Vista Externa da Paróquia

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Vista Interna da Paróquia - 29/06/2025

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Festa dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo

PROGRAMAÇÃO MENSAL

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J U L H O / 2 0 2 5

Domingo, 4 de maio de 2025.

 




Χριστὸς Ἀνέστη!

Christos Anestis!







«Domingo das Santas Miróforas»

(3º Domingo da Páscoa - Modo 2)








Não era comum, naquele tempo, um sentenciado ganhar um sepulcro. Geralmente após a morte indigna de um condenado à cruz, o corpo era deixado pendurado à vista de todos, para que os abutres o devorassem, segundo as leis romanas. Mas pelas leis de Israel um sentenciado deveria ganhar, pelo menos, uma sepultura em uma cova comum. Também é imperioso lembrar que o dia seguinte sempre tinha seu início após o pôr do sol daquele mesmo dia, respeitando as tradições judaicas. A Páscoa Judaica aproximava-se, e não era nada agradável ver um judeu suspenso numa cruz em dia de Festa. Essas duas situações fizeram com que Jesus ganhasse um túmulo novo, graças à interferência e ao apelo de José de Arimatéia e Nicodemus (Jo 19,38).

Também era costume, após a morte de um judeu, ungir com óleos aromáticos diversas partes do corpo, numa tentativa de abrandar o cheiro da corrupção corporal trazidos pela morte. A este serviço estavam sempre incumbidas as miróforas (mulheres portadoras de aromas) e que tivessem um parentesco muito próximo para executar tais funções. São a elas que o Calendário Litúrgico Bizantino presta hoje homenagens, atribuindo-lhes orações e cantos próprios, neste 2º. Domingo depois da Páscoa, sem que haja algo correspondente na Liturgia Ocidental. Afinal, foi por meio delas que o anúncio da Ressurreição fez-se notícia e por isso ganham uma honrosa referência na Liturgia.

Também, repetidas vezes lembra a Liturgia do desvelo solícito das mulheres que saem de suas casas para terminar os rituais do sepultamento feito às pressas no dia anterior, conforme o Kondakion. Este desvelo faz destas mulheres as primeiras testemunhas da Ressurreição e, por isso mesmo, ganham os epítetos de “Apóstolas dos apóstolos”e “Mensageiras da Boa-nova”. Os quatro Evangelistas narram o episódio, mas, Marcos e Lucas fazem questão de nomeá-las: Maria Madalena, Salomé, Joana, Marta e Maria (irmãs de Lázaro) e Maria, mãe de Tiago (Mc 15,40 e Lc 24,10). Se aqueles aromas eram destinados Àquele que tinha morrido, já não tinham mais utilidade, pois do sepulcro vazio brotava o suave perfume da vida.




O Ano Litúrgico Bizantino



liturgia bizantina põe em destaque, sem que haja algo correspondente no Ocidente, a atuação das mulheres fiéis ao Senhor que, ao amanhecer do dia da Páscoa, foram ao sepulcro levando aromas preciosos para completar o ritual do sepultamento. Foi primeiramente a elas que os anjos anunciaram a ressurreição, incumbindo-as de levar a boa notícia aos apóstolos, tornando-se assim, como diz a liturgia, "as apóstolas dos apóstolos." Os quatro evangelistas falam delas e nesse domingo se lêem trechos de Marcos e de Lucas. Eis o texto do tropário principal, cuja primeira parte já foi cantada no Sábado santo.

«Às piedosas miróforas junto ao túmulo o anjo disse:
Os aromas convêm aos mortos!
Cristo, porém, é incorruptível.
Cantai antes: O Senhor ressuscitou,
dando ao mundo a grande misericórdia!»

Tropário (2º tom)


Os dois motivos da cuidadosa unção sepulcral e do alegre anúncio da Ressurreição reaparecem em muitos textos litúrgicos próprios desse domingo; estes, como sempre, aludem a dados escriturísticos e ao mesmo tempo transformam em oração os sentimentos das protagonistas e dos fiéis que as comemoram.

