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PROGRAMAÇÃO PAROQUIAL 2024

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SEMANA SANTA E PÁSCOA

M A I O

Segunda-feira, 29 de abril de 2024.

 





Segunda-feira Santa







«Grande e Santa Segunda-Feira»

Memória de São Martinho, Papa de Roma e dois Bispos

Na segunda-feira, recordamos o Bem-aventurado José do Antigo Testamento, que foi espancado por seus irmãos, deixado para morrer e escravizado por estrangeiros. Enquanto seu pai, Jacó, sofria por seu filho, José reinava gloriosamente como um senhor do Egito, e assim, depois, salvou seu pai e seu povo. Isso prefigura a salvação de Nosso Senhor Jesus Cristo, que foi vendido por 30 moedas de prata, preso, condenado e que sofreu Sua amarga Paixão por nós... para depois ascender gloriosamente, tendo dado a vida para aqueles que estavam no túmulo!




Segunda, Terça e Quarta-feira Santa: o Fim


Esses três dias, que a Igreja chama de grandes e santos, têm, dentro do desenrolar da semana santa, uma finalidade bem definida. Eles situam as celebrações dentro da perspectiva do Fim, eles nos relembram o sentido escatológico da Páscoa. Muito freqüentemente a semana santa é considerada como uma "linda tradição," um "costume," uma data importante do calendário. É o acontecimento anual esperado e amado, a Festa "observada" desde a infância, durante a qual a gente se encanta com a beleza dos ofícios, com o fausto dos ritos, e na qual a gente se ocupa de preparar a ceia pascal, que não é de menor importância. . . Depois, uma vez que tudo isto tenha acabado, nós retomamos a vida normal. Mas, teremos mesmo consciência de que "a vida normal" não é mais possível depois que o mundo rejeitou seu Salvador, depois que "Jesus ficou triste e abatido.. .," que sua alma "ficou infinitamente triste até a morte..." e que ele morreu na cruz? Foram mesmo homens "normais" que gritaram: "Crucifica-o!" Homens normais que cuspiram nele e o pregaram na cruz. . . Se eles o odiaram e o mataram, é precisamente porque ele veio sacudir e desestabilizar sua vida normal. Foi mesmo um mundo perfeitamente "normal" que preferiu as trevas e a morte, em lugar da vida e da luz. . . pela morte de Jesus o mundo "normal," a vida "normal" foram irrevogavelmente condenados. Ou, mais exatamente, o mundo e a vida revelaram sua natureza verdadeira e anormal, sua incapacidade de acolher a luz, o terrível poder que o mal exerce sobre eles. "É agora o julgamento deste mundo" (Jo 12,31). A Páscoa de Jesus significa o fim para "este mundo" e, desde então, ele está "no seu fim." Este fim pode se estender por centenas de séculos, mas isto não altera em nada a natureza dos tempos em que vivemos, que é "o último tempo." "O rosto deste mundo passa" (ICor 7,31).

Páscoa significa "passagem"; para os judeus a festa da Páscoa era a comemoração anual de toda sua história, enquanto salvação, e da salvação enquanto passagem da escravidão no Egito à liberdade, do exílio à Terra prometida. A Páscoa era também a prefiguração da derradeira passagem, que conduz ao Reino de Deus. Ele, o Cristo, é o cumprimento da Páscoa. Ele completou a derradeira passagem, a da morte para a vida, deste "mundo velho" ao mundo novo, ao tempo novo do Reino. Ele tornou possível para nós esta passagem. Vivendo "neste mundo," nós podemos já "não ser deste mundo"; quer dizer, estarmos livres da escravidão da morte e do pecado, participantes do "mundo que há de vir." Mas, é necessário para tanto cumprirmos nossa própria passagem, condenar o velho Adão em nós mesmos, revestir o Cristo na morte batismal e ter nossa verdadeira vida oculta em Deus com o Cristo, no "mundo que há de vir..."

