Vista Externa da Paróquia

Vista Externa da Paróquia

Vista Interna da Paróquia - 29/06/2024

Vista Interna da Paróquia - 29/06/2024
Festa dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo

D E Z E M B R O

Domingo, 1° de dezembro de 2024.





14° Domingo de Lucas



«A Cura do Cego de Jericó»





Para chegar a Jerusalém, Jesus teve que atravessar o Rio Jordão e passar pela cidade das palmeiras, conhecida como Jericó. Dois grandes acontecimentos marcaram a presença de Jesus na cidade de Jericó: a cura de um cego e seu encontro com Zaqueu. Ambos o encontraram e viram-no como o Messias. Antes mesmo de enxergar, o cego reconheceu Aquele que já os profetas do Antigo Testamento anunciavam: «Ele mesmo virá até nós e nos salvará. Então se abrirão os olhos dos cegos, os ouvidos dos surdos serão desobstruídos e coxo saltará como um cervo e a língua do mudo dará gritos de alegria» (Is 35). Zaqueu, por sua vez, ao vê-lo de longe, não se conteve e subiu num sicômoro, para ter dele uma visão melhor.
O Evangelista Marcos nomeia este cego que também era mendigo, de Bartimeu- filho de Timeu (Mc 10, 46), Lucas prefere codinominá-lo de «o cego de Jerico». Não importa o nome ou a situação vivida por ele, e sim, que aquele a quem faltava-lhe a visão corporal, teve olhos suficientes para enxergar Deus diante de si. Ele reconheceu o Messias e revelou a sua identidade: era o Filho de Davi. Aquele que era tão aguardado pelo povo escolhido e profetizado por Jeremias: «Eis que outros dias virão; e nesses dias e nesses tempos farei nascer de Davi um rebento justo que exercerá o direito e a equidade na terra. Não faltará jamais a Davi um sucessor que ocupará o trono da casa de Israel» (Jr 33,14-17). Ele via o que os outros (a multidão) não conseguia ver. Além de reconhecê-Lo como o Filho de Davi, chamou Jesus de «Senhor». Antecipou em sua vida o que escreveu São Paulo à Comunidade de Filipos: «Por isso Deus o exaltou soberanamente e lhe outorgou o Nome que está acima de todos os nomes, para que ao Nome de Jesus se dobre todo o joelho no céu e na terra e nos infernos. E toda língua proclame que Jesus é o ‘Senhor’» (Fl 2, 10-12).
Seus gritos, chamando por Jesus, eram incômodos aos outros, porém reveladores. Seus gritos eram uma confissão messiânica: Jesus é um descendente legitimo de Davi. O povo o repreendia, não somente porque gritava mas, sobretudo, pelo quê gritava. Mas o som de sua súplica chegou até os ouvidos de Jesus e não passaram despercebidos. Jesus o curou, após ele mesmo pedir: «Senhor, que eu recupere a visão». Ele então revela: tua fé te salvou.

Após a cura, narra o Evangelista que ele louvou a Deus e seguiu Jesus.

Este é o itinerário que também nós, os cristãos batizados, precisamos fazer, o caminho que temos de trilhar: Reconhecer Jesus como nosso Salvador e Deus que atua no mundo também através de pessoas que por Ele são chamadas, dar-lhes glória pelos ofícios litúrgicos que com alma e verdade participamos e, em tudo, seguir seus ensinamentos.

Aquele que acabara de ser curado, sentiu-se o destinatário exato do anúncio feito pelo profeta ao falar sobre o nascimento do Filho de Deus entre nós: «O Povo que andava nas trevas viu uma grande Luz». Para ele que outrora só tinha a companhia das trevas, pela palavra de Deus, a luz tornou-se algo real e inseparável. O Natal fez-se novamente, pois nasceu a luz para iluminar as trevas de sua vida. A Criação então pode ser contemplada de maneira inédita para mais um filho que antes era privado de sentir a indescritível sabedoria daquele que fez plasmar tudo do nada. Diante daquele filho curado, duas realidades divinas puderam ser veneradas: a Criação e a Encarnação do Verbo. A presença de Deus na História do homem fez com que o impossível se tornasse realidade. Ele não era o «povo» e nem o representava, mas fazia parte dele, era integrante da estirpe que pode receber em seu meio a Palavra Encarnada.

