Domingo de Todos os Santos
«1º Domingo de Mateus»
(1º depois de Pentecostes - Modo 4 Pl.)
(1º depois de Pentecostes - Modo 4 Pl.)
«Agios o Theós, Agios Ischiros, Agios Athanatos...»
As escritores sagrados, já no Gênesis referiam-se a Deus como o «Santo», palavra que tinha a conotação de «Sagrado». Deus é o «Outro», tão transcendente e tão longínquo que o homem não poderia ter acesso; somente referir-se a Ele com tremor e temor.(Gn 15,12).
O Povo Israelita por ter um Deus que era conhecido como o «Outro», isto é, separado (por ser tão especial e incognoscível), arvorava-se o direito de se identificar como «raça eleita», «povo escolhido», «nação santa», diferente de todos os outros na sua maneira de ser, agir e comportar, cultuando sua Divindade... e tudo isto era muito explicito em seus rituais religiosos, condutas sociais e na vida cotidiana em geral. A religião estava tão impregnada nas suas práticas que, o pertencer à raça eleita deveria ser mesmo ostentado. Não demorou muito para se cair em extremos absurdos onde a santidade cedeu lugar à hipocrisia, ao «farisaísmo».
Jesus condenou tais comportamentos e o apóstolo Pedro ressaltou muitas vezes que o imprescindível é a «pureza de coração», capaz de fazer de nós participantes da vida de Deus (1Pd 1,14-16). As leis são importantes na medida que conduzem o homem à maturidade e liberdade dos Filhos de Deus. Se são nefastas a vida humana, não podem ser boas.
Assim, cremos que a santidade nos é comunicada por Deus e isto se realiza na pessoa do Filho, Jesus Cristo, de maneira plena, assim como em todos aqueles que viveram e vivem de acordo com os seus santos preceitos. Somos todos vocacionados à santidade, chamados a «ser santos como o Pai é Santo».
Jesus Cristo, o «Senhor», por meio dos sacramentos, transmite a toda Igreja a sua santidade. Os sacramentos são os instrumentos da santidade e da salvação, que trazem ao homem a vida de Deus (cf Mt 13,24-30;). Esta certeza era tão viva nos primeiros séculos da Igreja que não hesitavam em chamar a si mesmos «santos» (2Cor 11,12;), e à Igreja a «Comunhão dos Santos».
Esta expressão, que encontramos no Credo, tem sua manifestação na «Divina Liturgia da Igreja Ortodoxa (São João Crisóstomo) na Liturgia Eucarística onde «os santos» são convidados a participarem das «coisas santas».
«As coisas Santas aos Santos!»
E, professando a unidade e santidade de Deus na pessoa do Filho, Jesus Cristo, o Senhor, respondemos:
«Um só é Santo, Um só é Senhor, Jesus Cristo, na Glória de Deus Pai. Amém.
A santidade manifesta-se, pois, como uma participação na vida de Deus, que se realiza com os meios que a Igreja nos dispõe, especialmente através do sacramento da Eucaristia, onde o Santo nos dá a sua Santidade por amor, e nós nos tornamos santos por filiação.
A santidade não é o fruto do esforço humano, portanto, que procura alcançar a Deus com suas próprias forças, e mesmo por heroísmo; ela é Dom do amor de Deus ao homem e resposta deste à misericordiosa e paternal iniciativa divina. Tanto é que, o modo como estão organizadas as festas no Calendário Litúrgico Bizantino, onde a Festa de todos os Santos é celebrada no domingo depois de Pentecostes, ou seja, a Descida do Espírito Santo, quer significar que toda a santidade é obra do Espírito Santíssimo de Deus. A festa de Todos os Santos encerra o Tempo Litúrgico Pascal no calendário da Igreja do Oriente.
«Tudo o que está encoberto será descoberto»
«Sermão para o Domingo de todos os Santos»
Do alto do céu, Deus oferece a todos os homens as riquezas da sua graça. Ele próprio é a fonte da salvação e da luz de onde emana eternamente a misericórdia e a bondade. Mas nem todos os homens tiram proveito da sua força e da sua graça pelo exercício perfeito da virtude e a realização das suas maravilhas; só o fazem aqueles que puseram as suas realizações em prática e que provaram por atos o seu apego a Deus, aqueles que se afastaram completamente do mal, que aderem firmemente aos mandamentos de Deus e que fixam o seu olhar espiritual em Cristo, Sol de justiça (Mal 3,20).
