Vista Externa da Paróquia

Vista Externa da Paróquia

Vista Interna da Paróquia - 29/06/2024

Vista Interna da Paróquia - 29/06/2024
Festa dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo

N O V E M B R O

Domingo, 18 de junho de 2023.










2º Domingo de Mateus






(2º depois de Pentecostes - Modo 1º)



Memória de Santo Juliano, Mártir Tarso.



Após vivenciarmos as experiências de Pentecostes e celebrarmos, logo no domingo posterior, o “dia de todos os santos”, a Igreja do Oriente retoma São Mateus, iniciando os relatos sobre a vida de Jesus pelo "chamado" dos primeiros discípulos. O mesmo texto, podemos encontrar em Marcos e Lucas.

Para anunciar a Deus é preciso tê-lo conhecido. Para conhecer a Deus é necessário que ele se revele. No Novo Testamento, Deus se deixa revelar na pessoa do Filho e o Filho chama seus colaboradores para que Deus seja cada vez mais conhecido e amado por todos.
O chamado genuíno para esta missão é sempre uma iniciativa divina:
(Δεν με εδιαλε§ατε σεις, αλλα εγω σας εδιαλε§α)

“Não fostes vós que me escolhestes,
mas eu que vos escolhi” (Jo 15,16).

Cafarnaúm, ficava às margens do Lago de Genesaré, também chamado Mar da Galiléia. É aí, entre os pescadores, que Jesus encontra seus primeiros colaboradores: Simão Pedro e André, Tiago e João. Dois pares de irmãos, sinal de que o Reino é lugar de fraternidade, comunhão e Família. Jesus escolhe trabalhadores dedicados. Eles eram pescadores e conheciam bem sua profissão: sabiam das responsabilidades e das dificuldades provindas deste árduo labor.

O pescador é um homem do silêncio, da esperança e da perseverança. Quando sai para a pesca sua língua cessa para que os peixes não se assustem com o barulho das palavras. É um homem da esperança, pois aguarda sem afobação o momento certo para retirar as redes e coletar o fruto de seu trabalho. Às vezes espera toda uma noite, sem nada pescar, mesmo assim insiste em jogá-la de novo às águas. Por isso o pescador também é caracterizado como o homem da perseverança.

Tão acostumados com o seu trabalho, Jesus convida aqueles pescadores para inaugurar um outro tipo de pesca pois era preciso trabalhar para o Reino:

“Απο τωρα και εις θα πιανις αντρωπους”
Doravante serás pescador de homens. (Jo 5,10)

Nesta nova empreitada aquelas características tão próprias dos pescadores (o silêncio, a esperança e a perseverança) lhes serão de grande valia. O silêncio da oração e da meditação contínua, fará dos chamados, homens de esperança e de perseverança, mesmo quando a pesca parecer infrutífera.

Mas é necessário que também nós façamos nossa parte: entregar-se à oração e à meditação e pedir. A este propósito, São João Crisóstomo, ao comentar esta passagem do Evangelho, recorda: “Quando falta nossa cooperação, também a ajuda de Deus perde sua força” (Comentário ao Evangelho de São Mateus, n. 50).

Os chamados por Deus devem ter a fisionomia própria Daquele que chama, que não é objeto de mudanças: o semblante do Cristo Sacerdote, Profeta e Rei. Os homens desejam contemplar no sacerdote, o chamado por excelência a anunciar o Reino, o rosto de Cristo, aquele que é, “posto a favor dos homens no que se refere a Deus” (Hb 5,1).

Portanto, pelo convite que Deus nos fez, os chamados comprometem-se a manifestar a presença de Cristo, único e sumo Pastor, no meio do Rebanho que lhes foi confiado. Este rebanho é a Igreja que está presente em todas as partes, com rosto multiforme, mas que se une pela mesma Cabeça: O Cristo Sacerdote.

Os quatro primeiros chamados seguiram o Mestre e, com Ele, aprenderam a ser santos para, só depois, mergulhados na Graça, sair e pescar de um modo diferente, novo.

Galileia, terra de encontros... Jesus gasta tempo a olhar as pessoas e a compreendê-las. 

Quando chama para o seguirem Simão e André, Tiago e João, mostra-se humano não quebrando os laços da fraternidade; os primeiros discípulos são chamados dois a dois. Deixar as redes, a barca e sobretudo o pai é já tão exigente! A Galileia, símbolo dos indivíduos e dos povos introduzidos na luz de um homem que põe de pé. Jesus leva-os consigo através de um longo itinerário em que nenhum "impossível" é colocado a priori, nem sequer a passagem para o outro lado do mar.


«Vinde após mim. Farei de vós pescadores de homens»


Vieram a ele como pescadores de peixes e tornaram-se pescadores de homens, como ele dissera: “Eis que agora envio caçadores de homens, e eles caçaram sobre todas as montanhas e todos os lugares elevados” (Jr 16,16). Se ele tivesse enviado sábios, diriam que tinham persuadido o povo e assim tinham ganho, ou que os tinham enganado e assim os agarraram. Se ele tivesse enviado ricos, diriam que eles tinham dominado do povo alimentando-o, ou que os tinham corrompido com dinheiro, e assim os tinham dominado. Se tivesse enviado homens fortes, teriam dito que eles os tinham seduzido pela força, ou ao contrário, pela violência.

