Segunda-feira do Queijo
Vida dos Santos
São Sofrônio, patriarca de Jerusalém
Data de celebração: 11/03/2024
Tipo de festa: Fixa
Santo (a) do dia: São Sofrônio, patriarca de Jerusalém (†38)
Biografia:Nascido em Damasco, Sofrônio dedicava-se tão intensamente aos estudos que por pouco não perdeu a visão. Aprofundou-se de tal modo na filosofia grega que recebeu o sobrenome de «o Sofista» Com seu amigo, o célebre ermitão João Mosco, viajou pela Síria, Ásia Menor e Egito, onde recebeu as vestes monásticas no ano 580. Seu amigos o acompanharam, vivendo em comunidade com ele por vários anos na «Lavra» de São Savas e no monastério de São Teodósio, localizado próximo a Jerusalém. Seu desejo de santidade, mortificação, o levou a visitar os famosos ermitãos do Egito. Depois, com seus amigos, foi a Alexandria, onde o Patriarca São João, o Esmoleiro, lhes pediu que ficassem por dois anos em sua diocese para auxiliá-lo na reforma e combate às heresias. Foi lá que João Mosco escreveu sua obra «Prado Espiritual» que a dedicou a São Sofrônio. João faleceu no ano 620, em Roma, para onde havia viajado em peregrinação. Sofrônio retornou à Palestina e foi eleito Patriarca de Jerusalém, por sua sabedoria, piedade e ortodoxia de sua fé. Tomando posse da Sé de Jerusalém, convocou um sínodo dos bispos do Patriarcado para condenar a heresia monotelita e escreveu uma carta sinodal na que expunha e defendia a doutrina ortodoxa. Esta carta foi, posteriormente, ratificada pelo Sexto Concílio Ecumênico, chegando às mãos do Papa Honório e do Patriarca Sérgio de Constantinopla que havia aconselhado ao Papa que escrevesse em termos evasivos acerca da questão das duas vontades de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ao que parece, Honório não se pronunciou nunca sobre o problema; seu silêncio deu a impressão de que o Papa estava de acordo com os hereges. Sofrônio, percebendo que o imperador e muitos prelados do Oriente atacavam a verdadeira doutrina, sentiu-se chamado a defendê-la com maior zelo que nunca. Levou consigo Estêvão, bispo de dor, ao Monte Calvário, e lá jurou pela Crucifixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e pelas contas que deveria prestar a Deus no Dia do Juízo de «ir à Sé Apostólica, base de toda doutrina revelada, e importunar ao Papa até que se decidisse a examinar e condenar a nova doutrina». Estêvão obedeceu e permaneceu em Roma por dez anos, até que o Papa São Martim I condenou a heresia monotelita no Concílio de Latrão, no ano 649. Logo São Sofrônio teve de enfrentar-se com outras dificuldades. Os sarracenos indiram a Síria e a Palestina; Damasco havia caído em seu poder em 636; e Jerusalém em 638. O santo Patriarca fez o quanto pode para consolar e ajudar sua grei, arriscando para isso sua própria vida. Quando os muçulmanos sitiaram a cidade, São Sofrônio teve de pregar em Jerusalém seu sermão da Natividade já que lhe foi impossível ir a Belém naquelas circunstâncias. O santo fugiu depois da queda da cidade e, segundo parece, morreu pouco tempo depois, provavelmente em Alexandria.
