Vista Externa da Paróquia

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Vista Interna da Paróquia - 29/06/2025

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Festa dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo

PROGRAMAÇÃO MENSAL

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N O V E M B R O / 2 0 2 5

Domingo, 16 de novembro de 2025.





Festa de São Mateus, Apóstolo e Evangelista









A Liturgia deste domingo, em que celebramos também o Santo Apóstolo e Evangelista Mateus, oferece-nos um ícone luminoso da graça que chama, cura e reconcilia. O encontro decisivo entre Jesus e Mateus — “Segue-me” (Mt 9,9) — revela a força de um olhar que não julga, mas transforma. A Tradição conserva com sobriedade este gesto de Cristo, que dirige a palavra a um homem socialmente desprezado, considerado traidor do próprio povo. Mateus era publicano, cobrador de impostos para Roma, profissão associada à injustiça e à opressão. Porém, basta um único olhar do Senhor para abrir o coração desse homem à conversão.

O Tropário da festa expressa esta mesma confiança na misericórdia divina:

Santo Apóstolo e Evangelista Mateus, suplica a Deus misericordioso que conceda às nossas almas o perdão dos pecados.”

A Igreja reza com as mesmas palavras do Evangelho, pedindo que aquele que foi transformado pela graça interceda por nós, para que também recebamos a cura que ele experimentou.

Na Epístola aos Romanos (Rm 10,11–11,2), São Paulo recorda que “todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”, e que a fé nasce da escuta da Palavra. Para o Apóstolo, a pregação não é argumento humano, mas prolongamento da voz de Cristo na Igreja. São João Crisóstomo, comentando este trecho, afirma que a fé só germina verdadeiramente quando a Palavra é recebida “com o ouvido do coração” (Hom. XVII in Rom., PG 60). A salvação não é fruto de distinção entre povos, mas dom oferecido a todos. E, ainda que Israel tenha resistido (Rm 10,21), Paulo insiste: “Deus não repudiou o seu povo” (Rm 11,1), porque a fidelidade divina supera a infidelidade humana.

O Evangelho segundo Mateus (9,9–13), proclamado na própria festa do evangelista, mostra o Senhor como médico das almas. Quando Jesus se reclina à mesa com publicanos e pecadores, os fariseus murmuram. Mas Cristo responde com a palavra do profeta: “Misericórdia quero, e não sacrifício”. São Jerônimo comenta que, ao chamar Mateus, o Senhor “viu não tanto com os olhos corporais, mas com os olhos da misericórdia” (Comm. in Matth., I, PL 26). O olhar do Senhor é terapêutico, e seu convite é restaurador. Santo Agostinho, por sua vez, observa que Deus prefere “o pecador que reconhece sua doença ao justo que se julga são” (Serm., 19; PL 38). Cristo não busca perfeitos, mas aqueles que se deixam tocar pela graça.

A tradição posterior preserva a memória da missão de Mateus: primeiro entre os judeus, depois entre os pagãos, anunciando a misericórdia daquele que o chamou. São Gregório Magno, refletindo sobre esta vocação, afirma que, ao chamar Mateus, Cristo mostra que “ninguém é indigno da esperança que vem da graça” (Hom. XX in Evang., PL 76). E que a resposta imediata do publicano — levantando-se, deixou tudo — ensina ao fiel que não se deve retardar quando o Senhor chama.

Assim, o percurso espiritual deste domingo pode ser resumido: a fé nasce da escuta, a misericórdia cura, e a resposta pronta transforma o discípulo em testemunha. Contemplar São Mateus é aprender que o Evangelho não é um ideal distante, mas uma presença que passa por nossa “mesa de publicano” e nos oferece um caminho novo, se tivermos coragem de levantar e seguir.



D. Irineo​
Bispo de Tropaion



Extraído do site: ecclesia.com.br




Vida dos Santos





São Mateus, Apóstolo e Evangelista






Data de celebração: 16/11/2025

Tipo de festa: Fixa

Santo (a) do dia: 
São Mateus, Apóstolo e Evangelista (séc. I)

Biografia:

Na época em que a Palestina era apenas uma província romana, os impostos cobrados eram onerosos e pesavam brutalmente sobre os ombros dos judeus. A cobrança desses impostos era feita por rendeiros públicos, considerados homens cruéis, sanguessugas, verdadeiros esfoladores do povo. Um dos piores rendeiros da época era Levi, filho de Alfeu, que, mais tarde, trocaria seu nome para Mateus, o «dom de Deus». Um dia, depois de pregar, Jesus caminhava pelas ruas da cidade de Cafarnaum e encontrou com o cruel Levi. Olhou-o com firmeza nos olhos e disse: «Segue-me». Levi, imediatamente, levantou-se, abandonou seu rendoso negócio, mudou de vida, de nome e seguiu Jesus. Acredita-se, mesmo, que tal mudança não tenha realmente ocorrido dessa forma, mas sim pelo seu próprio e espontâneo entusiasmo no Messias. Na verdade, o que se imagina é que Levi havia algum tempo cultivava a vontade de seguir as palavras do profeta e que aquela atitude tenha sido definitiva para colocá-lo para sempre no caminho da fé cristã. Daquele dia em diante, com o nome já trocado para Mateus, tornou-se um dos maiores seguidores e apóstolos de Cristo, acompanhando-o em todas as suas caminhadas e pregações pela Palestina. São Mateus foi o primeiro apóstolo a escrever um livro contando a vida e a morte de Jesus Cristo, ao qual ele deu o nome de Evangelho e que foi amplamente usado pelos primeiros cristãos da Palestina. Quando o apóstolo são Bartolomeu viajou para as Índias, levou consigo uma cópia.

Depois da morte e ressurreição de Jesus, os apóstolos espalharam-se pelo mundo e Mateus foi para a Arábia e a Pérsia para evangelizar aqueles povos. Porém foi vítima de uma grande perseguição por parte dos sacerdotes locais, que mandaram arrancar-lhe os olhos e o encarceraram para depois ser sacrificado aos deuses. Mas Deus não o abandonou e mandou um anjo que curou seus olhos e o libertou. Mateus seguiu, então, para a Etiópia, onde mais uma vez foi perseguido por feiticeiros que se opunham à evangelização. Porém o príncipe herdeiro morreu e Mateus foi chamado ao palácio. Por uma graça divina fez o filho da rainha Candece ressuscitar, causando grande espanto e admiração entre os presentes. Com esse ato, Mateus conseguiu converter grande parte da população. Na época, a Igreja da Etiópia passou a ser uma das mais ativas e florescentes dos tempos apostólicos. São Mateus morreu por ordem do rei Hirtaco, sobrinho do rei Egipo, no altar da igreja em que celebrava o santo ofício. Isso aconteceu porque não intercedeu em favor do pedido de casamento feito pelo monarca, e recusado pela jovem Efigênia, que havia decidido consagrar-se a Jesus. Inconformado com a atitude do santo homem, Hitarco mandou que seus soldados o executassem.
Trad.: Pe. André

Extraído do site: ecclesia.com.br



Hino do dia



Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)



Celebrações do dia


1 - São Mateus Apóstolo e Evangelista 

2 - Santa Ifigênia, a Virgem Mártir 

3 - São Filoumenos, o Jovem Mártir

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)


Leituras do dia


Matinas - Mateus  28, 16-20

Epístola - Romanos 10, 11-21; 11, 1-2


Evangelho - Mateus 9, 9-13

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)




Jejum




Peixe

Abster-se de carne, laticínios e ovos

Permitido Peixe, azeite e vinho

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)



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