Vista Externa da Paróquia

Vista Externa da Paróquia

Vista Interna da Paróquia - 29/06/2024

Vista Interna da Paróquia - 29/06/2024
Festa dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo

PROGRAMAÇÃO MENSAL

PROGRAMAÇÃO MENSAL
J A N E I R O / 2 0 2 5

Domingo, 5 de janeiro de 2025.





Domingo antes da Epifania







A Festa da Epifania do Senhor 



Festa da Epifania é de origem oriental. Clemente de Alexandria é o primeiro a mencionar a celebração do Batismo de Jesus. Os testemunhos a respeito disto tornam-se mais numerosos por volta do fim do século IV. O mais antigo é o testemunho de S. Efrém seguidos por São João Crisóstomo, São Gregório de Nissa e São Gregório Nazianzeno. Os testemunhos são particularmente numerosos nos anos de 385 a 390 quando, no Oriente, se introduziu a Festa do Natal e a partir daí ,a Epifania, de celebração da encarnação (como era na origem), passou para a celebração da Festa das Luzes, dos Magos e do Batismo de Jesus. No Domingo que antecede a Grande Festa da Epifania, o Evangelho nos dá a conhecer a identidade e a missão de São João Batista, de quem o Senhor receberá o Batismo no Rio Jordão.

A Festa do Batismo do Senhor também é conhecida como Santa TEOFANIA ou Santa EPIFANIA, palavras de origem grega que significam "manifestação". A palavra Teofania é mais encontrada no Antigo Testamento, onde Deus se revela aos homens por meio de objetos ou símbolos sagrados (Arca da Aliança) ou através da natureza (fogo, vento, brisa). Já a Epifania é a manifestação do próprio Deus na pessoa do Verbo encarnado; com o Batismo o Senhor inicia sua missão messiânica e redentora no meio dos homens: é a chamada Vida Pública.

Quando Jesus entrou no Rio Jordão para ser batizado, a voz do Pai O revelou como Filho dizendo: «Este é meu Filho muito amado, em quem me comprazo» (Mt 3,17). O Espírito Santo apareceu em forma de pomba. Foi a primeira manifestação do Deus Uno e Trino.

Mesmo com tremenda manifestação de Deus, não podemos dizer que O conhecemos. "Se alguém imagina conhecedor de Deus, não o conhece como convém, pois quem ama a Deus é conhecido por Ele" (1Cor 8,2) Deus se deixa revelar por amor aos seres humanos.

Se o ícone da Natividade realça em suas cores e formas o Mistério de nossa Redenção, através do Nascimento, o ícone do Batismo de Cristo é uma meditação sobre o mesmo mistério sancionado pela Trindade. É uma reflexão sobre a Teologia da Redenção. A obediência do Filho à vontade do Pai é fundamento de nossa salvação.

Quando Jesus pediu a João para ser batizado mostrou-se humilde, mas o Pai O exaltou. Isto está ilustrado no ícone onde a figura central do Cristo é predominante. João Batista inclina-se para Batizar seu Senhor, ciente de que, Aquele a quem batizava ele próprio «não era digno de, sequer, desatar suas sandálias».

A Festa da Epifania é a celebração da Nova Criação. A água, antes símbolo da morte e do pecado (Dilúvio), passa a ser doravante sinal de purificação, nascimento para uma nova vida. Os raios verticais que riscam o Céu significam que Deus desce até nós para nos revelar a identidade de seu Filho. O Céu se abre, e o raio divino alcança o espaço entre as montanhas. No raio, o Espírito é representado como uma pomba que está acima da cabeça do Jesus, o Filho. O Raio central se divide em três significando a Trindade Santíssima.

O Pai, por meio do Filho e no Espírito Santo, se revelam àqueles que estavam nas trevas do pecado. «O Unigênito, que conforme as Santas Escrituras era Deus e Senhor de todas as coisas, nos manifestou sua divindade. Foi visto por aqueles que estavam no Jordão como homem, no entanto era o VERBO imutável, Ele, sempre o mesmo é o autor dos séculos» (São Cirilo de Alexandria)

Com as mãos cobertas por seus mantos em sinal de reverência, os anjos também estão presentes neste magnífico evento, em que o VERBO de Deus se manifesta aos homens na pessoa de Jesus.

Batizando-te no Rio Jordão, ó Senhor, 
manifestou-se a adoração à Trindade. 
A voz do Pai, porém, testemunhou, chamando-Te Filho amado, 
e o Espírito Santo, aparecendo em forma de pomba, 
confirmou a exatidão desta palavra. 
Ó Cristo Deus que vieste e iluminaste o mundo, glória a Ti!

(Do Rito Bizantino do Batismo)






REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BÍBLIA – Bíblia de Jerusalém (Nona Edição Revista e Ampliada). São Paulo: Paulus, 2013.
GOMES, Folch. Antologia dos Santos Padres - São Paulo: Ed. Paulinas, 1979.
BERARDINO, Ângelo. Dicionário Patrístico e das Antiguidades Cristãs. Petrópolis: Ed. Vozes, 2002.
KALA, Thomas. Meditações sobre Ícones - S.Paulo: Ed.Paulus, 1995.