A Páscoa não é, pois, mais uma comemoração, bonita e solene, de um acontecimento passado. É o próprio acontecimento manifestado, dado a nós, acontecimento sempre eficiente, que revela que o nosso mundo, nosso tempo e nossa vida estão no seu fim, e que anuncia o começo da vida nova. O papel dos três primeiros dias da semana santa é, precisamente, o de nos colocar diante do sentido último da Páscoa, de nos preparar para compreendê-la em toda sua amplidão.

Esta orientação escatológica, quer dizer, última, decisiva e final, é bem sublinhada pelo tropário comum a esses três dias:

«Eis que aparece o Esposo no meio da noite!
Feliz o cervo que Ele encontrar acordado,
infeliz o que Ele encontrar indolente.
Vigia, pois, ó minh'alma:
não te deixes vencer pelo sono!
À morte tu serias entregue,
para fora do Reino banida.
Mas, acorda e clama:
Santo, Santo, Santo és Tu, ó Deus!
pelas orações da Mãe de Deus, tem piedade de nós!»

Meia-noite é o instante em que o dia velho termina para dar lugar a um novo dia. Esta hora é assim para o cristão o símbolo do tempo em que vive. Por um lado, a Igreja está ainda neste mundo, compartilhando de suas fraquezas e tragédias. Por outro, seu ser verdadeiro não é deste mundo, pois ela é a Esposa de Cristo e sua missão é de anunciar e revelar a chegada do Reino e do novo Dia. Sua vida é um velar perpétuo e uma espera, uma vigília orientada para a aurora desse novo Dia. . . mas nós sabemos o quanto nosso apego ao "velho dia," ao mundo, com suas paixões e pecados, permanece ainda bastante tenaz. Nós sabemos o quanto ainda pertencemos profundamente a "este mundo." Nós vimos a luz, nós conhecemos o Cristo, nós ouvimos falar da paz e da alegria da vida nova nele, e, entretanto, o mundo nos mantém ainda em escravidão. Esta fraqueza, esta constante traição ao Cristo e esta incapacidade de dedicar a totalidade do nosso amor ao único objeto de amor verdadeiro, são magnificamente expressadas no exapostilário desses três dias:

«Eu contemplo tua câmara nupcial, ó Salvador meu!
Ela está toda enfeitada,
e eu não tenho as vestes para nela entrar.
Torna luminosa a roupagem da minha alma,
ó Tu que dás a luz, e salva-me!»

O mesmo tema é ainda mais desenvolvido nas leituras do Evangelho destes dias. Primeiro, é o texto inteiro dos quatro evangelhos (até Jo 13.31), lido nas Horas (Prima, Tércia, Sexta, Nona), que mostra que a cruz é o apogeu de toda a vida de Jesus e de seu mistério, a chave para verdadeiramente o compreender. Tudo, no Evangelho, conduz a esta última "hora de Jesus" e tudo deve ser visto sob sua luz. Em seguida, cada ofício possui seu próprio pericópio de evangelho.


A Segunda-Feira Santa


Nas matinas: Mt 21,18-43 — a parábola da figueira estéril, símbolo do mundo criado para dar frutos espirituais e relutante em sua resposta a Deus.

Na liturgia dos Pré-santifícados: Mateus, 24,3-35 — o grande discurso escatológico de Jesus, os sinais e o anúncio do Fim. "O céu e a terra passarão, mas minhas palavras não passarão."

A Terça-Feira Santa


Nas matinas: Mateus 22,15-23,39 — condenação do farisaísmo, quer dizer, da religião cega e hipócrita daqueles que pensam que são condutores de homens e a luz do mundo, mas que, de fato, "fecham o Reino dos céus aos homens."

Na liturgia dos Pré-santifícados: Mateus 24,36-26,2 — o Fim; as parábolas do Fim: as cinco virgens que têm óleo suficiente em suas lâmpadas, e as cinco néscias que não são admitidas no banquete de núpcias; a parábola dos dez talentos: "Estejai prontos, pois eis que o Filho do Homem virá à hora em que não o pensais." E finalmente, o Juízo Final.

A Quarta-Feira Santa


Nas matinas: Jo 12,17-50 — a rejeição do Cristo; o acirramento do conflito; o último aviso: "É agora o julgamento deste mundo. . . aquele que me rejeita e não recebe minhas palavras terá seu juiz: a palavra que anunciei, ela é que o julgará no último dia."

