Vista Externa da Paróquia

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PROGRAMAÇÃO PAROQUIAL 2024

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SEMANA SANTA E PÁSCOA

M A I O

Domingo, 21 de julho de 2019








5º Domingo de Mateus





Após acalmar a tempestade, o Senhor e seus apóstolos chegaram à cidade de Gadara (Mt 8,28), no território de Gerasa (Mc 5,1), que estava sob o domínio do Império Grego, a leste da Palestina, aproximadamente 57 km de Amã, para lá, realizar mais um milagre: a expulsão de demônios. Os habitantes de Gadara, ou seja, os gadarenhos, eram muito supersticiosos, idólatras e preferiam viver isolados da sociedade. Este povo acreditava, segundo a concepção da época, que os maus espíritos eram associados a tudo o que podia contaminar e contagiar, como por exemplo, as doenças de lepra e também com animais que devorassem de maneira voraz as suas presas, como por exemplo, os porcos, javalis etc.

Ao entrar na cidade e percebendo a presença de Jesus, dois endemoniados saíram de seus esconderijos e foram ao encontro do Senhor para reclamar a sua adiantada presença naquele lugar (Mt 8,28). Além de sentirem a presença do Senhor, reconheceram-no e o confessaram Filho de Deus, o Messias. São Tiago nos escreve: “Também os demônios crêem em Jesus e tremem de medo”. (Tg 2,19)

Não basta apenas acreditarmos em Deus, mas é preciso reconhecer sua presença amorosa em nossa vida e nossa história, como o eterno Criador e sustentador de tudo o que existe.

Engana-se quem pensa que os que causam o mal não crêem em Deus. São muitos os exemplos de males terríveis cometidos contra indivíduos e grupos em seu nome, espalhando a dor, sofrimento e a morte. Este modo de praticar a fé é distorcido e doentio, mas ainda assim, Deus não é ignorado. Se até mesmo os demônios acreditam na existência de Deus e se a nossa fé se resume apenas nesta "certeza" de sua "existência", então nos enganamos a nós mesmos.

Jesus com sua presença e ação, desterrou o poder do maligno, libertando dois homens de demônios transferindo-os para uma manada de porcos que, em seguida, precipitaram-se no abismo. O porco é considerado pelos judeus e maometanos um animal impuro que merece todo o desprezo por causa de sua voracidade e de seu hábito de fuçar na imundície; é também símbolo de baixeza e embrutecimento.

Este exorcismo, narrado pelo Evangelista São Mateus, permite dupla constatação: a) o Ser humano não é esconderijo de demônios, mas templo do Espírito Santo de Deus. A vinda do Senhor ao mundo restaurou a dignidade própria da criatura humana. Por isso, aos demônios restou habitar naquele que era considerado símbolo da impureza e baixeza. b) o solo sagrado, igualmente, não podia suportar as patas do animal que carregava o maligno. A manada estava em terra sagrada e, diante do Filho de Deus, não restou alternativa senão precipitar-se abismo abaixo. Um convite, portanto, a redescobrirmos os lugares sagrados onde vivemos: em casa, no local de trabalho, de lazer, de oração. Aliás, como cristãos, nossa presença deveria ser uma presença sempre transformadora nos ambientes por onde transitamos, pois somos templos vivos de Deus.

Em outras passagens do Evangelho, o povo se alegrava com os milagres que o Senhor realizava. Neste episódio, porém, observamos o contrário: Jesus é expulso de lá pelos que presenciaram a cena. O Evangelista São Lucas aponta a causa do convite para que Jesus se retirasse como sendo "econômica": os porcos se jogaram no abismo e isto era sinal de prejuízo para seus donos. Algumas pessoas temendo mais perdas com a presença de Jesus tomaram a decisão de expulsá-lo. Marcos em seu Evangelho conclui que os habitantes preferiram permanecer idólatras, cultivando suas práticas pagãs a converter-se. O importante é que aqueles que antes estavam possessos recuperaram a sua dignidade humana e não mais precisavam habitar as grutas ou cavernas, mas já podiam voltar a conviver com seus semelhantes.

De fato, onde não houver um mínimo de sensibilidade, de compaixão com os sofrimentos de nossos irmãos mais desafortunados, onde não houver grandeza para alegrar-se com os êxitos e alegria do outro, Deus não pode habitar plenamente. Sua presença se faz na partilha, seja de bens materiais ou dos bons sentimentos humanos, dons da Misericórdia e da bondade do Pai Celestial.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BÍBLIA – Bíblia de Jerusalém (Nona Edição Revista e Ampliada). São Paulo: Paulus, 2013.



Extraído do site: ecclesia.com.br


Vida dos Santos



Santos Simão, o «Louco por Cristo», e João







Data de celebração: 21/07/2019

Tipo de festa: Fixa

Santo (a) do dia: 
Santos Simão, o «Louco por Cristo», e João

Biografia:

Estes santos eram naturais de Odessa, e viveram na época do rei Justino, o Jovem. Eram dois jovens devotos, unidos por uma forte e fraterna amizade. Certa vez, foram à Jerusalém, em peregrinação à Terra Santa. Movidos de grande emoção com tudo o que viram e sentiram, abandonaram tudo e ingressaram no Monastério de Santo Erasmo, cujo Abade, naquela época, era São Tikon. Lá permaneceram até sete dias depois que foram tonsurados monges, quando decidiram então partir para o deserto. Lá permaneceram completamente isolados, vivendo uma vida de muita austeridade, de oração e jejum, por quarenta anos. Certo dia, Simão sugeriu a João que deixassem o deserto para pregar o Evangelho às pessoas nas cidades, recordando as palavras do apóstolo São Paulo: «Que ninguém procure satisfazer aos seus próprios interesses, mas os do próximo». Não conseguindo, porém, convencer João, manteve-se em sua decisão e, após despedir-se de seu irmão espiritual, seguiu para Jerusalém, onde pregou a Palavra de Deus e, com sua pregação, iluminou muitos dos habitantes da Judéia e aos sectários. Por meio de sua oração, muitos foram os que alcançaram a cura de suas enfermidades. Mais tarde, Simão retornou para Odessa, sua cidade natal, onde passou o resto de seus dias dedicando-se ao cuidado e amparo dos doentes, a tal ponto que era chamado de «louco». Tendo oferecido tudo o que possuia para ajudar aos mais necessitados, morreu, mais tarde, completamente pobre.


Trad.: Pe. André


Extraído do site: ecclesia.com.br



Hino do dia





Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)



Celebrações do dia




1. Santos Simeão o Cristo e João

2. Santo Bispo de Rajovsky

3. Três Testemunhas Sagradas em Melitina

4. São Lucas e Mateus

5. Saint Eugene

6. Santos Theodore e George

7. Santos Teófilos, Troféu e outras Treze Testemunhas

8. Assembléia de Santo Akaios Mártir em Eptastalo

9. Assembléia de Agios Eleftherios perto de Xirolofos

10. Assembléia dos Santíssimos Theotokos em Armathiou

11. Saint Onufrios o silencioso na caverna

12. Agios Meletios

13. São Manuel, o Imperador de Constantinopla


14. São Victor, o Soldado

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)



Leituras do dia




Matinas - Lucas 24: 13-35 

Epístola - Romanos 10, 1-10 

Evangelho - Mateus 8, 28-34; 9, 1

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)


Jejum



Livre

Permitido todos os alimentos.

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)












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