Mas os apóstolos não tinham nada disso. O Senhor mostrá-lo-á a todos pelo exemplo de São Pedro. Ele era pusilânime, porque ele ficou aterrorizado à voz de um criado; era pobre, porque ele próprio não podia pagar a sua parte do imposto: “Não tenho ouro nem prata” (Ac 3,6; Mt 17, 24-27). El
e não tinha cultura pois, quando negou o Senhor, nem foi capaz de se defender pela astúcia.

Eles partiram pois, estes pescadores de peixes, e alcançaram a vitória sobre os fortes, os ricos e os sábios. Grande milagre! Fracos como eram, atraíram, sem violência, os fortes à sua doutrina; pobres, ensinaram os ricos; ignorantes, fizeram os seus discípulos sábios e prudentes. A sabedoria do mundo deu lugar a esta sabedoria que é ela própria a sabedoria das sabedorias.

S. Efrém (306-373)
Comentário do Diatessaron




«Deixando logo as redes, seguiram-No»




Poderíamos pensar […]: «Terão abandonado assim tanta coisa para seguirem o Senhor, estes dois pescadores que não tinham quase nada?» […] A verdade é que abandonaram muito, visto que renunciaram a tudo, por muito pouco que esse tudo fosse. Nós, pelo contrário, apegamo-nos ao que temos e procuramos avidamente o que não temos. Por isso, Pedro e André abandonaram muito quando renunciaram ao simples desejo de possuir; abandonaram muito porque, ao renunciarem aos seus bens, renunciaram igualmente ao que ambicionavam. […]
Assim, quando vemos que alguns renunciaram a grandes riquezas, não devemos pensar: «Gostaria muito de os imitar no seu desprezo por este mundo, mas não tenho nada para abandonar, não possuo nada.» Abandonais muito, meus irmãos, se renunciais aos desejos deste mundo. Com efeito, o Senhor contenta-Se com os nossos bens exteriores, por muito pequenos que sejam; pois é o coração que Ele tem em conta e não o valor das coisas: não Lhe interessa a quantidade de coisas que Lhe sacrificamos, mas o amor que acompanha a nossa oferenda.
Com efeito, pensando apenas nos bens exteriores, os nossos santos comerciantes pagaram a vida eterna, a vida dos anjos, com as suas redes e o seu barco. O Reino de Deus não tem preço e, por conseguinte, não te custa nem mais nem menos do que aquilo que possuis.

São Gregório Magno (c. 540-604)
Homilias sobre o Evangelho, n° 5




REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BÍBLIA – Bíblia de Jerusalém (Nona Edição Revista e Ampliada). São Paulo: Paulus, 2013.



Extraído do site:
ecclesia.com.br







Vida dos Santos






Santos Mártires Leôncio, Hipácio e Teódulo






Data de celebração: 18/06/2023

Tipo de festa: Fixa

Santo (a) do dia: 
Santos Mártires Leôncio, Hipácio e Teódulo

Biografia:

Os santos mártires Leôncio, Hipácio e Teódulo, padeceram durante o império de Vespasiano (ano 70-79), na cidade de Trípoli, Fenícia. Leôncio era grego de nascimento, militar de alta patente do exército romano, inteligente e preparado por natureza, um perito em cultura literária, virtuoso, compassivo com os pobres e muito hospitaleiro.

Num certo dia, denunciaram ao governador que Leôncio orientava às pessoas a não venerar nem oferecer sacrifícios aos deuses pagãos. O governador ordenou ao tribuno Hipácio que, sob o seu comando, um esquadrão de soldados fossem ao encontro de Leôncio para detê-lo. Durante a viagem, Hipácio ficou gravemente enfermo, vendo a morte diante de si. Então, um anjo lhe apareceu e disse: «Se queres te curar, implora três três vezes ao céu junto com teus soldados: ‘Deus, que é adorado por Leôncio, ajuda-me!’» Todos fizeram como o anjo havia instruído e o Tribuno ficou prontamente restabelecido.

Já na cidade, Hipácio e o soldado Teódulo, encontraram uma pessoa que os convidou para a sua casa. Era o próprio Leôncio em pessoa que, então, os instruiu na fé cristã , batizando-os, mais tarde. Num certo dia o governador chegou à cidade e ficou sabendo do que tinha acontecido. Entregou então ao martírio os três, Leôncio, Hipácio e Teódulo. Os Santos Hipácio e Teódulo foram decapitados e, São Leôncio foi espancado até a morte. Os cristãos deram aos três mártires uma digna sepultura, próximo ao porto de Tripoli.

Trad.: Pe. André


Extraído do site: ecclesia.com.br


Hino do dia



Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)


Celebrações do dia




1. São Leontios e seus superiores Ypatios e Theodoulos

2. Saint Aetherios

3. São Erasmus

4. Santos Duas Testemunhas de Jeová

5. São Leontios, o pastor do texto além de Asteos

6. São Leontios, o atonita, mirovlite

7. Reunião do General Michael perto de Julian in Foro

8. Santos Dez Oito Testemunhas

9. São Leontius, o Governante

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)


Leituras do dia



Matinas - Marcos 16, 1-8

Epístola – Romanos 2, 10-16

Evangelho – Mateus 4, 18-23

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)



Jejum


Peixe

Abster-se de carne, laticínios e ovos

Permitido Peixe, azeite e vinho

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)




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