Vista Externa da Paróquia

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PROGRAMAÇÃO PAROQUIAL 2024

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SEMANA SANTA E PÁSCOA

M A I O

Domingo, 28 de abril de 2024.

 




Domingo de Ramos





A «Entrada Triunfal de Jesus em Jerusalém»
(Domingo antes da Páscoa - Modo Próprio)




No ponto de vista litúrgico, o sábado de Lázaro se apresenta como a preparação do Domingo de Ramos; dia em que se celebra a entrada do Senhor em Jerusalém. Essas duas festas têm um tema em comum: o triunfo e a vitória. O sábado revelou o Inimigo que é a morte; o domingo anuncia a vitória, o triunfo do Reino de Deus e a aceitação pelo mundo de seu único Rei, Jesus Cristo. A entrada solene na cidade santa foi, na vida de Jesus, seu único triunfo visível; até aí, ele tinha recusado qualquer tentativa de ser glorificado e é apenas seis dias antes da Páscoa que ele não só aceitou de bom grado, como provocou mesmo o acontecimento. Cumprindo ao pé da letra o que dissera o profeta Zacarias )— "Eis o teu Rei que vem montado numa jumenta" (Zac. 9:9), ele mostra claramente que queria ser reconhecido e aclamado como o Messias, Rei e Salvador de Israel. O texto do Evangelho sublinha, com efeito, os traços messiânicos: os ramos, o canto de Hosanna, a aclamação de Jesus como Filho de Davi e Rei de Israel. A história de Israel chega ao seu fim: tal é o sentido deste acontecimento. O sentido desta história era o de anunciar e preparar o Reino de Deus, a vinda do Messias. Hoje é o dia em que isto se cumpre, pois eis que o Rei entra em sua cidade santa e nele todas as profecias e toda a espera de Israel encontram seu término: ele inaugura seu Reino.

A liturgia deste dia comemora este acontecimento; com os ramos nas mãos, nós nos identificamos com o povo de Jerusalém, com o qual saudamos o humilde Rei, recitando-lhe nossa Hosanna. Mas, qual é o sentido disto para nós, hoje?

Primeiramente, nós proclamamos que o Cristo é nosso Rei e nosso Senhor. Muito freqüentemente nós nos esquecemos que o Reino de Deus já foi inaugurado, que no dia do nosso Batismo nós fomos feitos cidadãos dele, e que nós prometemos colocar nossa fidelidade a esse Reino acima de qualquer outra. Não esqueçamos que, durante algumas horas, o Cristo foi verdadeiramente Rei sobre a terra, Rei neste mundo que é o nosso. Por algumas horas apenas e numa única cidade. Mas, da mesma maneira que em Lázaro nós reconhecemos a imagem de todo homem, podemos ver nesta cidade o centro místico do mundo e de toda a criação. Tal é o sentido bíblico de Jerusalém, a cidade, o ponto focal de toda a história da salvação e da redenção, a santa cidade do Advento de Deus. O Reino inaugurado em Jerusalém é, pois, um Reino universal, abraçando todos os homens, e a criação inteira. .. por algumas horas, e entretanto, essas horas são decisivas; é a hora de Jesus, a hora do cumprimento por Deus de todas as suas promessas e de todas as suas vontades. Essas horas são o término de toda a longa preparação revelada pela Bíblia e o cumprimento de tudo aquilo que Deus quis fazer pelos homens. E assim, este breve momento de triunfo terrestre do Cristo adquire uma significação eterna. Ele introduz a realidade do Reino de Deus no nosso tempo, em cada uma de nossas horas, fazendo deste Reino aquilo que dá ao tempo o seu sentido, sua finalidade última. A partir dessa hora, o Reino é revelado ao mundo e sua presença julga e transforma a história humana. E quando do momento mais solene da celebração litúrgica, nós recebemos um ramo das mãos do padre, nós renovamos nossa promessa a nosso Rei, e nós confessamos que o seu Reino é o único objetivo de nossa vida, a única coisa que dá um sentido a ela. Nós confessamos também que tudo, na nossa vida e no mundo, pertence ao Cristo, que nada pode ser subtraído ao único e exclusivo Mestre e que nenhum domínio de nossa existência escapa de seu império e de sua ação redentora. Enfim, nós proclamamos a universal e total responsabilidade da Igreja com relação à história da humanidade e nós afirmamos sua missão universal.

No entanto, nós sabemos, o Rei que os judeus aclamam hoje, e nós com eles, se encaminha para o Gólgota, para a cruz e para o túmulo. Nós sabemos que este breve triunfo é apenas o prólogo de seu sacrifício. Os ramos em nossas mãos significam, desde então, nosso ardor em segui-lo no caminho do sacrifício, nossa aceitação do sacrifício e nossa renúncia a nós mesmos, em que reconhecemos a única estrada real que conduz ao Reino.

E, finalmente, os ramos, essa celebração, proclamam nossa fé na vitória final do Cristo. Seu Reino ainda está oculto e o mundo o ignora. O mundo vive como se o acontecimento decisivo jamais tivesse ocorrido, como se Deus não tivesse morrido na cruz e como se, nele, o homem não tivesse ressuscitado dentre os mortos. Mas nós, cristãos, cremos, na chegada desse Reino onde Deus será tudo em todos, e onde o Cristo aparecerá como o único Rei.