Do alto do céu, Cristo oferece aos que combatem o socorro do seu braço, e exorta-os com estas palavras do Evangelho: “Quem se declarar por mim diante dos homens, eu me declararei por ele diante de meu Pai que está nos céus”. Enquanto servidor de Deus, cada um de entre os santos se declara por Cristo nesta vida passageira e diante dos homens mortais; fazem-no por um curto espaço de tempo e na presença de um pequeno número de homens. Enquanto que nosso Senhor Jesus Cristo... se declara por nós no mundo da eternidade, diante de Deus seu Pai, rodeado dos anjos e dos arcanjos e de todas as forças do céu, na presença de todos os homens, depois de Adão até ao fim dos séculos. Porque todos ressuscitarão e serão julgados no tribunal de Cristo. Então, na presença de todos e à vista de todos, ele fará conhecer, glorificará e coroará aqueles que lhe provaram a sua fé até ao fim.
São Gregório Palamás (1296-1359)
«Com todos os Santos»
«Sermão 2 para a festa de Todos os Santos»
O primeiro desejo que a recordação dos Santos excita ou aumenta em nós é o de gozar da sua amável companhia, de merecermos ser concidadãos e comensais dos espíritos bem-aventurados, de sermos integrados na assembléia dos Patriarcas, na falange dos Profetas, no senado dos Apóstolos, no inumerável exército dos Mártires, na comunidade dos Confessores, nos coros das Virgens; enfim, de nos reunirmos e nos alegrarmos na comunhão de todos os Santos… Aguarda-nos, irmãos, aquela Igreja dos primogênitos e nós ficamos insensíveis! Desejam os Santos a nossa companhia e nós pouco nos importamos! Esperam-nos os justos e nós parecemos indiferentes.
Despertemos, finalmente, irmãos! Ressuscitemos com Cristo, procuremos as coisas do alto, saboreemos as coisas do alto. Desejemos os que nos desejam, corramos para os que nos aguardam, preparemo-nos com as aspirações da nossa alma para entrar na presença daqueles que nos esperam!
Na nossa comunidade deste mundo, não há segurança nem repouso algum; e, no entanto, é já aqui que é bom e agradável viver os irmãos em harmonia (Sl 132)! Se pelo simples fato de partilhamos com os irmãos que têm conosco um só coração e uma só alma em Deus, tudo se torna suportável, quanto mais doce, quanto mais feliz será a união em que já não haverá qualquer desconfiança, qualquer ocasião de desacordo, e em que a caridade perfeita nos unirá a todos numa aliança indissolúvel! Então, assim como o Pai e o Filho são um, também nós seremos um n’Eles.
Não devemos apenas desejar a companhia dos Santos, mas também a sua felicidade, ambicionando com fervorosa diligência a glória daqueles por cuja presença suspiramos. Na verdade, esta ambição não é perniciosa, nem o desejo de tal glória é de modo algum perigoso, porque dizemos efetivamente: “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso Nome dai glória!” (Sl 113, 9).
São Bernardo (1092-1153)
Extraído do site: ecclesia.com.br
Vida dos Santos
Apóstolo São Bartolomeu
Data de celebração: 11/06/2023
Tipo de festa: Fixa
Santo (a) do dia: Apóstolo São Bartolomeu
Biografia:
O Santo Apóstolo Bartolomeu foi um dos doze apóstolos de Jesus. Após o Pentecostes, tendo recebido, junto com os demais, o Espírito Santo, que desceu sobre eles em forma de línguas de fogo quando se encontravam reunidos no cenáculo com Maria, São Bartolomeu seguiu com o apóstolo Felipe para pregar o Evangelho na Síria e Ásia Menor. Os dois partiram dali, primeiro pregando juntos, depois, se separando, enquanto visitavam várias cidades individualmente. Mais tarde, outra vez juntos, levaram a muita gente a salvação pela fé em Jesus Cristo. Na Ásia Menor, o apóstolo Felipe se separou mais uma vez de Bartolomeu por algum tempo, levando à conversão os ferozes e selvagens habitantes de Lidia e Misia. Enquanto isso, São Bartolomeu, que anunciava o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo nas cidades dos arredores, recebeu um mandato do Senhor para que fosse ao encontro de Felipe para ajudá-lo. Juntos, mais uma vez, São Bartolomeu desempenhou, com muito esforço, suas tarefas apostólicas, em unidade de pensamento e ação com Felipe. Felipe foi seguido por sua irmã, a virgem Mariamna, e todos trabalhavam juntos pela salvação das almas. Durante a passagem por Lidia e Misia, ao