Vista Externa da Paróquia

Vista Externa da Paróquia

Vista Interna da Paróquia

Vista Interna da Paróquia

PROGRAMAÇÃO PAROQUIAL 2024

PROGRAMAÇÃO PAROQUIAL 2024
SEMANA SANTA E PÁSCOA

Domingo, 10 de março de 2024.

 




«Domingo do Juizo Final»

(ou da Abstinência da Carne)



(8° antes da Páscoa - Modo 3)



«A Quaresma e o Amor»

«Em verdade vos digo: 
tudo o que fizeste a um destes meus pequeninos a Mim o fizeste»


Neste Terceiro Domingo do Triódion, nossa Igreja comemora o Dia do Juízo, ou seja, a Segunda Vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo. Comemorar é fazer presente na Igreja o evento que se recorda. A leitura do Evangelho de hoje nos recorda o Dia do Juízo Final e põe ênfase na medida pela qual seremos julgados. Na maioria dos ícones do Juízo Final, vemos sobre a mesa uma balança que pesará nossas obras, junto à Bíblia Sagrada. Hoje a Igreja abre as Escrituras Sagradas para ler esta passagem do Último Juízo. E o que escutamos está claro: seremos julgados segundo a medida de nossa misericórdia, isto é, de nosso amor.

A palavra amor é, muitas vezes, manipulada ou mal entendida. A passagem bíblica destaca as palavras de Nosso Senhor Jesus quando diz: "Tudo quanto fizestes a um destes pequeninos..." A palavra amor, não tem um significado abstrato, mas de ação concreta. As palavras da Sagrada Escritura nos separam entre ovelhas e cabritos segundo nossas obras de amor. A medida é, pois, fazer ou não fazer as obras de amor.

É um erro comum limitar o amor ao afeto, tão somente, à emoção ou, muitas vezes até, a muito menos do que isso, à palavras e opiniões. Este último tipo de «amor» é muito comum nos dias atuais, está em todas as partes e é muito barato. A obra de amor, no entanto, está livre de tudo isto. Podemos até ter sentimentos de ódio para com alguma pessoa, porém, se agimos com ela com delicadeza e amor, acabamos por transformar nosso ódio. Por outro lado, podemos ter em nosso interior o mais delicado sentimento para com alguém, até sentir-nos emocionalmente dependentes desta pessoa e, ainda assim, não lhe oferecer nenhuma obra de amor.

Amor significa, sem dúvida alguma, ceder aos demais o primeiro lugar. O egoísmo é exatamente o contrário disto. É tomar para mim o primeiro lugar e pôr os demais para os últimos lugares. Que eu ame a alguém não quer dizer que eu tenha sentimentos especiais para com esta pessoa, mas que quero e desejo dar a ela o primeiro lugar, amá-la mais do que a mim mesmo e desejar o bem a ela antes mesmo que a mim. Esta é a verdadeira obra do amor , o critério pelo qual seremos classificados e separados.

Na passagem do Evangelho de hoje, tanto as ovelhas como os cabritos escutaram as mesmas palavras do Senhor e passaram pelas mesmas situações existenciais: pobreza, cárcere, fome, sede etc.. O raro é que ambos os grupos se dirigem a Deus com as mesmas palavras: «Oh, Senhor ...». O que distingue um grupo do outro, no entanto, é o que fizeram ou deixaram de fazer, se cuidaram ou não de seus irmãos. De fato, o Evangelho quer dizer com «amor» as «obras do amor», posto que não podemos amar a Deus se não servimos os irmãos, sobretudo os mais necessitados. Ofereça a Deus uma obra de amor! Deus, que está nos céus não necessita de nada! Manifestamos nosso amor verdadeiro na medida em que oferecemos nossas obras de amor por Ele. Deus acolhe nosso amor se nos colocamos à serviço daqueles que Ele ama e por quem morreu e ressuscitou, ou seja, os nossos irmãos. Por isso, disse São João, o Apóstolo e Evangelista: «Quem diz que ama a Deus e não ama (serve) o seu irmão é um mentiroso».

O que nos proíbe de fazer as obras do amor? Por que não podemos dar de comer ao faminto? Somos tão ambiciosos que, mesmo as sobras de alimentos que podiam matar a fome de um faminto, queremos conservar para nós mesmos? Por que não dar de beber ao que tem sede? Será que precisamos armazenar a água, quando podíamos compartilhar com quem dela necessita mais do que nós? Por que não podemos vestir ao que está desnudo e acolher ao que está desamparado? Acaso nossas preocupações são exclusivamente com o que nós mesmos vestimos e com o mundo da moda que nos escraviza, nos leva à vaidade e nos impede de pensar nos demais? Por que não visitamos os que estão prisioneiros? Será que pensamos que o amor a compaixão que sentimos por eles nos desincumbem de visitá-los? A nós nos bastam os cuidados mundanos de cada dia, a preocupação em atender nossos próprios interesses pessoais e, não tem lugar em nós o cuidar dos que necessitam de nosso amor? Por que?

