidental. Este Concílio julgou Eutiques, monge de Constantinopla, que combateu Nestório de maneira equivocada, negando a humanidade de Jesus que está bem clara nas Sagradas Escrituras. Esta doutrina errônea chama-se Monofisitismo que vem do grego e significa "uma só natureza". Neste Concílio foi definitivamente estabelecido que Jesus tem duas naturezas, a Divina e a humana, sendo perfeitamente homem e Perfeitamente Deus. 

O Quinto Concílio Ecumênico, Constantinopla II, realizou-se no ano 553. Foi convocado pelo imperador Justiniano. Este Concílio condenou as obras escritas pelos seguidores do herege Nestório. 

O Sexto Concílio Ecumênico, Constantinopla III, realizou-se no ano 680. Foi convocado pelo imperador Constantino, Barbudo. Este Concílio combateu a corrente chamada Monotelista, que defendia a idéia de Cristo ter uma só vontade, a Divina, e que a vontade humana estava perfeita e absolutamente sujeita a esta Vontade Divina. Na verdade, a dualidade de vontades em Jesus Cristo não é contrariada uma pela outra, estando a vontade humana sujeita a Vontade Divina. (Lc 22,42). É nesta época que surge, historicamente, o Islamismo, analisado neste Concílio. Outro objeto de análise foi o destaque dado às novas Regras Apostólicas, transformadas no principal documento legislativo da Santa Igreja Ortodoxa (Nono Cânon). 

O Sétimo e último Concílio Ecumênico, Nicéia lI, realizou-se no ano 787. Foi convocado pela imperatriz Irene, em seu nome e do seu filho Constantino, para condenar um grupo de iconoclastas que queriam proibir a veneração das santos Ícones. Neste Concílio definiu-se e deliberou-se a doutrina ortodoxa da veneração dos Ícones. 



BIBLIOGRAFIA: 
«CHAMS» n.67, São Paulo, maio de 1998, pag. 62
Jaroslav K. Turkalo: «Narys istórií vselenskykh soboriv»
Compêndio da história dos Concílios Ecumênicos, New Haven - 1974.


Extraído do site: ecclesia.com.b





Vida dos Santos





Santo. Inácio, Bispo de Rostov




Data de celebração: 28/05/2023

Tipo de festa: Fixa

Santo (a) do diaSanto. Inácio, Bispo de Rostov

Biografia:

Santo Inácio era Arquimandrita do monastério da Santa Teofania, em Rostov, quando foi eleito, consagrado e nomeado bispo desta mesma cidade, no ano de 1262. Dedicou-se com muito empenho ao seu ofício pastoral, numa época particularmente difícil, em que teve de defender seus diocesanos da tirania dos tártaros e ser o mediador nas hostilidades dos nobres de Rostov. O Metropolita de Kiev, diante do qual havia sido caluniado, o provou com a suspensão do exercício de suas funções episcopais. Em 1274, Santo Inácio participou do Sínodo da Igreja da Rússia, em Vladimir. Uma citação tomada dos decretos deste Sínodo nos permitirá ter uma idéia das dificuldades impostas ao clero russo, contra as quais teve de lutar até muito recentemente:

O povo pratica ainda os malditos costumes pagãos: celebram-se as festas pagãs com ritos diabólicos, com assobios e gritos. Os homens, embriagam-se, espancam-se com paus e roubam as vestes dos que morrem na luta.

Santo Inácio adormeceu em Cristo no dia 28 de maio de 1288. Logo após a sua morte, começou a se espalhar entre o povo notícias dando conta dos mais fantásticos milagres. Dizia-se, por exemplo, que, quando o corpo do santo era conduzido para o sepultamento, o mesmo teria se levantado para abençoar os presentes. Até a época da Revolução Russa, as relíquias de Santo Inácio estavam guardadas na Igreja da Santa Dormição, em Rostov.

Trad.: Pe. André Sperandio



Extraído do site: ecclesia.com.br



Celebrações do dia



1. Santo Bispo de Melitini

2. Agia Elikonida

3. Santo Andreas, a sala de estar de Cristo

4. Agios Nikitas, Arcebispo de Chalkidona

5. Santos Kriskis, Pavlos e Dioscorides

6. Saint Mitros

7. São Arsenios, Bispo de Veria

8. Santo Inácio Bispo de Rostov

9. São Gerontius de Moscou

10. São Sophronius da Bulgária

11. São Filotéias, o Mártir da Virgem

12. São Senador Bispo de Milão

13. São Alexandre, Bispo de Salonica

14. Santa Elena de Diveevo

15. Encontro da Virgem Maria em Galic, Rússia

16. Encontro da Santíssima Virgem Maria da Senhora da Paz, na Rússia

17. Encontro dos Santos Teotokos do "muro imaginário", na Rússia

18. Encontro de Panagia Chrysopigi em Sifnos

19. Encontro de Panagia Arvanitissa em Chios


Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)


Leituras do dia



Matinas - João 21, 1-14

Epístola – Atos 20, 16-18; 28-36

Evangelho – João 17, 1-13

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)



Jejum


Livre

Permitido todos os alimentos.

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)

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