difundir as boas novas da Palavra de Deus, sofreram todo o tipo de perseguição, suportaram muitas provações, açoites e tribulações nas mãos dos infiéis. Apesar de tudo isso, porém, seguiram adiante com a tarefa de anunciar o Evangelho e difundir a fé cristã por onde passavam. Numa das aldeias de Lidia encontraram-se com São João, o Teólogo, o Discípulo amado de Cristo, e em sua companhia viajaram par a terra de Frígia. Ao entrar na cidade de Hierápolis, começaram desde logo a anunciar o Evangelho de Cristo. Por esta época, a cidade se encontrava repleta de ídolos que eram adorados por todos os seus habitantes. Entre estas falsas divindades, havia uma víbora para a qual tinham edificado um templo especial. Ali se ofereciam alimentos e outros tantos e variados sacrifícios. Esta gente adorava, igualmente, outras serpentes e víboras. São Felipe e sua irmã se protegeram a si mesmos com orações contra os ataques das víboras, e foram ajudados por São Bartolomeu e São João, o Teólogo que ainda estava com eles neste momento. Todos juntos venceram a serpente com orações poderosas, quais lanças, e com o poder de Cristo as mataram. Depois disso, São João, o Teólogo, separou-se deles deixando-lhes em Hierápolis para que ali anunciassem a Palavra de Deus. Ele seguiu para outras cidades para difundir as jubilosas boas novas do Evangelho de Cristo. Felipe, Bartolomeu e Mariamna permaneceram em Hierápolis, esforçando-se com muito empenho, para expulsar a obscuridade da idolatria, e para que a luz do conhecimento da verdade pudesse brilhar entre os desviados. Dedicaram-se, dia e noite, a este trabalho, ensinando a Palavra de Deus aos incrédulos, instigando aos fracos e encaminhando aos errantes pelo caminho da verdade.
Nesta cidade, havia um homem de nome Eustáquio, cego há quarenta anos. Os santos apóstolos, valendo-se do poder da oração, recobraram luz aos seus olhos físicos e, pregando a Cristo, iluminaram também a cegueira espiritual da que era vítima. Depois de batizar Eustáquio, os santos permaneceram por alguns dias em sua casa. A notícia da recuperação da visão ao cego se espalhou logo pela cidade, uma grande multidão acorreu para junto da casa onde estavam. Os santos apóstolos ensinavam a todos que chegavam a boa-nova de Jesus Cristo, conduzindo-os à fé. Muitos enfermos foram levados aos apóstolos e foram curados pela oração e os demônios foram expulsos de tal modo que uma inumerável multidão aderiu à fé, se fazendo batizar.
A esposa do governador desta cidade, um homem chamado Nicanor, tinha sido mordida por uma serpente e se encontrava enferma, já à beira da morte. Sabendo que os santos apóstolos estavam hospedados na casa de Eustáquio, e que curavam toda espécie de males somente com a palavra, na ausência de seu marido, pediu aos seus servos que a levassem aos encontro dos santos. Ali, recebeu uma dupla cura: a do corpo, atingido pela mordida da serpente; e a do espírito, libertando-se do engano demoníaco ao acolher os ensinamentos dos santos apóstolos e crer em Cristo.
No seu retorno, o governador foi informado por seus escravos que a sua mulher havia recebido ensinamentos sobre a fé em Cristo de alguns estrangeiros que estavam hospedados na casa de Eustáquio. Furioso, Nicanor mandou que fossem trazidos à sua presença os santos
apóstolos e que a casa de Eustáquio fosse queimada. Reuniu depois uma grande multidão de pessoas e, à vista de todos, os três santos, Bartolomeu, Felipe e sua irmã Mariamna, foram arrastados pela cidade, sendo por todos ridicularizados e esbofeteados e, finalmente, colocados na prisão. O governador, então, tomou seu lugar no tribunal da cidade para presidir o julgamento daqueles que pregavam os ensinamentos de Cristo. Apresentaram-se todos os sacerdotes dos ídolos e da serpente que havia sido morta, e expuseram suas queixas contra
os santos apóstolos, dizendo: -“Ó senhor, com estes estrangeiros veio a desonra para nossos deuses, porque desde que apareceram em nossa cidade, os altares de nossos grandes deuses foram esquecidos, e as pessoas já não se lembram de oferecer-lhes seus sacrifícios como de costume. Nossa grande deusa, a serpente, foi morta, e a cidade inteira está cheia de iniqüidades, Portanto, morte aos feiticeiros!