Extraído do site: ecclesia.com.br






Vida dos Santos





Santo Theopemptos

Santo Theonas






Data de celebração: 05/01/2025

Tipo de festa: Fixa

Santo (a) do dia: 
Ss. Teopento e Teonas, mártires (†fim do séc. III); Santa Sinclética, monja († ?)

Biografia:

Teopento era bispo na época do imperador Diocleciano quem, em 23 de janeiro do ano 303 assinou um edito ordenando a perseguição aos cristãos. Neste tempo, o primeiro a admitir publicamente sua fé em Jesus Cristo, crucificado e ressuscitado, foi o bispo Teopento. Evidentemente que sabia o que o esperava e, de fato, foi submetido a uma série de torturas que sempre estavam acompanhadas por milagres. Primeiramente, foi posto num forno com fogo aceso saindo ileso. Em seguida, lhe arrancaram um dos olhos, dando-lhe a beber um veneno letal. Tudo isto, porém, não foi suficiente para matá-lo e, terminaram com sua vida após ter sido decapitado. Seus valores, sua fé inquebrantável e o brilho moral que iluminava a vida do mártir iluminou o coração de Teonas, quem havia preparado o veneno. E, estando ainda o corpo do mártir estendido no chão, Teonas declarou sua fé em Cristo. Os idólatras, assombrados com esta declaração, o detiveram e o enterraram vivo. Assim, Teonas encontrou a salvação de sua alma junto a Teopento. Estes dois mártires nos ensinaram a buscar, acima de tudo, a glória eterna em detrimento das terrenas que são provisórias.
Santa Sinclética, monja († ?)

Santa Sinclética nasceu em Alexandria, Egito, de uma rica família da Macedônia. Sua grande fortuna e beleza atraíram numerosos pretendentes, porém Sinclética havia consagrado seu coração ao esposo celestial, e fugia para livrar-se destes pretendentes. Não obstante, considerava seu próprio corpo como o seu pior inimigo e passou a exercitar-se no autodomínio através do jejum. Se maior sofrimento era ver-se obrigada a comer mais freqüentemente do que desejava. Seus pais a constituíram herdeira de toda a sua fortuna já que seus dois irmãos haviam morrido, e sua única irmã era cega, tendo sido confiada a ela a sua guarda. Tendo distribuído sua fortuna entre os pobres, Sinclética retirou-se com sua irmã a um sepulcro abandonado que estava localizado nas propriedades de seus parentes. Ali, na presença de um sacerdote, cortou seus cabelos para mostrar seu absoluta desprendimento deste mundo, renovando sua consagração a Deus. Desde então, passou a se ocupar exclusivamente da oração e das obras de caridade.

Muitas mulheres recorriam a ela em busca de conselhos. Sua humildade, no entanto, lhe dificultava instruir aos outros enquanto sua caridade a impulsionava a fazê-lo. Sua palavras tinham um acento tão profundo de humildade e de convencimento que causavam enorme impressão em quem as ouvia. «Oh – exclamava Sinclética – como seríamos felizes se trabalhássemos para ganhar o céu como os mundanos trabalham para acumular riquezas e bens que perecem! Em terra, suportam bandidos e salteadores; em mar, enfrentam os ventos e as ondas e sofrem naufrágios e calamidades; tudo querem e a tudo se atrevem, ao contrário de nós que servimos a um Senhor tão grandioso e esperamos receber um prêmio inefável, e que tememos a menor contradição!» Pregava com freqüência a humildade: «Um tesouro só estará seguro se estiver muito bem escondido. Descobri-lo equivale a expô-lo à cobiça do primeiro que aparece e, portanto, a perdê-lo. Assim, a virtude só estará segura enquanto permanecer em segredo, e quem a ostenta verá se dissipar como o húmus». Com estes e outros discursos exortava a nossa santa à caridade e a todas as virtudes.

Aos oitenta anos de idade Sinclética contraiu um infecção muito forte que lhe atacou os pulmões, ao mesmo tempo em que uma violenta gangrena lhe atacou os lábios e as mandíbulas. Suportou sua enfermidade com uma incrível paciência e resignação, apesar de que, nos últimos três meses de vida, a dor intensa não a deixava repousar. Mesmo que a enfermidade lhe tenha privado do uso da palavra, o exemplo de sua paciência era o sermão mais eficaz que qualquer pregação verbal. Três dias antes de sua morte Sinclética teve uma visão na qual lhe foi revelada a hora que sua alma deixaria o corpo. No momento previsto, Sinclética entregou sua alma a Deus, aos oitenta e quatro anos de idade.


Trad.: Pe. André


Extraído do site: ecclesia.com.br




Hino do dia



Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)



Celebrações do dia



1. Véspera das luzes

2. Santos Teopemptos e Teonas

3. Santo senado

4. São Romano, o jovem Osiomartyr

5. São Gregório em Akrita

6. São Fostirios

7. Saint Sais

8. São Teóide

9. Santa Domnina

10. Santo tatiani

11. São Doroteos


Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)



Leituras do dia



Matinas - Lucas 24: 36-53 

Epístola - II Timóteo 4: 5-8 

Evangelho Marcos 1: 1-8 

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)



Jejum



Vinho

Permitido Vinho e azeite.

Abster-se de carne, peixe, laticínios e ovos

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)





Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagens mais visitadas

Pesquisar este blog

Total de visualizações de página