Na liturgia dos Pré-santifícados: Mateus 26,6-16 — a mulher que derrama o óleo precioso sobre Jesus, imagem do amor e do arrependimento que, sozinhos, nos unem ao Cristo.

Estas perícopes do evangelho são explicadas e comentadas na hinografia desses dias: os estiquérios (stykeroi), as triodes (cânones curtos de três odes cantados nas matinas) ao longo dos quais ecoa esta exortação: o fim e o julgamento estão próximos, preparemo-nos!

«Indo, Senhor, para Tua Paixão voluntária,
no caminho Tu dizias aos Teus apóstolos:
Eis que subimos a Jerusalém
e que o Filho do Homem será entregue,
segundo o que d'Ele está escrito.
Vamos, pois, nós também, acompanhemo-lo,
o espírito purificado;
sejamos crucificados com ele
e morramos Nele para as volúpias da vida
a fim de vivermos com ele e de escutá-lo dizer:
"Eu não subo mais a Jerusalém terrestre para sofrer,
mas subo para meu Pai e vosso Pai,
para meu Deus e vosso Deus,
e eu vos farei subir comigo
para a Jerusalém do alto, no Reino dos Céus».

(Segunda-feira nas Matinas)


«Ó, minh'alma, eis que o Mestre te confiou um talento.
Recebe este dom com temor;
Faze-o frutificar para aquele que to deu;
distribua-o aos pobres
e tu terás o Senhor como amigo.
Assim, quando Ele vier em Sua glória,
tu ficarás a Sua direita
e tu ouvirás a palavra bem-aventurada:
"Entra, servo meu, na alegria de teu Mestre"
"Em Tua grande misericórdia,
faz que eu seja digno, apesar do meu afastamento, oh, Salvador!»

(Terça-feira nas Matinas)


Durante todo o tempo de quaresma, lê-se nas vésperas dois livros do Antigo Testamento: o Gênesis e os Provérbios; no começo da Semana Santa, eles são substituídos pelo Êxodo e pelo Livro de Jó. O Livro do Êxodo é a história da libertação de Israel da escravidão no Egito, e de sua Páscoa; ele nos predispõe a alcançar o sentido do êxodo do Cristo rumo a seu Pai, do cumprimento Nele de toda a história da salvação. Jó, o homem da dor, é o ícone de Cristo do Antigo Testamento. Esta leitura anuncia o grande mistério dos sofrimentos do Cristo, de sua obediência e de seu sacrifício.

A estrutura litúrgica destes três dias é ainda aquela dos ofícios de quaresma: ela compreende a oração de Santo Efrém, o Sírio, e as metanóias que o acompanham (1), a leitura mais longa do salmodiário, a Liturgia dos Pré-Santificados e o canto litúrgico da quaresma. Nós estamos ainda no tempo do arrependimento, porque só o arrependimento pode nos fazer participar da Páscoa de nosso Senhor e nos abrir as portas do festim pascal.

Na grande e santa quarta-feira, durante a última Liturgia dos Pré-santificados, depois de ter alçado os santos Dons sobre o altar, o padre lê uma última vez a oração de Santo Efrém. Neste momento, a preparação chega a termo. O Senhor nos convida agora para a sua última Ceia.

«Senhor e mestre de minha vida
Afasta de mim o espírito de preguiça,
o espírito de dissipação
de domínio e de vã loquacidade
Concede a teu servo
o espírito da temperança
de humildade
de paciência e de caridade
Sim, Senhor e Rei,
Concede-me que veja as minhas faltas
e que não julgue a meu irmão
pois tu és bendito pelos séculos dos séculos. Amém».

(l) Esta oração, atribuída a Santo Efrém, o Sírio, é lida duas vezes ao final de cada ofício de quaresma, de segunda a sexta-feira: diz-se uma primeira vez fazendo uma metanóia depois de cada súplica; depois inclina-se doze vezes dizendo: "Ó Deus, purifica-me, pecador!"; por fim, repete-se toda a oração com uma última prosternação no final.