O governador ordenou então que Felipe fosse despojado de suas vestes, desconfiado que escondesse por debaixo delas seus mágicos poderes de encanto. Nada encontraram. O mesmo fizeram com Bartolomeu, porém, tampouco encontraram alguma coisa. Quando se aproximaram de Mariamna para fazer o mesmo, despir-lhe de suas vestes deixando seu corpo virginal descoberto, ela se transformou diante de todos, repentinamente, numa chama ardente, pondo em fuga apavorados os ímpios. Os santos apóstolos foram condenados pelo governador à crucifixão. O primeiro foi São Felipe; perfuraram-lhe os orifícios entre os ossos do tornozelo por onde passaram cordas, crucificando-o com a cabeça para baixo diante do portal do templo da serpente. Enquanto estava suspenso à cruz, atiravam-lhe pedras. Depois foi a vez do santo Apóstolo Bartolomeu, que foi crucifixado na parede do templo. De repente, um terremoto sacudiu violentamente a terra que se abriu engolindo o governador, os sacerdotes idólatras e um grande número de infiéis. Os que sobreviveram, crentes e pagãos, cheios de temor rogavam aos santos que tivesse piedade deles e suplicasse ao verdadeiro Deus para não permitir que a terra também lhes tragasse. Rapidamente, começaram a retirar da cruz os apóstolos. São Bartolomeu estava crucificado não muito acima do solo e, por isso, pode ser retirado mais depressa. Felipe, porém, estava suspenso muito acima e não pode ser retirado. Era, pois, da vontade de Deus que seu apóstolo, depois dos tormentos, sofrimentos e morte na cruz, passasse da terra ao céu para onde ele mesmo havia dirigido seus passos durante toda a sua vida. Assim, São Felipe orou a Deus por seus inimigos, para que seus pecados fossem perdoados e suas mentes fossem iluminadas para aprenderem o conhecimento da verdade. O Senhor atendeu seu pedido e, imediatamente, a terra trouxe de volta e com vida, as vítimas que haviam sido tragadas, com exceção do governador e dos sacerdotes da serpente. Todos então confessaram e glorificaram em alta voz o poder de Cristo, expressando o desejo de serem batizados. Quando se apressavam para retirar Felipe da Cruz, perceberam que este já havia entregue à Deus a sua alma, e desceram seu corpo já desfalecido. Mariamna, sua irmã, que havia, durante todo tempo, presenciado os sofrimentos de irmão Felipe, abraçou-o, beijando com amor o seu corpo, alegrando-se por ele ter sido honrado em sofrer por amor a Cristo.
São Bartolomeu batizou aos que aderiram ao Senhor, pela fé, e consagrou bispo a Eustáquio. Os cristãos recém convertidos sepultaram, com grande honra, o corpo do santo apóstolo Felipe. No lugar onde o sangue do apóstolo foi derramado cresceu, em três dias, uma videira como sinal de que Felipe estava junto do Senhor, pelo sangue derramado em nome de Cristo. Depois que o corpo de São Felipe foi sepultado, São Bartolomeu e a bem-aventurada virgem Mariamna, permaneceram em Hierápolis por alguns dias mais para consolidar a fé em Cristo da igreja recém formada, separando-se mais tarde. Santa Mariamna foi a Licaonia onde, depois de anunciar triunfalmente a palavra de Deus, repousou no Senhor (comemoração em 7 de fevereiro). São Bartolomeu ainda esteve na Índia onde passou muito tempo trabalhando na pregação do evangelho de Jesus Cristo e, pelas cidades e aldeias por onde passava, curava os doentes e iluminava com sua fé aos pagãos que encontrava. Depois de estabelecer muitas igrejas, traduziu o Evangelho Segundo São Mateus que trazia consigo, para a língua local. Também deixou um Evangelho escrito em hebraico que, um século mais tarde, foi levado para Alexandria pelo filósofo cristão Panteno.
Da Índia, São Bartolomeu foi para Armênia Maior. Ao chegar neste lugar, os ídolos, ou melhor, os demônios que os habitavam, calaram-se, lamentando com suas últimas palavras, a presença atormentadora de Bartolomeu e que muito logo lhes expulsaria. Na realidade, os espíritos imundos foram expulsos, não só dos ídolos, mas também daquelas pessoas, só com a aproximação do apóstolo e, por isso, muitos se converteram a Cristo.
