Vista Externa da Paróquia

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Vista Interna da Paróquia - 29/06/2024

Vista Interna da Paróquia - 29/06/2024
Festa dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo

N O V E M B R O

Domingo, 2 de junho de 2023.

 






4º Domingo de Mateus





(4º depois de Pentecostes - Modo 3).


«A Cura do Servo do Centurião»

 

Centurião era um oficial do exército romano que comandava uma legião de cem soldados, formando com ele uma pequena base militar em locais estratégicos para assegurar a ordem e bom andamento do Império. Vale notar que todos os centuriões mencionados nos Evangelhos e no Livro dos Atos dos Apóstolos eram pessoas de boa índole, que se comoviam diante das necessidades e dos flagelos. Por exemplo: o Centurião que comandava os soldados que crucificaram Jesus reconheceu e confessou que Ele era o Filho de Deus (Mt 27,57) e inocente das acusações que lhe eram atribuídas. (Lc 23, 47).

O Evangelho desta semana nos mostra justamente este lado humano daqueles que a princípio eram vistos como frios soldados a serviço de um império que massacrava. Mateus e Lucas narram este episódio.

A cura do criado do Centurião romano que pede a Jesus por ele, verifica que podemos e devemos rezar por nossos irmãos e não somente por nossas próprias necessidades. São Teófilo de Antioquia um dos primeiros célebres da Patrística (II século), enaltece o coração daqueles que sentem que o seu próximo está necessitado de ajuda espiritual.

Segundo o relato admirável de Lucas, um Centurião romano tinha enfermo de morte um criado a quem estimava muito. Ao ouvir falar de Jesus, enviou-lhe servos, pedindo-lhe que fosse curar o seu criado. Os enviados foram até o Senhor. Quando este já estava se aproximando da casa, envia uma segunda delegação por meio de uns amigos:

«Senhor, não precisas incomodar-te, porque eu não sou digno de que entres em minha casa; por isso também não me julguei digno de ir ter contigo; mas dize uma só palavra e o meu criado será salvo».

Se vale de um argumento de acordo com sua psicologia militar:

[…] pois até eu que sou um subalterno tenho soldados à minha disposição e digo a um: vá, e ele vai; e a outro: venha, e ele vem; e, ao meu empregado: faça isso, e ele faz».

Ao ouvir isto, Jesus se admirou dele e, voltando-se para a gente que o seguia, disse: «nem em Israel encontrei tanta fé». Ao voltar para casa os enviados encontraram o criado são. Embora nenhum dos dois interlocutores do colóquio à distância, – Jesus e o Centurião – se conhecesse um ao outro, há, não obstante, um diálogo muito próximo, porque a fé do suplicante e a palavra eficaz de Jesus encurtam o espaço físico. O Centurião romano admira a pessoa e o poder sobrenatural de Jesus, e o Senhor por sua vez faz elogios à sua fé. Grande maturidade humana em ambas as personalidades, pois uma das qualidades que engrandecem uma pessoa é sua capacidade de reconhecer os gestos nobres dos outros, demonstrando assim sensibilidade para apreciar os valores.

O Evangelista São Mateus relata que o próprio Centurião foi ao encontro do Senhor. Embora haja diferenças na narrativa, os escritores sagrados concordam em ressaltar a fé do Centurião que fez o Senhor proferir palavras de admiração. Sem duvidas um grande elogio, mas também uma triste constatação. E um alerta para todos nós!

Para o Centurião não era necessário que o Senhor fosse à sua casa, bastava uma palavra sua. Nós muitas vezes não confiamos desta maneira exemplar na Providencia. Somos mais exigentes e tal exigência revela nossa “pouca fé”. É preciso ser humildes para pedir e grandes no confiar.