As miróforas, nesse dia, se associam outros dois personagens que testemunharam corajosamente o Crucificado: Nicodemos, o noturno interlocutor de Jesus, aquele que tinha pedido seu corpo a Pilatos:


«O nobre José (de Arimatéia) 
que, depois de ter descido da Cruz o corpo imaculado,
envolveu-o num branco sudário
e, com cuidado, o pôs num sepulcro novo».


Já nas Vésperas do sábado encontramos este texto:


«Ao amanhecer as miróforas,
tomando consigo os aromas, foram ao sepulcro do Senhor 
e notando coisas que não esperavam, 
pasmas ao ver a pedra removida, 
diziam uma à outra: 
Onde estão os lacres do túmulo? 
Onde estão os guardas que Pilatos enviou por precaução? 
Mas seus temores cessaram 
ao ver o anjo resplandecente dirigir-se a elas dizendo: 
Por que buscais em pranto 
Aquele que está vivo e vivifica o gênero humano? 
Cristo, nosso Deus onipotente, ressurgiu dos mortos 
e dá a todos nós a vida imortal, 
a iluminação e a grande misericórdia».

Várias vezes a liturgia lembra o desvelo solícito das mulheres saídas de casa às primeiras luzes do dia; sua generosidade em comprar os ungüentos e os melhores perfumes e a sua delicadeza em não ficar satisfeitas com o sepultamento apressado feito na tarde anterior. Um amor destemido era o delas, pelo qual não se renderam à idéia da pedra pesada, impossível de ser removida por elas, nem com as hostilidades de muitos judeus, dos quais haviam já ouvido os gritos blasfemos; amavam Jesus, que tinham servido em suas andanças apostólicas, permaneciam fiéis ao Mestre quando outros o haviam traído e lembravam-lhe a bondade, a misericórdia, a amizade demonstrada em muitas ocasiões.

Quando o anjo lhes anunciou a Ressurreição de Cristo, não hesitaram e, como diz o texto litúrgico, "correram para os apóstolos, mensageiras de alegria." O testemunho delas, como era de se prever, não foi plenamente aceito pelos onze, mas foi a ocasião de Pedro correr logo ao sepulcro para ver. Os dados dos quatro evangelistas estão fundidos na re-evocação feita pela liturgia, que lembra também as aparições de Cristo às mulheres e o convite a se dirigir para a Galiléia, onde tinham ocorrido os primeiros felizes encontros com Jesus.


«As santas mulheres derramaram óleos perfumados 
e lágrimas no teu sepulcro, 
e sua boca encheu-se de júbilo 
ao proclamar: o Senhor ressuscitou!»


É assim que nas Laudes se resumem os sentimentos e os gestos das miróforas, em honra das quais foi composto um cânon inteiro que será cantado nas Matinas dos seis dias sucessivos e todo domingo até o dia da Ascensão (cantado após o cânon pascal). Mas a memória das miróforas poderia dizer-se que é permanente na liturgia bizantina. Cada domingo se cantam hinos em que se repete o convite que o anjo lhes fez: "Não choreis, mas anunciai aos apóstolos a Ressurreição," ou então a pergunta: "Por que buscais entre os mortos aquele que vive?" Entre os tropários da Ressurreição, nos oito tons da música bizantina repetidos num ciclo contínuo o ano todo, existem referências explícitas às miróforas. Eis alguns exemplos:


«As santas mulheres, discípulas do Senhor,
receberam do anjo o alegre anúncio da ressurreição.
Repelindo as argúcias dos outros judeus,
disseram, cheias de altivez, aos apóstolos:
A morte foi vencida; Cristo ressuscitou,
irradiando sobre o mundo a sua grande misericórdia!»

