Vista Externa da Paróquia

Vista Externa da Paróquia

Vista Interna da Paróquia - 29/06/2024

Vista Interna da Paróquia - 29/06/2024
Festa dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo

O U T U B R O

Domingo, 5 de novembro de 2023.

 





5º Domingo de Lucas




«O mau rico e o pobre Lázaro»

A pobreza e a riqueza são tão antigas como as primeiras organizações sociais surgidas. As interpretações e soluções dadas a elas são várias: há os que associam a pobreza e a riqueza à sorte ou ao acaso. Há os que veem na pobreza um sinal de incapacidade e desordem social e moral; e, na riqueza, um sinal de premiação, inteligência, capacidade e virtude. Para outros é justamente o contrário, defendendo a tese de que não há um homem honesto rico pois, para enriquecer-se, será preciso ser inescrupuloso, onde se dará a exploração de um pelo outro. O pobre neste caso sempre será a vítima.

Na Bíblia também encontramos diferentes interpretações para a pobreza e a riqueza. O Antigo Testamento vê na pobreza um sinal de maldição, escândalo e consequências de pecados. O rico é sinal visível da bênção divina e a característica dos amigos de Deus.

No Novo Testamento o próprio Senhor se faz pobre com os pobres e amaldiçoa os opulentos: «Ai de vós ricos…» Mt 5. Jesus vê na riqueza o perigo da autossuficiência e do afastamento de Deus e a insensibilidade perante as carências.

O pobre é o primeiro destinatário da Boa Nova. A pobreza não é mais sinal de desgraça ou escândalo, mas é bem-aventurança.

A descrição que o Senhor nos faz nesta parábola usa estes fortes contrastes: a grande abundância para um e a extrema necessidade para o outro. Dos bens, em si mesmos, nada se diz. O Senhor apenas sublinha o mal uso que dele se faz: roupas luxuosas e banquetes diários.

Ao mendigo Lázaro nem se quer chegam as sobras. O Evangelho contrapõe a vida do rico banqueteador com a do pobre Lázaro. À primeira vista, parece não ter o primeiro outro pecado que o excessivo apego ao luxo e a boa mesa. Olhando atentamente, porém, observaremos um desinteresse absoluto para com Deus e para com o próximo. Vive para si como se Deus e os outros não existissem. Todas as suas preocupações limitavam-se a se banquetear esplendidamente cada dia, totalmente esquecido dos necessitados. Ele esqueceu-se de uma grande verdade que o Senhor nos lembra: nós não somos donos dos bens materiais que dispomos, apenas seus administradores.

Parece que os bens do rico não tinham sido adquiridos de forma ilícita e, tampouco, a pobreza do Lázaro era culpa sua. Não se opunha a Deus nem explorava os pobres.

Contudo, estava cego ante as necessidades do outro. Poderia ser mais feliz não buscando satisfações efêmeras de alguns poucos elogios sobre as belas festas que dava aos seus convivas, mas repartindo com os mais necessitados. Seu erro foi administrar os bens de Deus de forma egoísta e, por isso, equivocada. Não soube compartilhar. Não foi sua riqueza que o impediu de entrar no Reino dos Céus, mas o seu egoísmo; da mesma forma, Lazaro entrou no Céu não por ser pobre, mas porque foi humilde e resignado.

A pobreza não é garantia de santidade, nem a riqueza é sinal de perdição. O egoísmo, que muitas vezes se concretiza na ânsia de usufruir sem medidas dos bens materiais, pode levar a tratar as pessoas como coisas, coisas sem valor.

Todos temos ao nosso redor alguém necessitado, senão de bens materiais, necessitados de afeto, calor humano, de uma palavra amiga, de generosidade, de cordialidade e de confiança. Do uso que façamos dos bens que Deus depositou em nossas mãos depende a vida eterna. Por isso o Senhor nos diz que é melhor dar do que receber.