Polimio, o rei desta terra, tinha uma filha que estava possuída pelo demônio que exclamava através de seus lábios: “Bartolomeu, também nos expulsarás deste lugar?” O rei, ao ouvir isto, ordenou que Bartolomeu fosse trazido imediatamente à sua casa. Estando já o apóstolo ao lado da jovem possuída, o demônio fugiu naquele instante, deixando livre e curada a filha do rei. Este, desejando demonstrar sua gratidão para com o santo, enviou-lhe camelos carregados de ouro, prata e pedras preciosas raras. O apóstolo, em sua grande humildade, nada conservou do que havia recebido. Devolvendo tudo ao rei, disse: “Eu não busco estas coisas, mas as almas dos homens, para lhes mostrar e conduzi-las à mansão celestial e, assim, me tornar um grande mercador aos olhos do Senhor.” O rei Polimio, impactado com estas palavras e a atitude do apóstolo, passou a crer em Cristo juntamente com toda a sua família, recebendo, ele, a rainha e a filha curada, o batismo pelas mãos do santo apóstolo. O mesmo aconteceu com um grande número de nobres de sua corte e outras pessoas deste lugar e de todos os outros lugares do reino, seguindo o exemplo do seu rei.
Ao ver o que estava acontecendo, os sacerdotes idólatras ficaram encolerizados contra Bartolomeu, lamentando pela destruição de seus cultos e divindades, a queda da idolatria e o abandono dos templos de onde obtinham seus lucros. Convenceram então o irmão do rei, Astiago, a vingar-se pelas “ofensas” praticadas contras as suas divindades. Astiago, esperando o momento oportuno, apresentou o santo apóstolo na cidade de Albano e o fez crucificar com a cabeça para baixo. O santo apóstolo, por amor a Cristo, padeceu suspenso na cruz sem, no entanto, deixar de proclamar a Palavra de Deus. Com coragem e determinação, firmou seus fiéis na fé, exortando aos descrentes a conhecerem a verdade e a abandonar a obscuridade dos ídolos e dos demônios em direção à luz de Cristo. O tirano se recusou a dar ouvidos às suas palavras e, em vez disso, ordenou que fosse esfolado vivo. O santo, porém, suportando tudo com grande paciência, não se calou, mas seguiu ensinando e glorificando a Deus. Por último, o tirano ordenou que lhes arrancassem a cabeça e que fosse escalpelado. Só então seus lábios se aquietaram, ainda que seu corpo, ao ter sua cabeça retirada, permaneceu fixado à cruz com as pernas para o alto, dando a impressão de estar a caminho do Alto.
Assim chegou ao final de sua vida terrena o apóstolo de Cristo, Bartolomeu, sofrendo as mais terríveis dores, para a maior glória do Senhor (por volta do ano 90 d.C.). Os fiéis que estavam presentes no momento de seu adormecimento em Cristo, retiraram seu corpo da cruz, juntando sua cabeça e pele e colocando tudo em um caixão e procederam o sepultamento que se deu na cidade de Albano (atual Baku) na Armênia Maior. Através de suas relíquias, os enfermos receberam curas milagrosas, razão pela qual, muitos descrentes foram convertidos para a Igreja Cristã.
Trad.: Pe. André
Hino do dia
Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)
Celebrações do dia
1. Domingo de Todos os Santos
2. Santos Bartolomeu e Barnabé
3. São Mitrófanes Chi-Sung e os que estavam com ele testemunharam: sua esposa mais velha, Tatiana, seus filhos Isaiah e John, sua noiva Maria, a professora Ia Ia (ou Igia) e outras 222 testemunhas chinesas
4. Reunião da Virgem "Axion Esti" (ou ἐν τῷ "Ἀδειν")
5. São Lucas, Arcebispo de Simferopol e Crimeia
6. São Teopemptos, juntamente com outras quatro testemunhas
7. São Barnabé, o milagreiro em Limassol
8. São Barnabé do rio Vetoluga
3. São Mitrófanes Chi-Sung e os que estavam com ele testemunharam: sua esposa mais velha, Tatiana, seus filhos Isaiah e John, sua noiva Maria, a professora Ia Ia (ou Igia) e outras 222 testemunhas chinesas
4. Reunião da Virgem "Axion Esti" (ou ἐν τῷ "Ἀδειν")
5. São Lucas, Arcebispo de Simferopol e Crimeia
6. São Teopemptos, juntamente com outras quatro testemunhas
7. São Barnabé, o milagreiro em Limassol
8. São Barnabé do rio Vetoluga
9. São Zafirios, o Novo Mártir
Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)
Leituras do dia
Matinas - Mateus 28, 16-20
Epístola – Hebreus 11, 33-40; 12, 1-2
Evangelho – Mateus 10, 32-33; 37-38; 19, 27-30
Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)
Evangelho – Mateus 10, 32-33; 37-38; 19, 27-30
Jejum
Livre
Permitido todos os alimentos.
Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)
Livre
Permitido todos os alimentos.
Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)
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