Tropário do domingo (4º tom)


«Por tua cruz destruíste a morte.
Ao ladrão abriste o paraíso
e transformaste em regozijo as lágrimas das miróforas.
Ordenaste aos apóstolos, ó Cristo Deus,
que anunciassem a tua ressurreição,
derramando sobre o mundo a tua grande misericórdia».

Tropário do domingo (7º tom)


Os nomes das miróforas, que foram ao sepulcro de Jesus levando o myron (aromas perfumados), são lembrados pelos evangelistas de diversas maneiras. O Sinaxário, no texto explicativo das Matinas deste domingo, embora faça alusão a muitas mulheres, apresenta uma lista nominal de sete pessoas entre as quais estão Maria Madalena, Salomé, Joana, Marta e Maria, irmãs de Lázaro.

O Sinaxário e a nossa prece assim concluem: «Pelas orações das santas miróforas, ó Deus, tem piedade de nós!»


FONTE:
DONADEO, Madre Maria. O Ano Litúrgico Bizantino. São Paulo: Ed. Ave Maria, 1990.


Extraído do site: ecclesia.com.br





Vida dos Santos




Santa Pelágia de Tarso, virgem e mártir






Data de celebração: 04/05/2025

Tipo de festa: Fixa

Santo (a) do dia: 
Santa Pelágia de Tarso, virgem e mártir (c. † 287)

Biografia:

Santa Pelágia nasceu em Tarso (Ásia Menor). Seus pais eram pagãos e muito conhecidos. Destacava-se por sua rara beleza e por sua brilhante educação. O imperador Diocleciano (284-305) tinha intenção de casar Pelágia com seu futuro herdeiro, um filho adotivo. No entanto, Pelágia pretendia entregar sua vida totalmente a Deus e negou-se, por isso, a se casar com herdeiro do imperador. Decidiu então batizar-se e tinha intenção de converter sua mãe que, não concordando com a filha, decidiu entregá-la ao noivo rejeitado. O noivo sabendo que sua noiva não abandonaria sua fé em Cristo e que por causa disso, inevitavelmente, seria torturada como os demais cristãos, caiu em uma profunda tristeza e se suicidou. Tal fato enfureceu ainda mais sua mãe que decidiu então entregar sua filha ao imperador Diocleciano para ser julgada. O imperador, ao ver Pelágia, encantou-se com sua beleza e quis casar-se com ela. Pelágia, no entanto, recusou mais uma vez, justificando que seu único noivo era Jesus Cristo e por Ele estava disposta a morrer. Diocleciano ordenou que ela fosse então torturada e, depois de sofrer grandes tormentos, entregou seu espírito ao Senhor no ano de 287.


Trad.: Pe. Pavlos Tamanini


Extraído do site: ecclesia.com.br




Hino do dia




Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)



Celebrações do dia


1. Agia Pelagia

2. Santo Hilário, o Operador de Milagres

3. São Nikiforos abade do mosteiro de Midiki

4. São Nikiforos, você praticou no Monte Athos

5. Santo Atanásio, Bispo de Corinto

6. Santos Afrodite, Mistas, Macrobius, Valerian, Leontius, Antoninus, as Testemunhas de Jeová e suas co-testemunhas em Scyopolis (Síria)

7. Realocação de relíquias sagradas de São e Justo Lázaro e Maria Madalena de Mirra

8. Santa Mônica, mãe de Santo Agostinho

9. Encontro dos Santos Teotokos de "Palea" na Rússia

10. Santos Isaac, Clemente, Cirilo, Nikitas e Nikiforos da Rússia

11. São Nepotiano, o Velho


12. São Florianópolis, o Mártir

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)


Leituras do dia


.
Matinas - Lucas 24, 1-12

Epístola - Atos 6, 1-7

Evangelho - Marcos 15, 43-47; 16, 1-8

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos
)


Jejum

Livre

Permitido todos os alimentos.

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)

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