 

Ganhamos mais dando do que recebendo: ganhamos a eternidade. Sendo generosos, descobriremos nos outros os filhos de Deus que necessitam de nosso apoio, de nossa companhia e solidariedade. A caridade é sempre realização do Reino dos Céus, e é a única bagagem que podemos levar.

Os filhos de Deus têm coração generoso e bom pois nosso Pai é generoso e bom!

Quem creu em Deus durante sua vida e n’Ele confiou, em Deus terá sua eterna herança. Mas quem somente se entregou aos prazeres da carne, comportando-se como se Deus não existisse, desprezando o Senhor na pessoa do irmão, permanecerá eternamente separado d’Ele.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

• CARVAJAL, Francisco F. «Falar com Deus». São Paulo, Ed. Quadrante, 1991.

 

Extraído do site: ecclesia.com.br




Vida dos Santos





 Santos Galacião e sua esposa Episteme, mártires







Data de celebração: 05/11/2022

Tipo de festa: Fixa

Santo (a) do dia: 
Santos Galacião e sua esposa Episteme, mártires (início do séc. IV)

Biografia:

Galacião e Episteme viveram no século III. Os pais de Galacião, Clitofon e Leucipa, viviam em Emessa, na Síria. Durante muito tempo sofreram por não terem filhos. Leucipa, numa certa ocasião, prestou amavelmente auxílio a um eremita cristão de nome Onofre, protegendo-o de seus perseguidores e foi recompensada com a graça da fé. Deus atendeu suas preces concedendo-lhe que ficasse grávida, o que fez com que Clitofon também aderisse à fé. Tendo nascido o filho, perceberam que sua tez era branca como a neve e, por isso, deram-lhe o nome de Galacião (ou Galakteão). Com o passar do tempo Galacião se tornou um belo jovem, destacado por seus dons. Com as bênçãos de seu pai, casou-se com uma pagã chamada Episteme (ciência ou conhecimento). Depois de casado, Galacião disse a sua esposa que gostaria de viver castamente com ela. A jovem esposa, a quem pareceu muito estranha e desconfortável tal proposta, tentou de todos os modos dissuadi-lo, sem êxito. Galacião expôs então os mistérios da fé, e Episteme concordou em receber o batismo de suas mãos. Depois, venderam todos os seus bens, repartiram o dinheiro com os pobres e Galacião se retirou para um eremitério em Publião, no deserto do Sinai. Episteme ingressou numa comunidade de virgens consagradas. Três anos mais tarde Galacião foi detido e levado diante do magistrado de Edessa. Tomando conhecimento do fato, Episteme decidiu entregar-se para estar ao lado de seu esposo no sofrimento. Os guardas lhe arrancaram suas vestes para com isso causar-lhe vergonha. Neste instante, porém, os cinqüenta e três oficiais que estavam presentes, ficaram cegos. O santo casal foi cruelmente torturado com golpes brutais, depois, lhes arrancaram a língua, lhes cortaram os pés e, finalmente, foram mortos por decapitação.

Trad.: Pe. André

Extraído do site: ecclesia.com.br



Hino do dia




Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)


Celebrações do dia


1. Santos do Leite e da Ciência

2. Santos Hermas, Patrovas, Linos, Gaius e Philologist, Apóstolos dos Setenta

3. Santos Domninos e seus associados

4. Santos Timóteo, Teófilos, Teótimos

5. São Doroteos, o Velho

6. Saints Efpsychios e Karterios

7. São Silvano

8. São Panfilos

9. São Gregório, o Confessor do Papa de Alexandria

10. Santos Castor e Agathangelos

11. Santos Domécio e Paulo Bispo

12. São João o Arcebispo Milagroso de Novogordia

13. Inauguração da igreja de Theodoros Tironos "no Sforaki"

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)


Leituras do dia



Marinas - João 21, 14-25

Epístola - Gálatas 6, 11-18

Evangelho - Lucas 16, 19-31 

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)


Jejum


Livre

Permitido todos os alimentos

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)





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