FONTE:
Alexandre Schmémann, Olivier Clément.
«O Mistério Pascal - Comentários Litúrgicos»


Extraído do site: ecclesia.com.br




Vida dos Santos





Santos Jasom e Sosípatro, apóstolos [dos 70] (†séc. I); 
e São Basílio, Bispo de Ostrog († séc. XVI)





Data de celebração: 29/04/2024

Tipo de festa: Fixa

Santo (a) do dia: 

Santos Jasom e Sosípatro, apóstolos [dos 70] (†séc. I); e São Basílio, Bispo de Ostrog († séc. XVI)

Biografia:

Jasom e Sosípatro eram discípulos do Apóstolo Paulo que os menciona em sua Epístola aos romanos dizendo: «Saúdam-vos Timóteo, meu cooperador, e Lúcio, Jasom e Sosípatro, meus parentes». (Rom 16,21). Jasom era de Tarso, na Cilicia, e foi nomeado bispo de sua cidade. Sosípatro era de Patros, na Arcadia, e foi nomeado bispo de Icônio. Depois de alguns anos a frente de suas dioceses, ambos tomaram a decisão de mudar-se para o Oriente, indo para a Ilha de Corfú, pregando o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo pela primeira vez ao povo daquele lugar. Por suas pregações salvaram muitas almas, mas também por causa delas e em nome de Cristo foram submetidos a muitos sofrimentos. Na antiga cidade de Corfú foram martirizados, e lá foi construída uma igreja em honra e memória destes santos.

Basílio nasceu em Popova, uma aldeia da Hercegovina, de pais simples e tementes a Deus. Desde sua juventude nutria profundo amor para com a Igreja de Deus e, atingindo a maturidade, entrou para o Monastério da Dormição (Assunção) da Santíssima Mãe de Deus em Trebinje, e lá recebeu a tonsura monástica. Como monge, sua fama rapidamente se espalhou por causa de sua vida ascética e rara genialidade. São Basílio impunha-se pesadas mortificações, intensificando gradativamente estes exercícios. Mais tarde, contra a sua vontade, foi eleito e consagrado bispo de Zahumlje e Skenderia. Mesmo como hierarca seguiu vivendo no monastério Tvrdosh e de lá, como bom pastor, fortaleceu o seu rebanho na fé ortodoxa, protegendo-os da crueldade dos turcos e das astúcias dos latinos. Quando Tvrdosh foi destruída pelos turcos, pressionado fortemente por seus inimigos ele se mudou para Ostrog, onde viveu uma vida de muita austeridade ascética, protegendo seu rebanho por sua fervorosa e incessante oração. Adormeceu pacificamente no Senhor no século XVI. Seu corpo mantém-se milagrosamente incorrupto até os dias atuais. Os Milagres no túmulo de São Basílio são inúmeros. Cristãos e muçulmanos encontram diante de suas relíquias, o alívio para as suas aflições e a cura das doenças mais graves e. Uma grande romaria de fiéis acorrem anualmente em peregrinação ao local por ocasião da Festa de Pentecostes.


Trad.: Pe. André Sperandio


Extraído do site: ecclesia.com.br



Hino do dia



Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)



Celebrações do dia


1. Santos Jason e Sosipatros são os apóstolos

2. São Corfu, a Testemunha

3. São João Batista Metropolitano de Tebas

4. Santos Eusébio, Zenão, Vitalios e Néon

5. Santos Sete Testemunhas Saturninos, Iakischolos, Faustianos, janeiro, Marsalios, Euphrasios e Maminos

6. Santos Cynthia e Atticus

7. São Cristóvão e Etíope

8. Santos Agapios e Sekoundinos, os Hieromartyrs, e com eles Tertula e Antonia, as Virgens, mártir anônimo depois de seus dois filhos

9. São Basílio, o Milagreiro da Sérvia

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)


Leituras do dia



Epístola - Mateus 21, 18-43

Evangelho - Mateus 24, 3-35

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)


Jejum

 

Rigoroso

Abster-se de carne, laticínios, ovos, azeite, peixe e vinho

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)



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