Trad.: Pe. Pavlos Tamanini
Extraído do site: ecclesia.com.br
São Sofrônio, patriarca de Jerusalém
Data de celebração: 11/03/2024
Tipo de festa: Fixa
Santo (a) do dia: São Sofrônio, patriarca de Jerusalém (†38)
Biografia:
Nascido em Damasco, Sofrônio dedicava-se tão intensamente aos estudos que por pouco não perdeu a visão. Aprofundou-se de tal modo na filosofia grega que recebeu o sobrenome de «o Sofista» Com seu amigo, o célebre ermitão João Mosco, viajou pela Síria, Ásia Menor e Egito, onde recebeu as vestes monásticas no ano 580. Seu amigos o acompanharam, vivendo em comunidade com ele por vários anos na «Lavra» de São Savas e no monastério de São Teodósio, localizado próximo a Jerusalém. Seu desejo de santidade, mortificação, o levou a visitar os famosos ermitãos do Egito. Depois, com seus amigos, foi a Alexandria, onde o Patriarca São João, o Esmoleiro, lhes pediu que ficassem por dois anos em sua diocese para auxiliá-lo na reforma e combate às heresias. Foi lá que João Mosco escreveu sua obra «Prado Espiritual» que a dedicou a São Sofrônio. João faleceu no ano 620, em Roma, para onde havia viajado em peregrinação. Sofrônio retornou à Palestina e foi eleito Patriarca de Jerusalém, por sua sabedoria, piedade e ortodoxia de sua fé. Tomando posse da Sé de Jerusalém, convocou um sínodo dos bispos do Patriarcado para condenar a heresia monotelita e escreveu uma carta sinodal na que expunha e defendia a doutrina ortodoxa. Esta carta foi, posteriormente, ratificada pelo Sexto Concílio Ecumênico, chegando às mãos do Papa Honório e do Patriarca Sérgio de Constantinopla que havia aconselhado ao Papa que escrevesse em termos evasivos acerca da questão das duas vontades de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ao que parece, Honório não se pronunciou nunca sobre o problema; seu silêncio deu a impressão de que o Papa estava de acordo com os hereges. Sofrônio, percebendo que o imperador e muitos prelados do Oriente atacavam a verdadeira doutrina, sentiu-se chamado a defendê-la com maior zelo que nunca. Levou consigo Estêvão, bispo de dor, ao Monte Calvário, e lá jurou pela Crucifixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e pelas contas que deveria prestar a Deus no Dia do Juízo de «ir à Sé Apostólica, base de toda doutrina revelada, e importunar ao Papa até que se decidisse a examinar e condenar a nova doutrina». Estêvão obedeceu e permaneceu em Roma por dez anos, até que o Papa São Martim I condenou a heresia monotelita no Concílio de Latrão, no ano 649. Logo São Sofrônio teve de enfrentar-se com outras dificuldades. Os sarracenos indiram a Síria e a Palestina; Damasco havia caído em seu poder em 636; e Jerusalém em 638. O santo Patriarca fez o quanto pode para consolar e ajudar sua grei, arriscando para isso sua própria vida. Quando os muçulmanos sitiaram a cidade, São Sofrônio teve de pregar em Jerusalém seu sermão da Natividade já que lhe foi impossível ir a Belém naquelas circunstâncias. O santo fugiu depois da queda da cidade e, segundo parece, morreu pouco tempo depois, provavelmente em Alexandria.
Trad.: Pe. Pavlos Tamanini
Extraído do site: ecclesia.com.br
Hino do dia
Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)
Celebrações do dia
1. Santo Sofrônio, Patriarca de Jerusalém
2. Oséias Teodora, a rainha de Arta
3. Santos Pionios, o Velho e Savina
4. São Jorge, o Neofano, o "In Diip"
5. São Jorge, o Sinaita
6. Santos Trófimos e Thalos que testemunharam em Laodicéia
7. Remoção das relíquias sagradas de São Epimaco
8. Santo Eutímio, o milagroso arcebispo de Novgorod
9. São Sofrônio, o Exclusivo
10. Santos Hércules e Zosima
11. Memória dos Santos Mártires de Siros
12. São Constantino, rei de Strathclyde
13. Santo Bendito Mártir e Santos e as duas Testemunhas de Jeová anônimas em Córdoba, Espanha
14. Czar de São Paulo da Rússia
15. São Sophronios, o Bispo Mestre da Ebulição na Bulgária
16. São Alexios da Rússia
Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)
Leituras do dia
Epistola - III João 1:1-15
Evangelho - Lucas 19:29-40; 22:7-39
Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)
Jejum
Laticínios
Abster-se de carne.
Permitido Laticínios, ovos, peixe, azeite e vinho.
Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)
Laticínios
Abster-se de carne.
Permitido Laticínios, ovos, peixe, azeite e vinho.
Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)
Nenhum comentário:
Postar um comentário