Fazendo uso da admiração e da gratidão que o curado pudesse sentir, a Liturgia das Horas em suas Vésperas, tenta descrever tal realidade em alguns versos na chamada «Sétima Oração»:

«Grande e Altíssimo Deus, Único e Imortal que habitas na luz inacessível, que criaste todas as coisas com sabedoria, separando a luz das trevas, dispondo o sol para reger o dia e as estrelas para iluminarem a noite; que nos concedeste a nós pecadores estar na tua presença com o coração contrito e apresentar nossa doxologia vespertina… Reveste-nos das armadura da luz, livra-nos do temor noturno e de todo o mal que se move nas trevas…»

 

Mons. Irineo Tamanini​

Arquimandrita


Extraído do site: ecclesia.com.br




Vida dos Santos




São Naum, Profeta




Data de celebração: 01/12/2024

Tipo de festa: Constante

Santo (a) do dia: São Naum, Profeta (séc. VII a.C.)

Biografia:
Também chamado de Elcosiano (em hebreu “elgoshi”) o que provavelmente indica o nome de seu pai. A família de Naum era originária de uma aldeia que mais tarde recebeu o nome do profeta, em sua homenagem. No Evangelho, Cafarnaum é mencionada para designar a aldeia de Naum, na parte norte do Lago da Galiléia. Depois da destruição do reino de Israel pelos assírios (722 a C) os descendentes de Naum se mudaram para Judá, onde iniciou seu serviço profético, no inicio do século VII a. C. No terceiro capitulo de seu Livro, Naum fala principalmente do castigo de Nínive, a capital da Assíria. No passado, Nínive sentiu o peso da mão de Deus, pelo castigo, para que o povo hebreu voltasse a razão. Por isso Isaias chamava a Assiria: “Ai da Assíria, a vara da minha ira, porque a minha indignação é como bordão nas suas mãos. (Is 10-5,15) Naum descreve em imagens muito reais o castigo dos hebreu pelos assírios: “O Senhor é tardio em irar-se, mas grande em poder, e ao culpado não tem por inocente; o Senhor tem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés. Ele repreende ao mar, e o faz secar, e esgota todos os rios; desfalecem Basã e o Carmelo, e a flor do Líbano murcha. Os montes tremem perante ele, e os outeiros se derretem; e a terra se levanta na sua presença; e o mundo, e todos os que nele habitam. Quem parará diante do seu furor, e quem persistirá diante do ardor da sua ira? A sua cólera se derramou como um fogo, e as rochas foram por ele derrubadas. O Senhor é bom, ele serve de fortaleza no dia da angústia, e conhece os que confiam nele. (Na 1, 3-7)

Duzentos anos antes, na época do Profeta Jonas, Nínive, a capital da Assíria, foi perdoada por Deus, mediante a penitência e o arrependimento de seu povo. Depois disso Assíria começou a crescer e a progredir rapidamente. Embriagados por suas conquistas, os assírios tornaram-se muito arrogantes e cruéis com os povos vizinhos. Em seu livro, Naum descreve a situação moral da Nínive contemporânea como uma cidade de sangue e traição. No futuro castigo, o profeta prediz o que a cidade ira sofrer como conseqüência de todo sangue derramado. Até então a Nínive invencível, foi submetida pelo imperador Nabopolasar da Babilônia no ano de 612 a. C. Sua destruição e aniquilamento foram escritos por Heródoto, Dióscoro da Sicilia e outros escritores gregos.

Assim, como profetizou Naum, Nínive, depois de sua destruição desapareceu da face da terra. O profeta surpreso pergunta: “Onde está agora o covil dos leões, e as pastagens dos leõezinhos, onde passeava o leão velho, e o filhote do leão, sem haver ninguém que os espantasse? O leão arrebatava o que bastava para os seus filhotes, e estrangulava a presa para as suas leoas, e enchia de presas as suas cavernas, e os seus covis de rapina. (Na 2, 11-12). Efetivamente, durante 2 mil anos a cidade de Nínive foi esquecida, não se sabendo o local exato onde estava situada. Somente, no século XIX, foram encontrados sítios arqueológicos de Nínive pelas escavações feitas por Rawlinson e outros arqueólogos. Tais descobertas arqueológicas testificam a verdade e a surpreendente exatidão das profecias de Naum.


Trad.: Pe. Pavlos


Extraído do site: ecclesia.com.br


Hino do dia



Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)


Celebrações do dia



1. Profeta Nahum

2. São Filaretos, o Misericordioso

3. Santo Antônio o Jovem

4. Santo Onésimo Arcebispo de Éfeso

5. Santo Ananias o Persa

6. Santos Ananias e Solochs Arcebispos de Éfeso

7. Comemoração da inauguração da igreja de Agios Tryphon Perto de Agia Irini antiga e nova

8. São Theoklitos Arcebispo da Lacedaemonia, o fazedor de milagres

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)


Leituras do dia



Matinas - Mateus 28, 16-20

Epístola - Efésios 2, 4-10

Evangelho - Lucas 18, 35-43

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)


Jejum


Peixe

Abster-se de carne, laticínios e ovos

Permitido Peixe, azeite e vinho

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)

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