São muitas as perguntas que o Evangelho de hoje nos põe e, a realidade da vida as repete constantemente. A resposta é sempre a mesma: vivemos para as obras de amor ou fechados em nós mesmos a fazer as obras do egoísmo?

Na obra «Cem Ditos Sobre o Amor» de São Máximo, o Confessor, seremos surpreendidos ao ver que ele define o amor como o estado de não-paixão. A paixão destrói o amor. As paixões são o amor-próprio, amor por si mesmo, a auto-satisfação dos interesses e desejos próprios etc. Tudo isto nos impede de fazer as obras do amor e nos encaminha para junto dos «cabritos».

A Quaresma vem com um apelo à abstinência, a abandonar nosso egoísmo, purificando o homem velho e transformando-o em Homem o Novo. É uma mudança de direção, é arrependimento.

Vemos assim como a Quaresma vai de mão com as obras de misericórdia, as quais se manifestam de diferentes formas. Foi instituída para que possamos aprender a amar; é instrumento que nutre em nós o sentimento de sacrifício e reconhecimento do direito do outro, acolhimento de sua existência no amor. O objetivo da Quaresma é nos fazer ver os demais com nossos próprios olhos, não ignorando sua maravilhosa presença; é o retorno ao paraíso real. O homem egoísta define o paraíso em base a seus interesses egoístas. A Quaresma, no entanto, nos leva a reconhecer que o serviço aos irmãos é a vida do verdadeiro paraíso.

Nesta Quaresma, deixemos para trás todos os nossos maus desejos, abstendo-nos dos interesses que nos levam à perdição e aprendendo as obras do amor, libertando-nos assim da tirania das paixões e dos desejos.

Que esta Quaresma nos conduza ao verdadeiro Amor e nos ensine as «obras do Amor»! Amém.



FONTE:

Sermões do Arcebispo Paulo Yazigi, 
Metropolita de Alepo (Síria)



Extraído do site: ecclesia.com.br




Vida dos Santos





São Codrato de Coríntio e companheiros







Data de celebração: 10/03/2024

Tipo de festa: Fixa

Santo (a) do dia: São Codrato de Coríntio e companheiros, mártires († 258)

Biografia:
Os pais de São Codratos eram cristãos gregos e viviam na cidade de Corinto. Ambos morreram quando o menino era ainda bem pequeno. Codratos nasceu no deserto, para onde sua mãe havia fugido para escapar da perseguição de Décio. Ali sua mãe morreu e Codratos cresceu sendo alimentado por uma cerva. As roupas que vestia, quando sua mãe ainda era viva, cresceram com ele. Codratos retornou mais tarde para a cidade e estudou medicina, atraindo muitos discípulos que viviam como anacoretas. Sob os imperadores Décio e Valeriano, e Jason, prefeito da Grécia, recebeu a ordem de executar os cruéis editos de perseguição aos cristãos. Codratos foi ao encontro de Jason que tentou antes persuadi-lo de seu dever de oferecer sacrifícios aos deuses para escapar às punições. Este servo de Deus, que participava da reunião com cinco de seus discípulos, respondeu que ele preferia a salvação eterna à vida temporal. Em vez de se defender, fez um resumo da Bíblia, desde a criação até a Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Jason reagiu com desdém rejeitando a idéia de que Deus pudesse ter-se feito homem e sofrido por nós. Depois de tentar convencer Codratos, percebendo então que nada parecia funcionar, ordenou que fosse açoitado. Em seguida, tentou convencer Cipriano, que era ainda um menino, dizendo que ele era muito jovem ainda, mas Codrato gritava exortando a seus companheiros a permanecerem firmes em sua fé cristã. Todos foram submetidos a terríveis torturas e, finalmente lançados às feras, mas estas não lhes fizeram mal algum. Então foram levados para fora da cidade e decapitados. Isto aconteceu no ano 258 dC. Os nomes dos outros mártires eram: Dionísio, Anecto, Paulo e Crescêncio..



Trad.: Pe. André


Extraído do site: ecclesia.com.br


Hino do dia




Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)



Celebrações do dia


1. Santos de Kedratos, Pentecostes, Paulo, Dionísio, Cipriano e Kriskis

2. Hosea Anastasia Patricia

3. São Marciano, a Testemunha

4. Santo Bem

5. São João da Geórgia

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)


Leituras do dia



Matinas - João 20, 1-10

Epístola - I Corintios 8, 8-13; 9, 1-2

Evangelho - Mateus 25, 31-46

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)


Jejum


Livre

Permitido todos os alimentos

Extraído do site: Ορθόδοξος Συναξαριστής (Livro Ortodoxo dos Santos)


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagens mais visitadas

Pesquisar este blog

Total de visualizações de página