O centurião de Cafarnaúm é modelo de ambas as virtudes. Todos os grandes cristãos da história foram profundamente humildes diante de Deus e dos homens, embora fossem grandes personalidades, grandes sábios ou grandes santos. De fato, são duas virtudes que vão unidas. Aquele que crê em Deus santo e misericordioso, quando se vê a si mesmo pecador e mesquinho, não pode exclamar senão com sinceridade: “Senhor, eu não sou digno!” Assim rezava também o Publicano da parábola: “Tem compaixão de mim”. Ele mereceu o favor de Deus, pois seu amor e salvação são sempre gratuitos e não se devem a nossos méritos. O fato de pedir pelo outro mostra a grandeza do coração humilde.

Na Divina Liturgia de São João Crisóstomo os momentos de súplicas são recorrentes, pontuando seu desenvolvimento, do início ao final. Uns em favor dos outros, desde aqueles que ocupam cargos mais elevados aos mais humildes dos servos, não excetuando as almas dos falecidos para quem sempre devemos pedir o descanso eterno.

Elevemos, então nossos corações aos Céus e, com humildade, não nos cansemos de repetir com os mais piedosos e santos monges de todos os tempos:

Kyrie eleison! Kyrie eleison! Kyrie eleison!



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BÍBLIA – Bíblia de Jerusalém (Nona Edição Revista e Ampliada). São Paulo: Paulus, 2013.


Pe. Pavlos


Extraído do site: ecclesia.com.br






Deposição do manto precioso de Theotokos em Blachernae






Vida dos Santos





Traslado da preciosa veste da Ss. Theotokos em Vlajerna






Data de celebração: 02/07/2023

Tipo de festa: Fixa

Festa do dia: 
Traslado da preciosa veste da Ss. Theotokos em Vlajerna

Biografia:

Na época do Imperador Leão I (457-474), dois irmãos empreenderam uma peregrinação à Terra Santa, hospedando-se na casa de uma viúva de idade já avançada. Nesta casa havia um pequeno altar improvisado e os dois irmãos tomaram conhecimento de que ali muitos milagres aconteciam. Insistiram então com a mulher para que lhes contasse como isso acontecia. A mulher, por fim, revelou que guardava num cofre um presente da Santa Mãe de Deus (Theotokos). Nossa Senhora, disse ela, no transcurso de sua existência, era assistida por duas mulheres virgens que a ajudavam. Antes da sua Dormição, a Mãe de Deus ofereceu a cada uma delas um presente como bênção. Ela, a viúva, como fazia parte da família de uma destas duas virgens, tinha recebido este presente como herança, depois de o mesmo ter atravessado gerações. Este presente (veste) da Theotokos foi, mais tarde, trasladado dentro de um cofre de ouro pelo então Patriarca Juvenal de Jerusalém à Igreja de Vlajerna, localizada no subúrbio da área nordeste de Constantinopla, construída pela Rainha Pulcheria, filha do Imperador Arcadio e esposa do imperador Markiano (451-457). A Igreja de Vlajerna sofreu um incêndio no ano 1070, tendo sido reconstruída anos mais tarde. Por descuido, um segundo incêndio atingiu a Igreja em 19 de janeiro de 1434. Após estes incidentes, foi conservada como um lugar de oração.

Trad.: Pe. André



Extraído do site: ecclesia.com.br



Hino do dia

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)



Celebrações do dia



1. 4º Domingo de Mateus

2. Deposição do Santo Estoniano da Virgem Maria

3. São Lambros, o novo mártir de Samotrácia

4. São Juvenal, Patriarca de Jerusalém

5. Confessor de Saint Kointos e Milagreiro

6. Santos Anthimos, o Velho, Paulo, Vilon, Theon, Herói e outros trinta e seis egípcios

7. São Eftychianos a testemunha

8. Saint Photios, Metropolitano de Moscou

9. São João Maximovich

10. Santo Estêvão, o Grande, um voivode da Moldávia

11. Reunião de Panagia ton Vlachernon em Istambul

12. Encontro de Panagia Vlacherna em Arta

13. Encontro de Panagia Vlacherina em Corfu

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)



Leituras do dia



Matinas - Lucas 24, 1-12

Epístola - Hebreus 9, 1-7

Evangelho - Mateus 8, 5-13

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)



Jejum



Livre

Permitido todos os alimentos.

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)




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