As celebrações litúrgicas nos relembram acontecimentos passados; mas todo o sentido e toda a virtude da liturgia consistem precisamente em transformar a lembrança em realidade. Neste Domingo de Ramos, a realidade em questão é a nossa própria implicação neste Reino de Deus, é nossa responsabilidade a seu respeito. O Cristo não entra mais em Jerusalém; ele o fez de uma vez por todas. Ele não cuidou do "símbolo" e, certamente, não foi para que nós possamos perpetuamente "simbolizar" sua vida, que ele morreu na cruz. O que ele espera de nós, é um real acolhimento do Reino que ele nos trouxe. . . e se nós não estivermos prontos a sermos totalmente fiéis ao juramento que renovamos a cada ano, o Domingo de Ramos, se de fato não estivermos decididos a fazer do Reino a base de toda nossa vida, então nossa celebração é vã, vãos e sem significado são os ramos que levamos da igreja para nossas casas.



FONTE:
Alexandre Schmémann, Olivier Clément. 
«O Mistério Pascal - Comentários Litúrgicos»


Extraído do site: ecclesia.com.br



Vida dos Santos





São Cirilo, bispo de Turov (†1183) e 
nove santos monges mártires de Cizico († 322)





Data de celebração: 28/04/2023

Tipo de festa: Fixa

Santo (a) do dia: 
São Cirilo, bispo de Turov (†1183) e nove santos monges mártires de Cizico († 322)

Biografia:

São Cirilo foi uma das três figuras mais importantes do cristianismo russo, com Clemente Smoliatich e Hilarion, Bispo de Kiev, anterior à época das invasões dos mongóis. Ele viveu em meados do século XII. Primeiro foi monge, depois eremitão. Abandonou sua cela ao ser  nomeado o bispo de Turov, cidade próxima à Kiev. O historiador Fedotov disse que seus escritos deixam a impressão de ele ter sido um homem muito despreendido da vida, não obstante às exigências morais, completamente entregue à contemplação e aos estudos dos mistérios e da doutrina. Destacou-se por sua devoção teológica na Rússia antiga. Cirilo é praticamente um representante da tradição grega na Rússia, já que em seus escritos não se observa os traços característicos dos russos de sua época. Não se sabe ao certo se lia grego e se conhecia os Padres gregos em sua língua original, e é difícil precisar a profundidade de sua cultura patrística. De qualquer forma, era sem duvida nenhuma, um dos mais cultos escritores russos de sua época. Seu ideal ascético transmitido aos monges consistia na espiritualidade e, principalmente, na obediência, frutos da humildade. Dizia que era preciso ser como um pedaço de pano que serve somente para limpar o chão. Tornou-se muito famoso por seus sermões, por mostrar fluida retórica grega. Era criticado por alguns por ter em seus sermões conteúdo eminentemente teológico, sem aplicação prática. Nas orações que escreveu, e que são notáveis pelo estilo muito semelhante ao de Santo Efrém, o Sirio e Santo André de Creta, sobressai a necessidade que o homem tem do perdão de Deus; Deus se fez homem para trazer ao homem o perdão divino. A Redenção é o que tem de mais belo dentre todos os assuntos tratados em seus sermões. Teve um papel importante nos assuntos eclesiásticos de sua época. Escreveu muitas cartas que não chegaram até nossa época. Morreu no ano de 1182/3.


II – Nascido em uma família rica de Turov, na região de Minsk, São Cirilo não tinha nenhuma atração pela riqueza ou glória. Passou a sua juventude dedicado aos estudos das Sagradas Escrituras sob a orientação de mestres gregos e russos, ingressando, mais tarde, no Monastério dos Santos Boris e Gleb. Após receber o hábito monástico, ele exauriu o seu corpo em vigílias de oração e no serviço aos irmãos monges, tornando-se um modelo perfeito de observância das regras monásticas. Encorajava-os, através de admoestações fraternas, a perseverarem na obediência ao superior do monastério, se quizessem alcançar a salvação. Aspirava viver seus dias numa coluna, a exemplo dos santos Estilitas do passado. Seus exemplos e escritos ascéticos ajudaram a espalhar sua boa reputação por todo o país e, mais tarde, foi escolhido por unanimidade para ser o bispo de Turov. Todo o tempo e esforço dedicado às práticas ascéticas lhe foi de bom proveito na edificação espiritual de seu povo. Escreveu muitos sermões sobre as grandes festas do Ano Eclesiástico, além de meditações sobre o Evangelho e as profecias do Antigo Testamento. Em tudo, demonstrava um profundo conhecimento das Escrituras e dos Pais da Igreja, adquirido durante o tempo de sua vida solitária. Durante uma visita que fez ao Monastério de São Nicolau, ele escreveu também uma coletânea de orações num espírito de perfeita compunção, no estilo de Santo Efrém, o Sírio e Santo André de Creta, que também compôs o «Grande Canon Penitencial» e um ofício paráklise.

Depois de uma vida dedicada ao trabalho de edificação do Corpo Místico de Cristo, São Cirilo, reverenciado da Rússia como um segundo «Crisóstomo», adormeceu em paz, em 1183, logo após ter deixado sua função como bispo para se recolher à hesyquia.


Trad.: Pe. Pavlos Tamanini


Extraído do site: ecclesia.com.br



Hino do dia




Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)


Celebrações do dia



1. Domingo de Ramos

2. Segunda sexta-feira depois da Páscoa.

3. Nove Testemunhas de Jeová em Kyzikos

4. Uma história de milagre contada em Cartagena, África

5. São Memnon, o Operador de Milagres

6. Saint Auxibius

7. São Cirilo, bispo de Tourof

8. Saint Agathon


Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)



Leituras do dia


Matinas - Mateus 21, 1-11; 15-17

Epístola - Filipenses 4, 4-9 

Evangelho - João 12, 1-18

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)



Jejum


Peixe

Abster-se de carne, laticínios e ovos

Permitido Peixe, azeite e vinho

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)

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